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Reflexão Sobre Aprendizagem De língua Estrangeira

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Por:   •  14/11/2013  •  631 Palavras (3 Páginas)  •  452 Visualizações

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Minha experiência como aprendiz de LE

Desde criança via minha mãe dançando e ouvindo músicas internacionais na rádio, tentava imitar, mas nem sabia do que se tratava. Lembro que eu adorava uma música que estava na moda e eu cantava “rinizone” coincidentemente parecido com o nome de um remédio. Mais tarde, descobri que a música chamava “the heat is on” de Glenn Frey. Não me importava quando os mais velhos falavam: como você pode gostar de uma música que nem entende?

Meu primeiro contato formal com a língua inglesa foi na escola. Estudei por todo o Ensino Básico em escola pública estadual, portanto, tive aulas somente a partir da 5ª série. Minha professora era rígida, firme, exigia que decorássemos diálogos e era exigente com a pronúncia. Apesar de toda estranheza que o idioma trazia – nenhum membro de minha família conhecia – eu adorava as aulas.

Sempre procurava tanto traduzir os diálogos, quanto construir frases, dizer boa noite aos meus pais em inglês, enfim, sempre curiosa com as palavras. Achava bem estranho a pronúncia do TH e lembro que anotei no meu caderninho: uma mistura de S e F com a língua presa, essa foi a estratégia por mim encontrada para enfrentar a diferença na dicção.

Nas séries seguintes, perdi um pouco o interesse porque meus colegas não se importavam com a disciplina, eu, por outro lado, fazia tudo, gostava, mas aquilo não me chamava muito à atenção. Acredito que, na verdade, eu gostava muito, mas como não conseguia extrair das aulas grande produtividade, acabei deixando em segundo plano. Percebia o esforço dos professores em querer mostrar o lado interessante do idioma, trazendo letras de músicas, explicando um pouco sobre etimologia, mas com a sala numerosa, quase ninguém acompanhava o dedicado professor.

Outro aspecto que gostaria de destacar é que a rotatividade de professores era muito freqüente, portanto os alunos não lhes davam crédito, pois sabiam que aquele ali não “duraria” muito.

Meu irmão mais velho me pedia ajuda com suas tarefas e eu sentia orgulho em poder participar. Lembro-me de fazer um de seus trabalhos que era construir um livro de histórias em inglês, ele, apenas passou a limpo. Lembro-me também de armazenar uma coleção de itens, reportagens, desenhos e tudo o mais que encontrasse sobre a Disney e tudo que se relacionava com ela. Viajar para o exterior passou então a ser o grande sonho de minha vida, mas para tal deveria saber falar o inglês.

Ao chegar à adolescência e realmente despertar para o interesse por músicas em inglês que tocavam nas rádios, nas festinhas, passei a pesquisar letras de músicas e com ajuda de um pequeno dicionário da década de 70 ia traduzindo a letra, afinal eu queria saber o que estava sendo dito.

Quando eu já estava na 2ª série do Ensino Médio, continuava com a pasta da Disney, a pasta das letras traduzidas, e arriscando algumas palavras ao tentar proferir algo no tão polêmico idioma. Com a situação um pouco melhor, minha mãe me ofereceu a matrícula em um curso de Inglês. Foi a realização de uma etapa do sonho. Reconheci o investimento em mim, e procurei ser a melhor em tudo, em todas as tarefas desenvolvidas. No teste de colocação, fui encaminhada para o terceiro módulo da escola.

As aulas, em minha opinião, eram ótimas e me desenvolvi muito. Lamentava não ter tido

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