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Resenha do Livro Yuxim

Por:   •  2/12/2017  •  Resenha  •  623 Palavras (3 Páginas)  •  194 Visualizações

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TRABALHO DE INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS DA LÍNGUA 

FICHAMENTO DO LIVRO: Yuxim: Alma

FICHA BIBLIOGRÁFICA

Yuxim: Alma

Autora: Ana Miranda

Edição: SESC SP, 2009

 

 

 

Kene, bordado

“[...] a primeira mulher que aprendeu a bordar foi Siriane, no tempo da mãe da mãe da mãe, foi Siriane quem nos ensinou primeiro o bordado [...]” (pg. 17)

Este trecho pode perceber a questão da presença da mulher, ou seja, as mulheres antigas desde cedo eram ensinadas a praticarem os afazeres da casa, eram moças prendadas preparadas para o casamento.

Keu, cantar de passarinho

“Tem passarinho que pia, tem passarinho que canta, tem Passarim que chora, que ri, que grita, que vive avoando, a cantar,[...]” (pg. 19)

Neste trecho a autora tenta ressaltar a espontaneidades dos animais, seus sons e forma de se expressar.

Meken, mão

“[...] as mãos, porém, maneiras, fazem amarras delicadas, finas, as mãos gostam de pegar no barro, minhas mãos amassam barro, minhas mãos fazem panelas minhas mãos lindas [...]” (pg. 21)

Mais uma vez a imagem feminina prevalece, percebemos a delicadeza com a qual as mulheres realizam suas atividades que elas têm todo o cuidado quando estão trabalhando.

Txuntxun, cambaxirra

“Xumani vai brigar, vai ficar enciumado, vai dizer, Eu não quero! Eu te mato! Eu te mato! Eu te mato! Desobediente, saio sozinha de dia, mas só de dia, tenho medo da noite, ando na beira dos brejos, mas saí sozinha, por isso aconteceu, [...]” (pg. 23)

Aqui se percebe como as mulheres eram obedientes a seus maridos, 

Pena, manhã

“[...] Os varões contaram seus maus sonhos ao tuxaua, eu tinha dito a Xumani, Meu esposo, vai contar teu sonho ruim ao tuxaua! [...]” (pg. 26)

Observa-se neste trecho como o povo indígena acreditava em suas crenças fortemente.

Tuax, desabrochar de flor

“[...] Xumani partiu num dia de frio, dormiu sozinho, chamei meu esposo para deitar em minha rede, ele não quis, na amanhecença Xumani se banhou no rio, desarmou a rede, jogou terçado, machado, faca, aljava, pôs às costas, abarcou as flechas e foi, sem falar nada, saiu na lebrina oh! [...]” ( pg. 27)

Neste trecho podemos destacar que quando os maridos saiam para algum lugar onde talvez demorassem por vários dias eles tinham toda a preocupação com suas esposas e filhos, deixavam a casa abastecida com bastantes alimentos para que não passasse fome, os indígenas são sempre cuidados com suas famílias.

Bene, esposo

“[...] ele arrumava seus trastes bonito, flecha depois de flecha, uma ruma de trastes, Xumani dadivoso, Xumani me dava caça, Xumani me dava legume, Xumani me dava semente, Xumani me dava pena encarnada, azul […]” (pg. 29)

Percebe-se como eram vaidoso e cuidadoso os índios com sua esposa, fazia de tudo para agrada-lá, para ver ela feliz.

Txada, flecha tridente

“[…] Xumani enfeitava as flechas, pintava as flechas, afiadíssimas oh! […]” (pg. 31)

Podemos ressaltar neste pequeno trecho todo o cuidado com o qual se tinham na fabricação das armas que usavam para suas caçadas, tinham todo um processo de elaboração.

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