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SEMÂNTICA

Por:   •  21/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  756 Palavras (4 Páginas)  •  403 Visualizações

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O primeiro movimento literário de Portugal denomina-se Trovadorismo, que consiste em cantigas. Entre estas, há a cantiga de amor, em que: O eu lírico pratica a vassalagem amorosa à mulher amada, em atitude de amor platônico.

podemos afirmar sobre o Trovadorismo português: pode ser dividida em lírica e satírica; teve influência provençal em boa parte de sua produção; refletiu o pensamento teocêntrico, feudal e dos valores moralistas; as cantigas de amigo, apesar de escritas por trovadores, expressam o eu lírico feminino. não podemos afirmar sobre o Trovadorismo português, representou apelo popular à arte, que passou a ser representada por setores mais baixos da sociedade.

Drummond reconstrói a peça “Todo Mundo e Ninguém”, do português humanista Gil Vicente. No texto original, há uma conversa entre um rico mercador, chamado Todo o Mundo, e um homem pobre, cujo nome é Ninguém. A conversa é ouvida por Belzebu, que, contrário às virtudes, como consciência, verdade etc., transforma os nomes próprios Todo o Mundo e Ninguém em termos genéricos.

Os termos “cavalo” e “asno” não se referem ao mesmo personagem. Respectivamente, Inês Pereira chama o primeiro marido (bruto) de cavalo e o segundo, de “asno” (por deixar Inês Pereira fazer o que deseja).

Sobre o Auto da barca do inferno, de Gil Vicente, é correto afirmar que: é um texto que se insere no Humanismo e tem reflexões antropocêntricas. Gil Vicente fez parte do momento literário chamado Humanismo. Esse momento é de transição entre os ideais feudalistas/medievais e os emergentes do Renascimento. Assim, a obra “Auto da barca do inferno” reflete tanto os ideais, por exemplo, religiosos medievais quanto crítica à sociedade.e não é correto: é um romance renascentista que faz profundas críticas sociais;seu texto barroco rebuscado é voltado para reflexões sobre sociedade e religião; o seu estilo, marcado pela valorização do campo e das coisas simples, é típico do Arcadismo; possui personagens trovadorescas construídas a partir do cotidiano da sociedade portuguesa.

 

Na Lírica de Camões: Luís Vaz de Camões é, sem dúvida, um dos melhores poetas em língua portuguesa, com vasta produção, tanto de epopeia quanto de formas como soneto, ode etc. Continua sendo grande influenciador de poetas posteriores a ele. No entanto, ele não produziu sátira e autos, nem cantar a pátria foi preocupação central (tal tema aparece apenas na sua epopeia “Os lusíadas”).

Na epopeia “Os lusíadas”, de Camões, aparece o tom pessimista no epílogo, bem como em outro momento do poema. Trata-se do episódio: Na epopeia, temos o episódio em que os navegantes descobridores estão preparados para viagem, já no cais, e um senhor português (o Velho do Restelo) manifesta-se contra as viagens por considerá-las ambiciosas.

 Sobre Bocage, é incorreto afirmar como abriu mão totalmente dos valores neoclássicos, desprezou o apuro formal, o bucolismo e a postura pastoril;é correto afirmar: como poeta satírico, ironizou contemporâneos seus, o clero, a nobreza decadente; houve, notada inclusive por ele mesmo em um famoso soneto, uma série de semelhanças entre sua vida e a de Camões; em sua obra lírica, o Arcadismo interessou apenas como postura, aparência, pois, no fundo, o poeta foi um pré-romântico; o subjetivismo, a confidência de sua vida interior, a confissão foram elementos frequentes em sua obra lírica.

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