Primeiro passo – Gêneros Literários e Textuais

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

POLO: OSASCO

CURSO: Letras

DISCIPLINAS NORTEADORAS: LÍNGUA INGLESA III; SINTAXE; AVALIAÇÃO E CURRÍCULO; FORMAÇÃO DA LITERATURA BRASILEIRA; MÉTODOS E ABORDAGENS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

  Jorge Araujo de Sousa Junior

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Literatura 2.0 Upgraded

Tutor a distância: Eraides Ribeiro do Prado

Tutor presencial: Claudir Busnelo

Santana de Parnaiba  / SP

29/05/2018

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Sumário

INTRODUÇÃO         3

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA        4

Primeiro passo – Gêneros Literários e Textuais         8

Segundo passo – Dia da leitura virtual         10

Terceiro Passo - Atividades dos textos literários         12

Considerações finais        17

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        18

1. INTRODUÇÃO 

Na atual era da informação e interatividade, esta cada vez mais difícil prender a atenção dos alunos, principalmente em sala de aula, onde os mesmos se dispersam por qualquer movimento, seja vento, porta batendo, ou alguém se levantando na própria sala.

Por esse motivo, esta cada vez mais complicado introduzir a literatura, como foco de estudo e não como pretexto de estudar gramática ou gêneros textuais, no cotidiano do aluno.

As discussões apresentadas, os estudos sobre gênero apresentam   considerações essenciais para a sociedade como um todo, pois constituem a ação humana em relação ao contexto social e cultural em que os gêneros são estruturados e representados.  Essa visão de gênero em relação às estruturas da sociedade, como ação social, como parte constituinte e fundamental da cultura humana, encontra-se na base das fundamentações teóricas e metodológicas dos PCNs.

Facebook, Youtube, Twitter, portais de noticias (as vezes falsas e escritas com erros de ortografia) são os conteúdos que os alunos se interessam a ler autonomamente. Isso, no contexto geral, é a nova realidade dessa geração, pois, estão o tempo todo com a antena ligada em tudo que acontece, e diferentemente de outrora, aonde conseguíamos quase que “militarmente” ordenar os alunos, em silencio e em foco na lousa, no livro ou quadro negro, a engolir a matéria aplicada, gostando ou não.

Sendo assim, cada dia mais precisamos de artifícios que nos ajudem a eficazmente transmitir o saber, e se tratando de Literatura, despertar o interesse do aluno se torna um desafio quase impossível, ainda mais quando dependemos de conteúdo e material literário, e esse esta escasso, ja na escola aonde será aplicado o projeto em questão, não há biblioteca.

Vamos então, elaborar os possíveis caminhos para estimular o aluno a introduzir a leitura no seu cotidiano, com material de fácil acesso, e assim entender que o verdadeiro foco da Literatura, é o poder que ela tem para materializar sentimentos, cores, odores e pessoas.

O objetivo é, contemporizar a literatura com a realidade de cada aluno, para despertar o interesse individual de cada aluno abordando temas distintos de livre escolha, e com esse interesse próprio, creio que aos poucos se tornarão leitores autônomos.

1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Ao pesquisar, no google, um dos maiores portais de pesquisa atualmente, encontramos diversos fatos, a respeito dos desafios de vários professores espalhados pelo pais, tanto em escolas publicas quanto da rede privada.

Baseado no texto “A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA NA ESCOLA: UMA PROPOSTA NA FORMAÇÃO DO CIDADÃO” , temos alguns pontos em destaque que apesar de parecerem óbvios, tem passado desapercebidos nos últimos ciclos da nossa educação.

“Alguns professores não estimulam e não buscam criar situações para o entrosamento dos alunos com a leitura literária .”

“.....podemos observar o declínio do ensino de literatura na falta de leitura por parte de alguns alunos, talvez porque não haja sentido na leitura para o estudante, ele não vê razão útil para estar lendo este ou aquele livro. Quase tudo que fazemos ou nos propomos a fazer tem que possuir um sentido, uma motivação para estar sendo realizado ...”

A professora Karen Fernanda Pinto de Lima – PROFLETRAS/UFAC, e  Margarete Edul Prado de Sousa Lopes – UFAC/CELA/PROFLETRAS , autoras desse texto, expressam através de sua experiência, o fato que atesta a necessidade de estimular os alunos, visto que convencer o aluno ler, depende de que o aluno veja sentido no “porque”de estar lendo.

No meu entendimento, creio que antes de apresentar o aluno a gêneros literários que estão na pauta da série equivalente, primeiro precisamos inserir a literatura a realidade do aluno, afinal, se o aluno não estiver abordando uma leitura do seu cotidiano, despertar o  interesse, e motivar o aluno, fica muito mais complicado, ainda mais com poucas aulas semanais tento tanto conteúdo a ser aplicado.

Na sequencia do texto alguns alunos citam em resposta a pesquisa das professoras, que literatura é para “....aprender a ler e a escrever; Ler provas, cartazes na rua e aviso; Para nos mantermos informados e nos divertimos; Aprender palavras novas; Aperfeiçoarmos nosso vocabulário. Ter o hábito de ler conhecendo mais e melhor o mundo em que vivemos e como ele funciona; Para pronunciarmos bem as palavras e escrevermos melhor; ensinar a conhecer o que não sabemos; Ensinar pessoas que gostam muito de estudar. E somente um aluno falou que a leitura serve para aprender mais sobre a literatura.”

No texto “FORMAR LEITORES NA ESCOLA: O PROJETO PEDAGÓGICO, A BIBLIOTECA ESCOLAR E A MEDIAÇÃO”, do autor Rovilson José da Silva - Doutor em Educação pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP/Marília) e tambem Professor do Departamento de Educação da Universidade Estdual de Londrina (UEL), o desafio é expressado de maneira mais enfática jaque em algumas escolas, simplesmente não há livros, biblioteca, espaço para leitura, e já não é dada mais a devida importância ao assunto.