Linguagem Jurídica
Por: Glenda Nogueira • 26/4/2016 • Abstract • 1.103 Palavras (5 Páginas) • 290 Visualizações
Esmac – Escola de Ensino Superior Madre Celeste
Matéria: Linguagem e Redação Jurídica
Profº.: Harley Doizane
Aluno (a): Glenda Raphaella de Sousa Nogueira Turma: DIR6N2
Ananindeua, 25 de setembro de 2015.
Atividade 1
- Resenha do texto: “A Linguagem Jurídica e a Comunicação entre o Advogado e seu Cliente na Atualidade”.
O referido artigo foi um trabalho de conclusão de curso apresentado pela autora Suzana M. Reolon como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, atingindo grau máximo. Atualmente Suzana, portadora da OAB/RS 82957, atua como advogada cível e trabalhista em Porto Alegre - RS.
O objetivo deste foi tratar do principal instrumento que o advogado vai usar para se comunicar, a linguagem. Desde o início da sua formação, deve dar atenção ao estudo da Língua Portuguesa, já que o Direito é a ciência da palavra, devendo dominá-la para que a comunicação seja mais efetiva entre os operadores do direito e mais acessível a todos.
Segundo Reolon é indispensável o uso de um vocabulário preciso, devendo o operador do direito, saber utilizar os três níveis de linguagem, que são os níveis culto, comum e popular, para que saiba expressar seu conhecimento, seja de forma verbal ou escrita. Na sua comunicação com o cliente é necessário que saiba transmitir todas as informações de forma eficaz, pois a linguagem técnica utilizada pelo advogado pode dificultar a comunicação. Para conseguir credibilidade perante seu cliente, o advogado deve prestar máxima atenção aos fatos narrados pelo mesmo e expressar-se de forma clara e concisa, dependendo disso o sucesso ou não da causa.
Entretanto para que o advogado exerça satisfatoriamente a sua profissão deve saber se comunicar de maneira correta e formal diante dos demais colegas da área, pois se um advogado não usar uma colocação adequada que condiz com o que ele está buscando, o juiz poderá interpretar o caso de outra forma. Existem muitas variações na língua portuguesa, por isso é preciso buscar o conhecimento teórico. Uma palavra pode mudar um contexto, tanto na escrita quanto na fala.
Conclui-se assim que, por ser a linguagem o principal instrumento de trabalho de qualquer operador do Direito, não se pode haver uma formação acadêmica deficiente para os estudantes do curso nesse aspecto, pois haverá deficiência na aplicação do direito também. Sendo assim, o uso correto da linguagem para esses profissionais é indispensável.
As ideias da autora são claras e coerentes. Ela é realista e objetiva ao falar da necessidade de um advogado utilizar uma linguagem simples no exercício de sua função, pois há uma grande necessidade na simplificação da linguagem jurídica. A obra destina-se aos alunos do curso de Direito, mas também é indicada para todos os profissionais da área.
Atividade 2
- Transposição do texto “A Moça Tecelã” para a linguagem na função referencial (objetiva).
A Moça Tecelã
Acordava ao alvorecer, como se soubesse que o Sol estava chegando. E logo sentava se ao tear.
Linha clara, para começar o dia. Delicado traço iluminado, que ela passava entre os fios estendidos enquanto o dia começava lá fora.
Depois lãs vivas e quentes eram tecidas por horas em longo tapete interminável.
Em dias quentes, a moça colocava na lançadeira grossos fios cinzentos de algodão mais felpudo. Com a escuridão das nuvens, escolhia um fio de prata, que em pontos longos rebordava sobre o tecido. Na janela uma leve chuva.
Mas, se durante muitos dias ventava e fazia frio, fazendo com que os pássaros ficassem longe, bastava a moça tecer com belos fios dourados, para que o Sol voltasse.
E tecendo a moça passava seus dias.
Nada lhe faltava. Pois do tear, tecia seu alimento e sua bebida. E à noite depois de escurecer, dormia tranquila.
Tecer era tudo o que fazia e o que queria fazer.
Mas após muito tecer, chegou um tempo em que sentiu-se sozinha, e pela primeira vez pensou em como seria bom ter um marido ao lado.
No mesmo dia, caprichosamente, começou a entremear no tapete as lãs e as cores que lhe dariam companhia. Aos poucos seu desejo foi aparecendo, um homem elegante. Assim que estava terminando de entremear o último fio da ponta dos sapatos, bateram à porta.
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