Romatismo-nauralismo/Realismo

Realismo- Naturalismo x Romantismo

O Realismo-Naturalismo iniciou na Europa na segunda metade do séc. xx, quando o Romantismo começou a perder espaço, mas no Brasil isso só ocorreu por volta de 1881 com a publicação de Memórias Póstumas de Brás Cuba, um livro com tendência realista, do autor Machado de Assis, e de O Mulato, obra de Aluisio de Azevedo uma obra inclinada ao Naturalismo e também O Cortiço sua principal obra

Machado de Assis é considerado o escritor que pertenceu as duas escolas literárias, Romantismo e Realismo. Entre as suas obras estão: Helena, A Mão e a Luva e Iaiá Garcia. José de Alencar é visto como o principal autor romântico brasileiro e suas composições literárias encantam até hoje quem as ler. A Viuvinha, Cinco Minutos e Iracema se destacam entre elas. Canção do Exílio, obra prima de Gonçalves Dias é considerado por àqueles que vivem fora do

país um declaração de amor a nação . Da segunda geração do Romantismo destaca-se Álvares de Azevedo com sua obra Noite na Taverna. Do Realismo temos Raul Pompéia e seu livro O Ateneu.

O Naturalismo diverge do Realismo, mas não se emancipa do Realismo, pois ambos presumem que a arte é a representação da realidade externa e suas características são distintas: enquanto o Realismo usa a análise e síntese da realidade com objetividade em oposição a subjetividade romântica e a total indiferença do EU subjetivo perante a natureza, o Naturalismo busca explicar as emoções através das manifestações físicas e tem como assuntos o alcoolismo, jogo e adultério, doenças e conseqüências destas. Seus autores escreviam temas cosmopolitas e usavam expressões simples e sem convencionalismo, oposicionando ao declamatório Romântico. O Realismo tem idéias republicanas e o Romantismo, monárquicas. A imaginação e a sensibilidade predominam no Romantismo a linguagem é declamatória e o narrador se insere na história de forma a manifestar sua opinião. Os autores abusam de exclamações, interrogações e reticências, fazendo o leitor refletir o texto.

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