Resumo do livro: "Mídia como extensões pessoa "
Seminário: Resumo do livro: "Mídia como extensões pessoa ". Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: nath182 • 29/9/2014 • Seminário • 1.000 Palavras (4 Páginas) • 395 Visualizações
Resumo do livro: “Os meios de comunicação como extensões do
homem”
Autor: Marshall Mcluhan
O MEIO É A MENSAGEM
O meio é a mensagem, tendo por significado que as conseqüências, tanto pessoais
quanto sociais, inseridos em qualquer meio (qualquer uma das extensões de cada homem),
são partes constituintes do resultado que gera um novo medidor que é inserido no cotidiano
social por uma nova tecnologia ou extensão de cada ser.
Os novos padrões da associação humana, advindos com a automação possuem os
dois lados; O negativo: que tende a eliminar empregos. E o positivo: que cria novos papéis
que as pessoas devem desenvolver em seu trabalho e no relacionamento com os outros com
amplo sentido de participação.
Pela técnica de fragmentação, que forma a essência da tecnologia da máquina, foi
moldada a reestruturação do trabalho e da associação humana. Com atenção consegue-se
distinguir e ver que o conteúdo de qualquer meio ou veículo é sempre um outro meio ou
veículo.
“A ‘mensagem’de qualquer meio ou tecnologia é a mudança de escala, cadência ou
padrão que esse meio ou tecnologia introduz nas coisas humanas.” (MCLUHAN, 2001)
As ações humanas juntamente com suas associações são configuradas e controladas
em suas proporções e formas pelo meio. O que está incluso e o modo como são usados tais
meios são tão diversos assim como também ineficazes na estruturação da forma de tais
associações.
Muitas vezes os meios cegam o homem, não permitindo que ele veja qual o meio
originário por considerá-lo parte de sua vida a ponto de ser uma extensão dele próprio.
Contudo, nada resiste a análise, pois ela ignora a natureza do meio, dos meios em geral e
dos meios particulares.
A simples sucessão de um fato ou ação a outro não significa nada, conduz apenas a
uma mudança.
Os acontecimentos seqüenciais e em concatenação conseqüente não possuíam um
envolvimento com a consciência, como com a “velocidade instantânea” em que as coisas
vão à tona em busca na lucidez consciente, mostrando-se dessa forma sua sutil diferença.
A sociedade no geral acaba por confundir razão com instrução letrada e
racionalismo com uma tecnologia isolada. Isso devido à paralisação da ação decorrente da
compreensão.
O “conteúdo” de um meio é justamente uma espécie de álibi, pois o efeito de um
meio se torna mais forte e intenso quando o seu “conteúdo” é um outro meio. Podemos
perceber tal situação em exemplos como: o “conteúdo” da escrita ou da imprensa é a fala,
contudo o leitor se mantém praticamente inconsciente, seja em relação à palavra impressa
ou em relação à palavra falada.
Os efeitos da tecnologia manifestam-se nas relações entre os sentidos e nas
estruturas de percepção, de maneira uniforme e sem resistências, não ocorrendo ao nível
das opiniões e dos conceitos.
Quando uma sociedade configura-se baseada no apoio ofertado por alguns poucos
bens, tende a aceita-los como elos sociais, transformando-os em partes intrínsecas na
cultura.
OS MEIOS QUENTES E FRIOS
Pode-se definir como um meio quente, aquele que prolonga um único de nossos
sentidos em alta definição, em saturação de dados. Tal meio não deixa espaço para ser
preenchido, ou coisas a serem completadas. Pode-se dar como exemplo a fotografia.
Já um meio frio é aquele que prolonga em baixa definição, fornecendo pouca
informação e abrindo um enorme espaço a ser preenchido e completado. Como exemplo o
telefone e a caricatura.
Um meio frio permite mais participação do que um meio quente, justamente por não
estar totalmente completado.
A intensidade (alta definição), gera a fragmentação ou especialização,
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