Resenha do Filme o Doador de Memorias
Por: Kawan Menezes • 21/3/2019 • Trabalho acadêmico • 1.112 Palavras (5 Páginas) • 311 Visualizações
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Departamento de Educação Física- DEF
Campus - São Cristóvão
Recepção e Interpretação de texto
Docente: Isabela Marília Santana Santos
Discente: Kawan Felipe Menezes Santana
- Referencia do filme
O DOADOR de memórias. Direção: Phillip Noyce. Produção: Nikki Silver e Jeff Bridges. Intérprete: Meryl Streep; Jeff Bridges; Brenton Thwaites; Michael Mitnick e Robert B. Weide. Rio de Janeiro: Paris 2014.
- REFERENCIA DO MATERIAL DE BAKHTIN
BAKHTIN, Mikhail. A arquitetônica bakhtiniana: Um diálogo com o filme O doador de memorias, Revista Língua & Literatura, v. 17 , n. 29, dez. 2015.
- Resumo
Jonas é um garoto que vive em uma sociedade que se julga ideal, onde não há qualquer tipo de desigualdade, preconceito e muito menos violência ou guerra, em troca a tudo isso: qualquer causa de desequilíbrio emocional ou discórdia entre os cidadãos foi excluída pelos anciões, esses quais são de extrema importancia para manter a comunidade centrada no que se deve fazer, Emoções e sentimentos foram totalmente bloqueados através de uma injeção que era obrigado a tomar todas manhãs, a estabilidade reina nessa comunidade, por isso leva-se uma vida pacata, estável e perfeita.
Após atingir uma idade específica e realizar atividades voluntárias, ele juntamente com outros garotos(as) é designados a profissão que exercerá para o resto da vida, essa escolha é realizada com base em características monitoradas desde seus primeiros dias de vida. Diferentemente dos seus amigos, Jonas se encontra um pouco nervoso, temendo não possuir nenhuma habilidade que seja útil para sua sociedade. A cerimônia de designação vai acontecendo e a cada nome chama uma profissão é dada, acontece que o nome de Jonas é pulado pela anciã , assim causando aflição nele e nas pessoas próximas, porém, após todo o mistério ele descobre que será o próximo receptor de memórias, profissão um tanto desconhecidas e exercida apenas por uma pessoa.
Logo no dia seguinte começa o seu treinamento, então se apresenta ao antigo receptor de memórias, que agora lhe transmitirá todo o seu conhecimento, assim, virando o doador de memórias. Ao longo do treinamento Jonas vai percebendo que a vida é totalmente diferente há algumas gerações, e é o receptor que vai se encarregar de tomar conhecimento sobre toda história da humanidade e assim aconselhar a sociedade com base no seu conhecimento sobre o passado. O jovem deixa de tomar as injeções matinais obrigatórias a todos, adquire aos poucos a capacidade de ver as cores de seu mundo, e então decide compartilhar parte de suas descobertas com Fiona, sua melhor amiga, por quem descobre estar apaixonado. Ao entrar em contato com o que havia de melhor no mundo, Jonas não consegue entender o motivo de as coisas não serem mais da mesma forma, ou de as pessoas de sua sociedade serem privadas de uma existência tão fascinante e intensa. Entretanto, chega a hora de receber do doador as memórias que fizeram com que as coisas precisassem ser tão drasticamente alteradas, e o novo receptor fica horrorizado ao vivenciar cenas de guerra, violência e morte.
Após descobrir que o passado é ocultado na sociedade que vive, ele se confronta com o dilema de libertar ou não a comunidade das limitações que são impostas. Jonas decide que deve libertar a aldeia de suas limitações, independentemente de toda negatividade vista por ele, as coisas boas é superior e assim capaz de superar qualquer coisa. os anciões acaba notando que o jovem vem alterando as ordens das coisas, contudo, decidem interferir um pouco tarde, com isso após fugir dos guardas e ter ajuda do seus amigos, ele consegue passar os limites da aldeia e assim todas os sentimentos , emoções e toda memória é devolvida para os cidadãos da sua comunidade.
- Desenvolvimento
No filme é perceptível logo no começo , onde a imagem é preta e branco que o autor quer demonstrar que ali é uma sociedade sem vida, sem pensamentos e emoções , a qual, as pessoas são programadas para realizar aquilo que lhe é designado sem esboçar qualquer tipo de reação. E é isso que Bakhtin transmite em seu texto, pois ele fala que viveremos em uma sociedade mecânica, onde a estética vai importar mais que os sentimentos, que o futuro é o que importa e o passado deve ser esquecidos,
Nem os sentidos do passado, isto é, nascidos no diálogo dos séculos passados, podem jamais ser estáveis (concluídos, acabados de uma vez por todas): eles sempre vão mudar (renovando-se) no processo de desenvolvimento subsequente, futuro do diálogo. Em qualquer momento do desenvolvimento do diálogo existem massas imensas ilimitadas de sentidos esquecidos, mas em determinados momentos do sucessivo desenvolvimento do diálogo, em seu curso, tais sentidos.
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