O Que é Trabalho
Artigo: O Que é Trabalho. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 5/9/2013 • 1.182 Palavras (5 Páginas) • 192 Visualizações
FACULDADE ALVAREZ DE AZEVEDO
UNIDADE SÃO PAULO
REDES DE COMPUTADORES
FUNDAMENTOS DE GESTÃO ORGANIZACIONAL
O QUE É TRABALHO
WANDERLEY G. BAPTISTA
SÃO PAULO, AGOSTO DE 2012
AUTOR: SUZANAALBARNOZ
CIDADE: SÃO PAULO
EDITORA: BRASILIENSE
ANO: 2002
Cidadã de Santana do Livramento, Rio Grande do Sul, na fronteira do Brasil com o
Uruguai, Suzana Guerra Albornoz, hoje reside em Porto Alegre e leciona na Universidade
de Santa Cruz do Sul - UNISC, tendo sido por alguns anos professora na Universidade
Federal de Rio Grande - FURG. Graduada em Ciências Sociais pela PUCRS, mestre em
Filosofia pela UFRGS, doutora em Filosofia pela UFMG, Belo Horizonte, estudou também
na EHESS, em Paris, Além deste livro, entre outros, publicou: Por uma educação
libertadora (1976); Maria Wilker (1983); Ética e utopia. Ensaio sobre Ernst Bloch (1985); O
exemplo de Antígona (1999); Violência ou não-violência (2000); e As mulheres e a
mudança nos costumes (2008).
O QUE A PALAVRA TRABALHO SIGNIFICA
A definição da palavra trabalho é de certa forma complicada de se explicar, porém
nós a compreendemos ou melhor nós sentimos dia a dia o verdadeiro sentido dela. A
palavra "trabalho" mostra que o simples ato de pensar gera trabalho e que o agir ou o ato
do mesmo com ou seríi remuneração seja ele por instinto ou ação imaginada ou idealizada
tem o significando de "trabalho" . Palavra esta que tem suas muitas formas de pronúncia
em outras línguas, porém o sentido é único "pensar para existir, instintos para viver, logo
trabalho para sobreviver".
O QUE O TRABALHO TEM SIDO
O trabalho ao longo do tempo tem se modificado ou melhor tem se adequado as
situações e gerações, porque não dizer a séculos ou eras do tempo em que vivíamos não
em tribos, mas em grupos. O homem em algum tempo descobriu que se trabalha-se com
outro homem teria mais chances de caçar, pescar e de se defenter contra inimigos, depois
acretida-se que em tribos como as que existem hoje, que ainda não tiveram influencia do
homem branco ou de outra cultura, vivem bem se considerarmos que eles apenas
caçavam, pescavam e daçavarn em comemoração a comida que conseguiram. Já na Era do
aço em que matar e conquistar era o único objetivo de expandir territórios e poder, o que
em algum momento entre esta Era e anterior a ela, alguém descobriu que seria bem mais
práticc íbrir mcrsdia cm uma região c caçar c plantar ( o plantio segundo a autora deve-se
ao fato de alguns membros das tribos em alguma época, terem se recusado a mudar de
região por perceberem que se plantassem algumas semente na terra, em algum momento
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Talvez daí começou o fato de expandir a terra para produzir mais e assim ter que contratar
CHI ar>4 escravizar para. plantar e produzir mais. E com o tempo o homem foi se tornando
\/ escravo ou dependente ao trabainn corno hoje} a valorização oo rríí.hfiiho c sós
especificação, faz com que seja por meios da guerra, ganância, poder, o homem acredita
aue sua felicidade, reüzaeões í^'!.?.;flr-> uy^fl^s m= f '-ívr-^vO, sem crue p^psx-b?
O QUE O TRABALHO ESTÁ SENDO
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íísífts do séctíio XX deixa ssia marca em países em desenvolvimento que até hoje
não conseguiram se erguer devido a essa cultura de que somo operários para dar conforto
a eles a custo baixo. No entanto todos nós sofremos, com o crescimento desgovernado de
habitantes nas grandes cidades do mundo, enquanto que no campo diminue a mão de
obra devido a industralização dos grandes centros, atraindo cada vez mais pessoas a
procura de oportunidade de trabalho. Só que como tudo tem um preço a pagar, esta
densidade demográfica nos grandes centros urbanos industrializados, fez com que as
pessoas pensassem menos em família e mais em trabalho e dinheiro, acarretando assim
mais pessoas morrendo e menos nascendo, levando alguns Governos a adotar medidas
para estumular a natalidade.
O homem se vendeu a isto tudo, status, poder, trabalho e uma falsa satisfação no
que faz, lares desfeitos, famílias desencontradas e falsos prazeres.
DO QUE SE TEM PENSADO SOBRE O TRABALHO
Os gregos vendiam que melhor produziam com suas mãos, vozes ou instrumentos,
eram artesãos, filósofos, agricultores eles tinham um cultura e forma de verem o trabalho
como algo divino. Já os Católicos pregavam que o trabalho era uma punição, uma tarefa
penosa e humilhante, enquanto que outros reliosos rebeldes ou contrários o trabalho é a
vontade Divina, é a base e a chave da vida e, com eles veio o espírito do capitalismo, hoje
em dia chamamos como economia capitalista. E com todas estas passagens o homen
deixou de ser animal teórico para ser sujeito ativo, não pensando na renda mas sim ter
uma relação de realização com o trabalho. Para alguns filósofos o homem e o trabalho
• estão interagindo e se transformando, o homem buscando o reconhecimento e
aprendendo que trabalho e prazer não precisam ficar separados, o trabalho é necessário e
a liberdade de ser conquistada. Segundo o filósofo alemão Marcus o trabalho é alienante.
O QUE O TRABALHO NÃO É
Trabalho e emprego se confundem na cabeça de muitas pessoas, se é remunerado é
emprego, se é autônomo é trabalho que também é remunerado, porém sem carteira
assinada, sem sindicato, etc.... Para o economista brasileiro Paul Singer trabalho é tudo
que se cria e dá valor, que dê lucro, produção, portanto o prestador de serviço não é
produtivo. É difícil distinguir este tipo de conceito porque artistas, professores, médicos
não produzem, porém, pelo fato do médico salvar vidas, mas para Marx o médico era
^J considerado produtivo porque tinha seu referia-se a vida. Mas e o da dona de casa que
lava, cozinha, passa roupas e cuida das criança que um dia serão os adultos de amanhã,
mão de obra que a mulher cuida, zela, ama e que não é remunerada por isso, é uma junção
de emprego, trabalho e serviço sem ser remunerada.
O QUE O TRABALHO NÃO É, MAS AINDA PODE SER
Poder ser dominado pelo homem, e este equilibrar as forças do trabalho com os
operários, ter com o trabalho um amor inconcional (amor de mãe), poder ter prazer no
que faz, sentir que o trabalho cresce com você, montando passo-a-passo uma sociedade
^ verdaderamente Socialista, onde quem domina são os operários e que todos estão a
serviço deste e de todos como um igual, separados sim com ofícios diferentes, uns
gerenciando, outros observando e analisando para o bem comum.
CONCLUSÃO DO AUTOR
Você pode completar o primeiro capítulo deste pequeno livro buscando a visão de Joan
Robinson sobre a evolução econômica, principalmente no livro Liberdade e Necessidade,
Rio de Janeiro, Zahar, 1971. Para completar a reflexão sobre o trabalho no mundo
contemporâneo, pode conferir pessoalmente: de Hannah Areridt, A condiçlo Humana, São
Paulo, Forense/USP, 1981; de Wríght Mills, A Nova Classe Mddia, Rio de Janeiro, Zahar,
1976; de Erich Fromm, O Conceito Marxista do Homem, Rio de Janeiro, Zahar, 1979; de
Karl Marx, pelo menos o capítulo V do livro i de O Capital, Rio de Janeiro, Civilização,
1980; e de Herbert Marcuse, A Ideologia da Sociedade Industrial, Rio de Janeiro Zahar,
1969. Sobre a história das idéias e preconceitos que têm cercado o trabalho em nossa
cultura, você pode encontrar minhas fontes e outros esclarecimentos em Mito e
Pensamento Entre os Gregos, de Jean-Pierre Vernant, São Paulo, Dl F E L/USP, 1973; em
Filosofia da Prdxis, de Adolfo Sánchez Wzques, Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1977; e A Ética
Protestante e o Espírito do Capitalismo, de Max
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