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OBSERVAÇÃO E ANÁLISE SOCIOLÓGICA SOBRE OS ASPECTOS CULTURAIS EXISTENTES NA COMUNIDADE LOCAL

Por:   •  4/12/2019  •  Trabalho acadêmico  •  615 Palavras (3 Páginas)  •  281 Visualizações

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LICENCIATURA EM LETRAS NA RESPECTIVA LINGUA PORTUGUESA

ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

OBSERVAÇÃO E ANÁLISE SOCIOLÓGICA SOBRE OS ASPECTOS CULTURAIS EXISTENTES NA COMUNIDADE LOCAL

ACADÊMICO – VIVIANE GOMES PEREIRA (201908409878)

04 DE DEZEMBRO DE 2019

SALVADOR - BA

OBJETIVOS:

Este relatório tem como objetivo mostrar a influência cultural baiana como resultado de uma fusão entre vários povos ao longo de sua história, criando, assim, uma vastidão cultural, que se manifesta em todos ambientes e pessoas, dentro e fora dos ambientes educacionais formais

INTRODUÇÃO TEÓRICA:

Segundo o professor Luiz Antônio Guerra, mestre em Filosofia na UnB, “o principal objetivo da Antropologia é estudar o ser humano como ser cultural e fazedor de cultura”. A partir dessa compreensão, dá para se ter ideia da proporção da diversidade cultural de um lugar onde se desenvolveram tantas pessoas, provenientes de lugares tão distintos?

A Bahia tem características bem particulares, resultado de uma miscigenação entre índios nativos, colonizadores portugueses e negros escravos. Nessa imensidão cultural, pode-se facilmente notar as suas manifestações culturais na culinária, que é fortemente influenciada por pratos, temperos e ingredientes provenientes da África, do Candomblé e ou dos tabuleiros das baianas, como os famosos acarajés, cocada e bolinho de estudante; moquecas de peixe com dendê, vatapá e quiabo também têm um lugar bastante especial nos dias das festas religiosas.

Na música, especialmente Salvador, também tem seus expoentes. Das raízes negras, herdou vários instrumentos como tambores, atabaques, berimbau e outros instrumentos africanos. Pode-se notar uma mistura colossal, indo do axé ao MPB e do tropicalismo ao rock, tudo isso dentro de um mesmo ambiente, em uma mesma sociedade.

Não poderia deixar de citar as festas, como o Carnaval, as festas juninas, com suas comidas típicas e suas danças; as festas de largo e festas religiosas, tais como Iemanjá e Senhor do Bonfim. E como deixar de lembrar da forma singular de falar, a qual foi chamada de “baianês”?

Como seres humanos, nós apreendemos a cultura local através da socialização e de forma muito discreta, na maioria das vezes. Não apenas dentro da sala de aula, mas em todos os ambientes e momentos da vida. Chamamos isso de educação difusa.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:

Através do aprendizado em aulas e pesquisas feitas em fontes citadas na bibliografia, podemos notar que a “multiculturalidade” marcante dos Latinos Americanos, e consequentemente da Bahia, deveria contribuir para um convívio mais democrático e respeitoso entre as diferentes culturas ali existentes, mas nem sempre isso tem ocorrido de forma tão satisfatória ainda.

A cultura escolar, segundo a professora Flávia Abade, do curso de Antropologia da Estácio, afirma que ainda se apresenta como “engessada”. Ou seja, reproduz o discurso que não representa todas os segmentos da sociedade.

Observamos que há diferença entre a cultura das ruas, das músicas e da arte em geral, ensinada na vida cotidiana do povo baiano, principalmente a do povo afro descendente, e a presenciada nos projetos curriculares.  

CONCLUSÃO:

Por isso, convém ressaltar que há necessidade de desenvolvimento de projetos que possam expressar a realidade desses grupos étnicos, que sofreram, e ainda sofrem, preconceitos e, consequentemente, “aparteids” socioculturais e passaram por processos de “guetificação” ao longo da história.

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