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Resenha Livro Escrever e Argumentar

Por:   •  11/12/2018  •  Resenha  •  1.174 Palavras (5 Páginas)  •  1.115 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS - UFT

CAMPUS DE PALMAS

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS

RESENHA DA OBRA: ESCREVER E ARGUMENTAR

PALMAS – TO

2018

ESLY ALVES DE MENEZES JÚNIOR[pic 3][pic 4]

RESENHA DA OBRA: ESCREVER E ARGUMENTAR

Projeto de Pesquisa apresentado ao curso de Administração, como requisito parcial para obtenção de créditos na disciplina de Leitura e Produção de Texto.

Professor (a) Orientador (a): Ary Carlos

PALMAS – TO

2018

Resenha da Obra: Escrever e Argumentar

Autores da Obra: KOCH, Ingedore; ELIAS, Vanda.

Este trabalho tem por objetivo resenhar o livro “Escrever e Argumentar”(2016), escrito pelas escritoras IngedoreGrunfeldVillaçaKoch e Vanda Maria Elias. Duas das maiores pesquisadoras brasileiras sobre Linguística do Texto. As duas já fizeram outras parcerias de sucesso como nas obras “Ler e Escrever” e “Ler e Compreender”, ambas de 2015.

De forma geral a obra traz discursões sistematicamente teóricas, e propostas de atividades em sala de aula. O livro publicado pela editora Contexto é bem dividido em nove capítulos, no primeiro e introdutivo, elas visam definir o que é texto, argumentação e sentido, sobretudo apresentam sua visão apresentam sua visão epistemológica sobre linguagem como instrumento de interação. Para as autoras o fato do homem está sempre criticando e avaliando para formar juízos de valores implica na importância da argumentação.

Seguindo a Linguística do Texto, Koch e Elias definem texto como “um objeto complexo que envolve não apenas operações linguísticas como também cognitivas, sociais e interacionais”, ou seja a linguagem é uma relação dialógica não somente entre texto mas também existe interação entre os participantes do discurso. Portanto o texto é uma ferramenta de interação entre os participantes do discurso, interação essa que se revela na argumentação, com base nisso as autoras trabalham aspectos como o processamento, os articuladores e a intertextualidade.

Elas nos trazem que no texto, a argumentação deve ser organizados por idéias quem sigam por coesão e coerência mantendo uma progressão textual. O uso desses elementos é essencial, pois a argumentação conduz para determinada conclusões e para determinadas orientações argumentativas.

Outro elemento apresentado no segundo capítulo é a intertextualidade. Seu conceito pode ser definido como “diálogo entre textos”.  E dentre as formas há o uso de Citações como recurso de autoridades para embasar a proposta ou opinião a ser defendida gerando mais credibilidade as idéias apresentadas. A intertextualidade deve estar também contida nos títulos dando uma noção do que vai ser lido no texto.

As teóricas afirmam no terceiro capitulo que “a gramática de uma língua possui certos elementos que têm por função indicar ou mostrar a força argumentativa dos enunciados, a direção ou o sentido para o qual apontam” (p.61). Elementos esses designados de operadores argumentativos, “elementos linguísticos que permitem orientar nossos enunciados para determinadas conclusões” (p.64). Existem vários tipos de orientadores, dentre eles os que levam para a mesma conclusão, os que indica um argumento ainda mais forte, aqueles que conduzem a uma conclusão contraria, operadores que servem para explicar um argumento dito anteriormente, entre outros.

No capítulo seguinte Koch e Elias tratam da importância da progressão textual para a argumentação. Para elas “o autor remete a algo que já está presente na memória do leitor e, considerando essa base, vai acrescentando informações novas, que, por sua vez, passarão também a construir suportes para informações subsequentes” (p.86). Ou seja diante de fatos já conhecidos pelo leitor associados com novas informações, formando um texto coerente. Que nada mais é do que usar a referenciação. As referenciações serem para encapsular porções textuais e segmentar o texto em parágrafo.

Seguindo o capitulo aponta estratégias de progressão textual, sendo elas: repetição e paralelismo sintático. Repetição contribui para coesão textual e a referencial, já o Paralelismo consiste na repetição de uma mesma estrutura sintática.

Continuando no âmbito textual o sexto capitulo nos traz uma relação entre os articuladores textuais e a argumentação. Existem os articuladores que funcionam para fazer ligações entre orações, períodos, parágrafos e seqüência maiores agindo assim para que o texto seja visto como um todo.

Após apresentar considerações de ordem textual discursivas nos primeiros cinco capítulos, no sexto, sétimo e oitavo capítulos as autoras procuraram nortear as bases de como iniciar, desenvolver e concluir uma argumentação, respectivamente. No sexto capitulo se destaca a importância de um planejamento para uma boa argumentação levando em conta aspectos como: O tema ou assunto; a finalidade para a qual se escreve; a quem se destina o texto; a situação na qual se encontram autor e leitor; o conhecimento que o escritor assume que o leitor tenha, de modo que o autor seleciona o que deixar explicitar e o que implicitar, o gênero textual, pensado dentro da situação comunicativa. O sétimo traz estratégias para desenvolver uma tese central como: perguntas retóricas; comparação; exemplificação e exposição de argumentos favoráveis e contrários.  E já no oitavo capítulo sugere que a conclusão seja uma síntese do que foi apresentado no desenvolvimento, uma pergunta retórica e a solução da problemática lançada.

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