Matéria para teste
Por: LonelylriG.72 • 7/1/2016 • Abstract • 1.878 Palavras (8 Páginas) • 389 Visualizações
1º Teste de POR
Evolução do Português
Variação Histórica/Diacrónica
É o conjunto das alterações registradas numa língua ao longo da sua história.
Uma língua pode mudar pelas seguintes razões:
- Fatores externos: contacto com novas línguas devido à imigração, invasões, ...
- Fatores internos: como a tendência para a regularização de determinadas estruturas
A língua portuguesa regista três etapas históricas:
Português Antigo Português Clássico Português Contemporâneo
séc.XII-XV séc.XVI-XVIII a partir do séc.XIX
Do latim ao galego-português
O latim vulgar e a romanização
Os romanos
Séc.III- Os romanos conquistam a Península Ibérica.
↓
Os povos peninsulares adotam a língua dos invasores: o latim → latim vulgar (falado)
↓
Que se sobrepôs às línguas existentes (ex: celta (substrato))
Substrato, estrato e superstrato
Os povos germânicos
A partir so séc.V, a Península Ibérica foi invadida por povos germânicos – terminando assim o domínio romano, menos na língua. Deixaram vestígios linguísticos: como rico, Ricardo e mostrengo.
Os árabes
Em 711, os muçulmanos invadiram e ocuparam a Península Ibérica. Deixaram apenas alguns vestígios linguísticos: como alecrim, algarismo e Almada.
Substrato: é o termo que designa uma língua autóctone que, normalmente em situação de invasão, é substituída por outra, deixando aí, no entanto, vestígios linguísticos (fenómenos de substrato). Um dos substratos do português é o celta.
Superstrato: designa o conjunto dos vestígios linguísticos deixados pela língua de um povo invasor (ou essa mesma língua) no idioma de um determinado território. Para o português, podemos falar de superstratos germânico e árabe.
Estrato: é a língua que sobreviveu ao contacto com as línguas de substrato e ás línguas de superstrato. No caso do português, o estrato é o latim.
Português Antigo (século XII - século XV)
Entre os primeiros textos escritos estão a Notícia de Fiadores (1175), a Notícia de Torto e o Testamento de D.Afonso II (início do séc. XIII).
Destacam-se como particularidades linguísticas importantes deste período (nalguns casos já se registam transformações na fase final do português antigo):
- a existência de hiatos como consequência da queda de consoantes entre duas vogais
- terminação em -udo dos particípios dos verbos da 2º conjugação
- o aparecimento do infinitivo pessoal
Para Reter...
- As alterações registadas por uma língua ao longo da História correspondem a variação diacrónica.
- A língua é um sistema aberto.
- Podemos dividir a história da língua portuguesa em três etapas: português antigo, português clássico e português contemporâneo.
- O celta foi absorvido pelo latim, trazido pelos romanos.
- Os germânicos e os árabes deixaram vestígios linguísticos na Península Ibérica.
- Na história da língua portuguesa, os primeiros textos escritos conhecidos datam do século XII.
- Um exemplo de substrato é o celta.
- Um exemplo de superstrato é o germânico.
- Um exemplo de estrato é o latim.
Funções Sintáticas
Ao nível da frase
Sujeito
- simples
- composto
- nulo
- subentendido
- indeterminado
- expletivo
Predicado
Modificador da frase: modifica toda a frase e não apenas o verbo, pode apresentar a forma de grupo adverbial ou de grupo preposicional.
Vocativo
Internas ao grupo verbal
Complemento direto
Complemento indireto
Complemento oblíquo
Complemento agente da passiva
Predicativo do sujeito: função desempenhada pelo constituinte que ocorre em frases com verbos copulativos que predica algo acerca do sujeito. O predicativo do sujeito pode ser um grupo nominal, adjetival, preposicional ou adverbial.
Ser, estar, continuar, ficar, parecer, permanecer, tornar-se, revelar-se, ...
Predicativo do compemento direto: função sintática desempenhada pelo constituinte selecionado por um verbo transitivo-predicativo que predica algo acerca do complemento direto. Pode ser um grupo nominal, adjetivo ou preposicional. Ex: O diretor acha a situação insuportável.
Achar, considerar, tratar, julgar, chamar, eleger, nomear, ...
Modificador do grupo verbal: função sintática desempenhada não selecionado pelo verbo. O modificador do grupo verbal pode assumir a forma do grupo preposicional, adverbial ou oração. Ex: Vou sair agora.
Internas ao grupo nominal
Complemento do nome: complemento selecionado por um nome. Este pode ser um grupo preposicional ou menos frequentemente, um grupo adjetival. Os complementos do nome são de preenchimento opcional. Ex: Todos ficamos sensibilizados com os pedidos de ajuda.
Modificador do nome
- Restritivo: função sintática de um constituinte que limita ou restringe a referência do nome que modifica. Como modificadores restritivos podem funcionar grupos adjetivais; preposicionais ou orações subordinadas adjetivas relativas restritivas. Ex: Aquela casa imponente é do governador.
- Apositivo: função sintática de um constituinte que não restringe a referência do nome que modifica. Como modificadores apositivos funcionam tipicamente, grupos nominais ou orações subordinadas adjetivas relativas explicativas. Na escrita este modificadores são separados dos nomes a que se referem por vírgulas. Ex: A música, oficina dos sonhos, transporta-nos para longe.
Classe de Palavras
Nome Preposição
Verbo Conjunção
Adjetivo Quantificador
Advérbio Interjeição
Pronome
Determinante
Cantigas
Paralelismo
Consiste na repetição de palavras, versos inteiros, construções ou conceito. Para evitar a monotomia, os trovadoes recorriam à variação. Repetindo a primeira parte do verbo ou mesmo o verso inteiro (paralelismo literal e estrutural), o poeta podia obter a variação mediante três processos: a) substituição da palavra rimante por um sinónimo; b) transposição das palavras; c) repetição do conceito mediante a negação do conceito oposto. O primeiro recurso foi o mais utilizado.
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