Semântica - Questionário

Semântica – Questionário

1. Monte 2 exemplos explicativos de pressuposições não preenchidas.
2. Monte 2 exemplos de pressupostos acomodados
3. Escolha um fragmento de texto narrativo e faça, à luz dos conselhos estudados, uma reflexão sobre a ocorrência de D.I e DD
4. Escolha uma notícia jornalística impressa e analise como o referente é retomado por meio de diferentes citações.
5. Após o levantamento feito em (4), analise qual é o ponto de vista sobre o qual o referente foi tratado na notícia

Respostas:

1. Consideremos  que João sempre foi uma pessoa que nunca usou nenhuma substância ilícita, e nesse contexto, alguém diz:

João parou de usar drogas.

       Ao ver esta frase, podemos fazer várias suposições: João usava drogas? João realmente usou drogas algum dia? João parou de usar drogas e nunca mais voltará a usá-las? Por estas questões levantadas, não podemos afirmar que a sentença seja verdadeira ou falsa, a não ser que conheçamos o sujeito, no caso, o João, para saber se essa afirmação realmente procede.

         Contexto nº 2: Maria sempre foi uma boa menina, que nunca deu trabalho aos pais, porém,  de repente alguém faz a seguinte afirmação:      

         Maria parou de fugir de casa .

 Essa frase pode nos dar várias informações que podem nos levar a questionar o que teria levado Maria a fugir, OU se realmente ela teria fugido de casa. Com isso, simplesmente podemos supor que se trata de uma afirmação falsa.

1. Suponhamos que alguém está em uma festa e começa a sentir sono e vontade de ir embora, logo ela diz:

Preciso ir embora porque estou com sono e preciso acordar cedo amanhã.

Com certeza, ao ouvir tal afirmação, não temos porque questionar sua veracidade, pois se a pessoa está com sono e tem consciência que precisa acordar cedo no outro dia, logo esta afirmação é verdadeira, se conhecemos os hábitos do dia-a-dia desta pessoa.

Hoje está fazendo um lindo dia de sol, por isso irei à praia.

Outro claro exemplo de afirmação que não precisa ser contestada, pois sua veracidade torna-se evidente a partir do momento em que o motivo pelo qual o sujeito decide realizar a ação, é coerente com o fundo conversacional.

1. Pedro era um garoto muito arrogante; sempre reclamava de tudo e queria que as coisas fossem feitas a sua maneira. Queria que todos ao seu redor fossem condescendentes com seus caprichos e, quando as coisas não saíam ao seu contento, tinha ataques tão terríveis, que muitas vezes seus vizinhos pensaram em chamar a polícia para contê-lo.

Um belo fim de tarde, logo depois da escola, Pedro estava caminhando pela rua quando se deparou com uma garrafa de formato anormal em cima do meio-fio; abaixou-se, pegou-a e, como era afobado, em vez de admirar o peculiar acabamento da garrafa, começou a sacudi-la para ver se havia algo dentro