O processo de alfabetização
Seminário: O processo de alfabetização. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: nayarastefanie • 5/5/2014 • Seminário • 378 Palavras (2 Páginas) • 213 Visualizações
O processo de alfabetização demanda tempo e esforço, que depende do desenvolvimento cognitivo e emocional de cada aluno, neste processo a criança formula por si mesma algumas normas ou regras sobre o sistema da escrita, ao mesmo tempo em que também constrói um código de sinais. Quanto maior for a interação com os modelos convencionais da escrita, maior será também a influência desses modelos em seu processo de construção do conhecimento. Ao imitar e ao recriar os modelos de textos, com os quais vai interagindo, a criança incorpora novas experiências e descobertas a seus conceitos iniciais.
Aos alfabetizadores, é preciso muito estudo para poder ensinar a aprender, aprendendo também com a prática pedagógica diária. Neste estudo de revisão bibliográfica são abordados os principais preceitos das autoras Emília Ferreiro e Ana Teberosky sobre a alfabetização, a relação entre alfabetização e condição social das famílias e ainda um panorama geral da história da alfabetização no Brasil, com base em dados estatísticos que apresentam informações relevantes aos educadores.
Emilia Ferreiro e Ana Teberosky se tornaram uma espécie de referência para o ensino brasileiro e seus nomes passaram a ser ligado ao construtivismo, campo de estudo inaugurado pelas descobertas a que chegou o biólogo suíço Jean Piaget (1896-1980) na investigação dos processos de aquisição e elaboração de conhecimento pela criança - ou seja, de que modo ela aprende. As pesquisas destas estudiosas concentram o foco nos mecanismos cognitivos relacionados à leitura e à escrita. As autoras desvendaram os mecanismos pelos quais as crianças aprendem a ler e escrever, o que levou os educadores a rever radicalmente seus métodos.
Como principais resultados podem-se citar as conseqüências positivas desse processo de alfabetização para a formação de leitores conscientes, apresentando dados relevantes que podem favorecer professores alfabetizadores na preparação de suas aulas, tendo uma visão mais completa acerca dos métodos e características de cada fase da criança durante este longo processo.
Tanto as descobertas de Piaget como as de Emília Ferrero levam á conclusão de que as crianças têm um papel ativo no aprendizado. Elas constroem o próprio conhecimento, daí a palavra construtivismo. Uma das principais implicações dessa conclusão para a prática escolar é transferir o foco da escola e da alfabetização em particular, do conteúdo ensinado para o sujeito que aprende, ou seja, para o aluno.
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