Organizações Vistas Como Fenómeno Cultural
Casos: Organizações Vistas Como Fenómeno Cultural. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: thamilin • 21/2/2014 • 310 Palavras (2 Páginas) • 451 Visualizações
Organizações vistas como Fenómeno cultural
O cientista político Robert Presthus transmitiu a ideia de que vivemos numa “sociedade organizacional”, uma vez que em qualquer parte do mundo desenvolvido as grandes organizações influenciam a maior parte do nosso dia-a-dia. Este facto é facilmente visível no fluir de cada dia, por exemplo as pessoas, durante cinco ou seis dias por semana, acordam todos os dias à mesma hora, chegam ao local de trabalho, aceitam a autoridade, ocupam a maior parte do seu tempo desempenhando o mesmo conjunto de actividades, ou seja seguem rígidas rotinas e rituais. As suas vidas são construídas em volta de conceitos distintos de trabalho e lazer. Esta vida cultural é muito diferente da que se encontra em sociedades tradicionais, nas quais o trabalho tem um sentido completamente diferente, ocupando muito menos tempo. As pessoas começam as suas ocupações quando querem e não a uma hora imposta.
O sociólogo francês Emile Durkheim demonstrou que com o desenvolvimento das sociedades organizacionais deparamo-nos com uma desintegração dos padrões tradicionais de ordem social, como ideias comuns, crenças, valores, dando lugar a padrões mais fragmentados e diferenciados de crença e prática baseada na estrutura ocupacional da nova sociedade. Esta nova fase cria um problema de integração, de “administração da cultura”, sendo necessário reunificar novamente a sociedade.
Muitos cientistas acreditam que é mais útil falar sobre cultura da sociedade industrial em vez de “sociedades industriais”. Isto advém do facto de se poder afirmar que as pessoas que trabalham em fábricas e escritórios em diferentes países pertencem à mesma cultura industrial (são membros de sociedades do tipo organizacional), partilhando expectativas básicas e habilidades que permitem às organizações operarem de maneira rotineira, no entanto é necessário possuírem um profundo conhecimento e prática cultural. O seu trabalho e experiência de vida é muito diferente das que vivem em sociedades tradicionais, denominadas por sistemas domésticos de produção.
Pode-se afirmar que
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