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Resenha Do Livro Técnicas De Comunicação Escrita

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Por:   •  28/11/2014  •  705 Palavras (3 Páginas)  •  1.392 Visualizações

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Resenha do livro Técnicas de Comunicação Escrita

Escrever bem não é luxo, é uma função vital para o ser humano

Blikstein, Izidoro. Técnicas de Comunicação escrita. 22. Ed.- São Paulo: Ática, 2006.103p.

Izidoro Blikstein possui graduação em Letras Clássicas pela Universidade de São Paulo (1960), especialização em Letras Clássicas pela Universidade de São Paulo (1962), mestrado em Linguística Comparativa pela Universite Lumiere Lyon 2(1962) e doutorado em Letras pela Universidade de São Paulo (1973). Atualmente, é consultor da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, professor da Fundação Getulio Vargas - SP e professor titular da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Comunicação, atuando principalmente nos temas Semiotica e Intertextualidade. (Fonte: Currículo Lattes)

O autor inicia o capítulo 1 “Quem não escreve bem... perde o trem”, citando um exemplo de má comunicação entre um gerente e sua secretária. O mal entendido é gerado, pelo fato do gerente imaginar que a secretária subentenderia as informações que ele julgava serem necessárias, porém isso não aconteceu. Dessa forma, levanta a questão de como escrever bem, ou seja, de forma que facilite o entendimento da mensagem pelo leitor.

No capítulo 2 “Segredos da comunicação escrita”, ele nos ensina o que fazer para que não cometamos o mesmo erro do gerente. Dessa forma, afirma que para escrever bem, é necessário utilizar de forma correta as três funções básicas da comunicação escrita: produzir uma resposta (fazer a pergunta certa); tornar o pensamento comum aos outros (exprimir com exatidão o que queremos que o destinatário entenda) e persuadir (utilizar palavras suaves, estimulando as pessoas a produzir a resposta que queremos). Para a comunicação escrita correta e eficaz, é preciso “segurar o tripé”, que nada mais é utilizar de forma correta as funções apresentadas.

No capítulo 3 ”Estrutura e funcionamento da comunicação”, Blikstein nos define alguns termos essenciais para a compreensão das próximas páginas, como signo, significado, significante e código (aberto e fechado). Ele também atenta sobre o conhecimento do repertório (bagagem cultural), que devemos ter para escrever para alguém. E, essencialmente, a sexta peça da estrutura da comunicação, o veículo físico que transporta a mensagem.

No capítulo 4 “Ganchos para agarrar o leitor”, o autor explica que para atrair o leitor, é necessário tornar a leitura leve, fria e de fácil descodificação. Nem sempre isso é possível, então, quando necessitamos de propostas mais elaboradas, em que sobrecarregamos a mensagem, podemos utilizar signos icônicos para complementar as informações. De forma que, eles são de fácil entendimento, e nem sempre se faz necessário conhecer o código para compreendê-los. Ele diz também que é necessário ser conciso, deixando de lado informações supérfluas. E, vale lembrar que o escritor da obra, nos ensina que recursos poéticos e expressões afetivas facilitam à descodificação, prendendo melhor a atenção do leitor, tornando assim mais agradável a leitura.

No capítulo 5 “Receita para a eficácia da comunicação escrita”, é feito por Izidoro um resumo de todas as técnicas e conceitos ensinados

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