Resenha do livro de Flavia de Barros Carone Morfologia
Por: jhonfitines • 1/5/2017 • Resenha • 1.387 Palavras (6 Páginas) • 2.300 Visualizações
CARONE, Flávia de B. “Sintaxe”. In: _______. Morfossintaxe. São Paulo: Ática, 1988. P. 46-59.
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Frase aqui será a unidade de comunicação
Não é vocábulo, pois não constitui-se de morfema, nem possui articulação mórfica apenas fonológica. Pode ser vocábulo caso esteja em um sintagma específico de forma que faça papel de substantivo. Interjeição é ausente de estrutura mórfica e sintática
É um tipo de frase nomeada de acordo com a classe de palavra que mais aparece, caso o ponto mais significativo da frase seja dominado por adjetivos então essa é uma frase adjetiva "potente mas barato". Um tipo comum são as frases cujo em seu centro tem um substantivo que se relaciona apenas com seus subordinados.
Com um apropriado nome é conhecida como "Frase nominal bimembre" possui dois membros nominais que cumprem papel de sujeito e predicado. Aparece então o tema e o rema sendo a última palavra um substantivo ou adjetivo e o primeiro, que agora é o segundo, um substantivo. "Inúteis os cuidados com os grilos cabeludos"(Inúteis é rema), (Cuidados é tema). Vinda da parte indo europeia temos frases com pausas, paradas que no português brasileiro é demonstrada por “, " (vírgula) essas pausas indicam que não há uma relação entre substantivo e adjunto.
Temos aqui uma análise mais léxica que sintática, visto que o verbo ser é praticamente ausente de parte sintática.
Conexão é a dependência entre duas palavras. Existe entre dois elementos uma conexão que propicia o entendimento da oração, pode ser que esta esteja implícita. Um dos elementos é o central e o outro marginal sendo que o último pode pressupor o central. Apesar da NGB pouco citar a noção de subordinação essa exerce função importante, a saber o dirrema a frase e a organização do sintagma possue em si subordinação. É sabido que nem uma frase pode ser constituída só pela coordenação pois antes da mesma entrar em ação a subordinação já esteve por ali.
Graças ao armazenamento da sintaxe em nossa mente nós nos tornamos capazes de entender o sentido de uma frase, ainda que esta não esteja na ordem mais apropriada para o entendimento e nem gramaticalmente correta. É como se para entender uma mensagem não existisse a necessidade do locutor envia-la dentro de regras gramaticais e nem precisasse seguir determinada forma e conexão. Isso é possível porque o interlocutor tem em si todas as regras necessárias paro o entendimento do que foi lhe passado. Quando existe uma comunicação verbal o locutor é encarregado da informação que irá criar e da forma gramatical que usara para passar a mensagem e mesmo que este fale ou escreva em uma ordem linear automaticamente seu interlocutor passara para ordem estrutural e decodificara a mensagem.
Para que haja a comunicação ambas as pessoas envolvidas na conversação precisam possuir as mesmas regras de combinação sintática, isto é, a forma cujo as palavras daquela língua são organizadas para que haja uma determinada ideia, sentido.
Diz que as conjunções e preposições, ao contrário do que diz a gramatica tradicional, são bem mais lógica do que sintática, apesar de possuírem um fundamental papel como conectivos. Tratara da preposição, conjunção e pronome relativo articulando-se de maneiras diversas em uma oração assumindo diversos papeis e formando sintagma proposicional, conjuncional, nominal.
Ordem
O sintagma seja nas palavras ou orações possuem uma ordem e seguem um padrão de colocação e essa lei de escrita contribui para o nascimento de diversas línguas. Apesar da existência de um padrão aceita-se outras ordenações de palavra, contudo isso acarreta mudança nenhuma, média ou grande no sentido da frase.
A articulação sintática é abstrata mas pode ser concreta. Por mais estranho que pareça existe concordância e sintática na parte mórfica da frase mesmo que essa esteja em desacordo com as regras gramaticais. A concordância, regência e colocação não são coisas a parte da sintática e sim parte da mesma, estando apenas dispostas em uma subdivisão mais especifica e detalhada. Subdivisão feita pela NGB.
Nos preocuparemos nesta parte do livro com o esclarecimento do funcionamento da língua nas partes de oração, sujeito, e constituintes imediatos. Buscando sempre alcançar o entendimento mais profundo para que possamos ensinar melhor a língua portuguesa, isto se faz possível porque explicamos melhor o que entendemos o funcionamento.
Existe na relação sintática de termos hierarquia, estando no topo o substantivo seguido de verbo e outros. O sujeito da oração é o foco, pois existe toda uma movimentação em torno dele. O sujeito é sobre o qual se diz algo o predicado é o que se diz sobre o sujeito, sendo que o primeiro é conhecido antes do segundo. Tudo isso de uma perspectiva lógica que tem como objeto de estudo o pensamento, na contramão vem a linguística que analisa a sintaxe dentro da linguagem verbal, que é a parte estática. As palavras que servem ao verbo, isto é, as subordinadas, estão presas a ele na oração levando-a a ser o centro. Tesnière cria uma hierarquia no planeta das transações sintáticas onde o verbo é o centro das orações já os octantes, que são nomes ou substantivos, assim como os circunstantes ligam-se diretamente ao verbo. Octantes são limitados a no máximo três, sendo que um junto ao verbo é o suficiente para dar sentido a oração. Ex.: Jogamos golfe. Oração completa, mas dá para adicionar quantos valores adverbiais nossa viagem permitir. A exemplo: Jogamos golfe – no telhado – à meia-noite – de uma sexta-feira – com grande satisfação…
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