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O Trabalho de Fonética

Por:   •  8/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.024 Palavras (5 Páginas)  •  629 Visualizações

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Faculdade Anhanguera - Unidade Valparaíso - GO

Atividades Práticas Supervisionadas.

Fonética e Fonologia.

Valparaiso 05 de junho de 2014.

FACULDADE ANHANGUERA - Unidade: Valparaiso - GO

Curso: Letras

Semestre: 3

Disciplina: Fonética e Fonologia.

Docente: Fábio Pereira Couto.

Discentes:

Aisla da Conceição Vieira da Silva.        RA: 6453333384.

Áurea Cristina Chagas dos Santos.         RA: 7529603717.

Lidiane Costa do Nascimento.                RA: 6277243609.

Mariana de Jesus da Silva.                      RA: 6653369338.

ETAPA 3

Passo 1:

Redigir uma reflexão, em forma de um texto dissertativo-argumentativo sobre fonemas 3 alofone, que relacione:

  • Identificação da cadeia sonora, por meio dos pares mínimos;
  • A diferença de fone e fonema, e
  • A importância desse entendimento para as questões linguísticas, na língua portuguesa.

Fonemas e Alofones

  A principal característica para identificação de fonemas é a busca de palavras que tenham significados diferentes, porém, a cadeia sonora seja idêntica. Como no exemplo das palavras pato e bato são p e b caracterizados como unidades fonéticas distintas e são chamadas de fonemas, nas duas palavras a um par mínimo.

  Quando não são encontrados pares mínimos em um grupo de som de uma determinada língua, podemos caracterizar os dois segmentos em questão como fonemas distintos pelo contraste em ambiente análogo. Podemos ver exemplos em [s] e [z] em início de palavras se não encontramos um par mínimo podemos continuar a analise buscando pares semelhantes que caracterize a oposição entre [s] e [z].

Exemplo: sumir/ zunir as palavras além de ter uma diferença segmental vemos diferença precedendo vogal tônica.

  O fonema é qualquer som capas de estabelecer distinção de significado entra palavras de uma língua, o fonema não pode se confundido com letra, pois, o fonema é o som em si mesmo e a letra é a representação gráfica.

  É normal que o mesmo fonema seja representado por diferentes letras como o fonema /z/ que no português pode ser representado pela letra “s” também acontece de uma mesma letra representar mais de um fonema, como a letra “x” por exemplo no português pode ter som de /z/ e /s/.

Ex: casa, exame, enxame.

  Os alofones são realizações fonéticas de um mesmo fonema, variações condicionadas por fatores textuais. Pode se dizer que os alofones são variações fônicas. Há alofones que são foneticamente distintos e outros foneticamente não distintos.

Ex: O fonema /t/ assume o alofone / tʃ/ em algumas rerioes do país de modo que:

Tia= /t/ /i/ /a/ = /tʃ/ /i/ /a/.

  Já o fonema /d/ assume o alofone /dʒ/ também em decorrencia de variações linguisticas.

Dia: /d/ /i/ /a/ = /dʒ/ /i/ /a/.

  • Fone: Unidade sonora atestada na produção da fala, precedendo qualquer analise. Os fones são os segmentos vocalicos e consonatais encontrados na transcrição fonetica.
  • Fonema: Unidade sonora que distingue funcionalmente das outras unidades da lingua.
  • Metodo de identificação de um fonema: Par minimo ou analogo.
  • Par minimo: par perfeito com todos os segmentos iguais.
  • Par analogo: Os segmentos não são iguais apenas semelhantes.

  É importante o entendimento sobre fonemas e alofones para saber identificalas e distingui-las:

  Som que estejam em oposição, como [F] e [V] em faca e vaca são caracterizados como unidades foneticas distintas e são denominadas fonemas.

  A alofonia constitui a variante fonetica de um fonema onde uma das variantes acorre, a outra não ocorrerá.

Passo 2:

O poema a seguir é um cordel que contempla o falar do nordestino:

Saudação ao Juazeiro do Norte

Autor: Patativa do Assaré

Mesmo sem eu ter estudo

Sem ter do colégio o bafejo,

Juazeiro eu te saúdo

Com meu verso sertanejo

Cidade de grande sorte,

De Juazeiro do Norte

Tens a denominação,

Mas teu nome verdadeiro

Será sempre Juazeiro

Do Padre Cicero Romão.

O Padre Cicero Romão

Que, vocação celeste,

Foi, com direito e razão,

O apóstolo do Nordeste.

Foi ele o teu protetor

Trabalhou com grande amor,

Lutando sempre de pé

Quando vigário daqui

Ele semeou em ti

A sementeira da fé.

E milagre estupendo

A sementeira nasceu.

Foi crescendo, foi crescendo,

Muito ao longe se estendeu

Com a virtude regada

Foi mais tarde transformada

Em arvore frondosa e rica.

E com a luz medianeira

Inda hoje a sementeira

Cresce, flora e frutifica.

Juazeiro, juazeiro

Jamais a adversidade

Extinguirá o luzeiro

De tua comunidade.

Morreu o teu protetor,

Porem a crença no amor

Vive e cada coração

E é com razão que me expresso

Tu deves o teu progresso

Ao Padre Cicero Romão.

Aquele ministro amado

Que tanto favor nos fez,

Conselheiro consagrado

E o doutor do camponês,

Contradizer não podemos

E jamais descobriremos

O prodígio que ele tinha.

Segundo a popular crença,

Curava qualquer doença,

Com malva branca e jarrinha.

Juazeiro, Juazeiro,

Tua vida e tua historia

...

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