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Resenha Crítica do Filme o Meu Nome é Jonas

Por:   •  6/1/2019  •  Resenha  •  537 Palavras (3 Páginas)  •  3.192 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA

DEPARTAMENTO DE SAÚDE

CURSO DE FARMÁCIA

LET808 - LIBRAS: NOÇÕES BÁSICAS

DOCENTE: MARCÍLIO DE CARVALHO VASCONCELOS

DISCENTE: RAQUEL DE CARVALHO SANTOS

FILME: E O SEU NOME É JONAS

E seu nome é Jonas, (And your name is Jonah) foi um filme lançado em 1979, nos Estados Unidos, de autoria do escritor Michael Bortman, com a direção de Richard Michaels. O filme retrata o  cotidiano de uma criança surda naquela época. A finalidade do filme é contar a história de um menino por nome Jonas que devido a um diagnóstico impreciso por parte médica, encontrava-se internado por três anos.

O filme se inicia em um hospital onde crianças especiais eram isoladas da sociedade, e eram chamadas de “retardadas”. Os pais de Jonas eram claramente desinformados em relação ao que o filho tinha de diferente, sendo que o menino era apenas surdo e foi visto como deficiente. A família não entendia o comportamento do menino e não buscavam outra forma de comunicação além da fala.

Ao voltar do internamento desnecessário, onde as crianças são tratadas como bonecos, os problemas familiares eram sempre voltados ao comportamento de Jonas. Seu pai era impaciente e tentava controlar a criança na base de gritos, o irmão mais novo não compreendia o porquê que Jonas não o respondia e não brincava como ele. A mãe do menino tentava equilibrar a situação, tomando para si toda a responsabilidade do menino. Jonas começou a utilizar um aparelho auditivo, como era muito visível, o pai dele não gostava do objeto. Apesar de seu pai sofrer muito com o preconceito social que o filho era submetido, descontava-se toda a raiva em discussão com a sua esposa e se afastava do filho cada vez mais.

Na tentativa de educar seu filho, a mãe de Jonas começou a procurar ajuda com especialistas. Encontrando uma escola que prometia fazer com que seu filho falasse e proibia sinais entre os alunos, Jonas foi submetido ao processo de oralização, porém não conseguiu falar sem conseguir escutar. Lembrando-se que este processo é muito doloroso ao surdo e serve apenas para facilitar a comunicação dos ouvintes. Ao perceber que seu filho não estava desenvolvendo a fala, o pai de Jonas se separa da mãe e a culpa pela situação do menino.

Já exausta de toda essa condição e não sabendo como falar com o filho, a mãe do garoto vai questionar na escola e acaba encontrando um casal de surdo que a convida para o clube dos surdos. Lá, a mãe do Jonas conhece a língua de sinais e percebe como é tão natural o comportamento dos surdos ao utilizar sua língua e como são independentes no meio onde eles são aceitos e entendidos. Por meio da mãe, Jonas conhece a língua de sinais e começa a aprender a se comunicar com as pessoas.

O filme foi essencial para perceber as dificuldades que os surdos passam por conta da invisibilidade que a sociedade criou. Apesar de ser um filme antigo, os problemas e preconceitos ainda estão presentes. Cabe à sociedade dos ouvintes deixar de lado o comodismo da fala para abrir mais espaço para a comunicação com os surdos, a fim de melhorar a vida de pessoas surdas, sendo que surdez é apenas uma condição e não uma doença.

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