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OS DIFERENTES GENEROS LITERÁRIOS

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Por:   •  14/6/2014  •  4.029 Palavras (17 Páginas)  •  306 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Neste trabalho apresentamos a construção de uma critica literária para cada texto disponibilizado na ATPS. Também apresentamos as diferentes classificações literárias e suas subjetividades.

Notasse que o primeiro texto apresentado é uma noticia e jornal comparada a um poema que apresenta o titulo de “poema tirado de uma noticia de jornal”. A diferença entre os dois textos é notável e a forma de linguagem empregada em cada um dos textos é o que caracteriza cada gênero.

Este trabalho também apresenta outros tipos de gêneros como drama, comedia e outros cada um foi exposto aqui e analisado com base no que foi dito e apresentado no PLT Teoria da literatura da autora Laura da Silveira Paula, nas vídeo-aulas e nos materiais descritos nas referencias deste trabalho.

Análise dos Textos Propostos na ATPS

Texto 1

EXTO: HOMEM MORRE AFOGADO EM LAGOA

MANOEL, F. Homem morre afogado em lagoa. Correio da Manhã. Portugal, 2006.Disponível em: <http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultimahora/homem-morre-afogado-em-lagoa>. Acesso em: 19 set. 2012.

Texto 2

POEMA TIRADO DE UMA NOTÍCIA DE JORNAL

BANDEIRA, Manuel. Poema tirado de uma notícia de jornal. In: Estrela da vidainteira. Rio de Janeiro: Record; São Paulo: Altaya, 1998. p. 136.

ANALISE

Ao analisarmos os dois textos apresentados, podemos verificar que no primeiro é empregada a linguagem “transparente”, por ser um texto jornalístico onde se é apresentando um discurso informativo sobre um fato, onde existe a preocupação com o tipo de pessoa a quem será transmitida a mensagem, no caso aos leitores do citado jornal, fazendo-se entender de forma clara.

Já no segundo texto, percebe-se a linguagem “opaca”, onde são omitidos detalhes do ocorrido, o que o torna de difícil entendimento, onde o fato em si é redimensionado quando retém a atenção para si, antes de conduzi-la para o objeto retratado.

O primeiro texto tem compromisso com a realidade factível porque revela com detalhes o acontecimento de acordo com a realidade, como de fato ocorreu, enquanto que no segundo texto podemos observar que a preocupação na narrativa foi basicamente com o enredo e a estética, não tendo preocupação com a realidade dos fatos.

Texto 3

NUDA PUELLA

DELFINO, Luís. Algas e Musgos, 1927. Adaptado de: MARQUES, Pedro. Antologia da Poesia Parnasiana Brasileira. São Paulo: Lazuli Editora; Companhia Editora Nacional,2007.

ANALISE

O poema acima é escrito na forma lírica “Soneto” por apresentar uma composição poética de quatorze versos, sendo que as duas primeiras estrofes com quatro versos (quartetos) e as duas últimas com três (tercetos). Vale observar que essa forma perpetua-se até os nossos dias.

Quanto ao esquema de rimas, na primeira estrofe, elas são classificadas de “misturadas”, pois não possuem posição regular. Já na segunda estrofe, podemos dizer que as mesmas são “alternadas ou cruzadas” (a primeira rimando com a terceira, a segunda com a quarta). Nas estrofes seguintes, existe o que é chamado de rimas “emparelhadas ou paralelas”, onde a palavra final do primeiro verso rima com a última palavra do verso seguinte.

Texto 4

ÉDIPO, O REI (Sófocles)

SÓFOCLES. Rei Édipo. Tradução de J. B. Mello e Souza. In: Teatro grego. Rio de

Janeiro / São Paulo / Porto Alegre: W. M. Jackson, 1953. Disponível em:

<http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_actio

n=&co_obra=2255>.

ANALISE

Monte Citerão, entre Tebas e Corinto, com os pés amarrados um bebê tebano foi deixado ali para morrer, por piedade um pastor corintio, leva-o para sua cidade onde foi adotado pelo rei Pólibo.

Anos mais tarde, o jovem de nome Édipo, consulta o oráculo de Delfos para esclarecer dúvidas sobre suas origens, e recebe uma terrível profecia, seu destino era matar seu pai e desposar sua mãe. A fim de evitar o desastre abandona Corinto.

Em suas andanças encontra um velho homem com quem discute numa encruzilhada, encolerizado e cheio de ira mata o velho e quase toda a sua comitiva, restando apenas um só homem.

Seguindo seu rumo, chega às portas de Tebas, onde uma esfinge propõe um enigma, se errar morrerá. A resposta de Édipo salva sua vida e da cidade.Como recompensa, recebe de Creonte, irmão da rainha e regente de Tebas, o título de Rei e a mão de Jocasta, viúva de Laio, rei assassinado misteriosamente.

Passa-se quinze anos e uma peste terrível assola a cidade, consultando o oráculo de Delfos Creonte fica sabendo que tem que punir a morte do rei Laio. O rei Édipo fica sabendo da morte do rei Pólibo e também que não era seu filho legítimo.

Aparece na cidade o homem que compunha a comitiva do rei Laio, na ocasião da sua morte, e é o mesmo homem que abandonou a criança no monte Citerão. Agora, diante os seus olhos está a criança, agora um homem e rei de Tebas. Tudo se revela, Édipo matara seu verdadeiro pai, Laio, e desposara sua mãe Jocasta. Jocasta se suicida e Édipo fura seus dois olhos. Decide abandonar a cidade por sugestão de Creontes, porém ainda fica para testemunhar a luta de seus dois filhos pelo poder, amaldiçoa-os e vira novamente andarilho, sua filha Antígona guia-o. Ao aproximar-se do bosque dos Colonos, pressente que logo morrerá. A Terra que o acolhe se torna terra sagrada.

Aristóteles em sua poética considerou esta obra o mais perfeito exemplo de tragédia grega.

Texto 5

OS ILÍADAS

CAMPOS, Haroldo de (tradução em versos). Ilíada: Volume I. São Paulo: Editora

Arx, 2002.

ANALISE

Talvez seja difícil falarmos em Ilíadas, sem falarmos primeiramente da

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