NÃO HÁ PLANETA B
Por: AthenaZappa • 22/4/2021 • Trabalho acadêmico • 735 Palavras (3 Páginas) • 133 Visualizações
NÃO HÁ PLANETA B
Em 2016, o então Secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon disse: “Não existe um plano B, porque não existe um planeta B”.
Três anos depois e sob o mesmo mote, em nome do futuro, estudantes, manifestam-se a nível mundial. É interessante este tipo de manifestação não só pelo tema em si, que é efetivamente fulcral para o planeta Terra, como ainda, vem provar que objetivamente, somos uma aldeia global. Não menos importante é o facto da união e concórdia entre desconhecidos que se reúnem a lutar, pacificamente, por uma única causa. É impressionante o facto de os alunos utilizarem o que têm de valor como arma de arremesso, a sua obrigação escolar, a sua assiduidade, utilizarem a educação e fazerem jus à mesma, dando eles uma lição ao Mundo. Este é um rise-up estudantil organizado.
Mais de 123 países aderiram a esta greve/manifesto com o objetivo de fazer pressão sobre os responsáveis políticos para reduzir a emissão de gases com efeito de estufa, como prevê o Acordo de Paris e exigirem decisões concretas e emergentes para evitar uma catástrofe climática a curto prazo.
Greta Thunberg – estudante/ativista sueca que deu início a estas manifestações contra a poluição do planeta.
Considerando o discurso da estudante sueca Greta Thunberg e a notícia em estudo, depreende-se que é latente a preocupação dos jovens estudantes. A sociedade tem concentrado os seus objetivos no crescimento económico, onde impera o consumismo desenfreado, o consumo de água irresponsável, a desflorestação, a subida das águas dos oceanos, a produção desregulada de CO2, tudo isto, abdicando o Homem de cuidar de forma sustentável o ambiente. Há medida que vamos fazendo escolhas, comprometemos o futuro e não estamos preocupados tão pouco na redução da pegada ecológica. Voltando às citações da “pequena” Greta: “...Na escola fazemos mais do que os políticos.” Este é o cerne da questão. A educação.
A educação para o desenvolvimento sustentável tem por objetivo prover o cidadão da hipótese de adquirir habilidades, aprendizagens, conhecimentos e competências para um futuro sustentável nos diferentes âmbitos, quer sejam eles sociais, económicos ou ambientais. Desta feita, a educação é um bem comum e universal, pois é através dela que se regula e orienta a sociedade para o desenvolvimento sustentável, criando impactos e contribuindo fortemente para a erradicação de comportamentos destrutivos da própria sociedade. O crescimento mundial acelerado e desregulado trouxe imensos prejuízos e riscos desmesurados que se não forem controlados e transformados causarão a destruição do planeta a curto prazo. É indispensável avançar e tomar medidas para a redução da poluição. E a solução está na educação. A educação é fundamental, com enorme importância na formação do indivíduo, desde o berço. No Relatório Delors et al. (1996) estão incluídos os quatro (4) pilares da educação. Assim: - aprender a conhecer- para criar bases de suporte ao conhecimento privilegiado e adequado para o que é necessário realizar; - aprender a fazer – cria a capacidade adequada e eficaz para saber executar; - aprender a conviver – cria laços de conhecimento, de convívio e de confraternização e respeito em prol de um objetivo comum; - aprender
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