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TEORIA LITERÁRIA

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Por:   •  4/11/2014  •  Projeto de pesquisa  •  4.389 Palavras (18 Páginas)  •  340 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

UNIDADE PIRITUBA

LETRAS

TEORIA LITERÁRIA

ESTEVÃO RUDOLPH KISS - RA: 5319986125

MARCELO MOREIRA DOS SANTOS - RA: 5784201427

PATRICIA CIPULLO DE CAMPOS - RA: 5560122344

PATRICIA EVANGELISTA DE ARAUJO - RA: 4311647114

TERESA JOAQUINA DA SILVA ABBADE - RA: 1299217847

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Teoria Literária”, sob orientação do professor-tutor à distância: LIVIA CARNEIRO LIMA DA HORA.

SÃO PAULO

2013

TEORIA LITERÁRIA

TEXTO: HOMEM MORRE AFOGADO EM LAGOA

Um homem de 29 anos morreu ontem afogado numa lagoa de uma pedreira desactivada, em Santa Maria da Feira. O corpo apareceu a cerca de 13 metros de profundidade depois de 20 minutos de buscas da equipa de mergulhadores dos Bombeiros Voluntários de Espinho. Orlando Pacheco, residente no Lugar da Mourisca, em S. João da Madeira, mergulhou nas águas profundas da Pedreira da Albarrada, em S. João de Ver, cerca das 18h00, mas já não voltou, contou ao CM Abílio Ferreira, o único amigo que aceitou falar. Alguns amigos ainda se terão lançado à água, na tentativa de o resgatar, mas sem qualquer resultado, dada a dimensão da lagoa, que tem mais de 100 metros de comprimento e 30 de largura. Orlando Pacheco viria a ser resgatado pelos mergulhadores cerca das 19h15, já sem vida. De acordo com os populares, antes de ir para a lagoa da pedreira, o grupo de amigos ainda terá passado num café das proximidades para comprar cerveja, pelo que não é de excluir que a morte tenha sido provocada por uma congestão. A pedreira está desactivada há cerca de 15 anos e, desde então, já se registaram três acidentes mortais, por afogamento. Apesar dos avisos a proibir os banhos, esta pedreira é muito procurada, sobretudo nas tardes de calor, para fazer jet-ski. “Tem um vigilante, mas não adianta nada, porque eles entram por aí dentro e ainda o ameaçam”, explicou ao CM António Cunha, que mora nas imediações da pedreira. (Correio da Manhã. Portugal, 2006).

POEMA TIRADO DE UMA NOTÍCIA DE JORNAL

João Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia num barracão sem número

Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro

Bebeu

Cantou

Dançou

Depois se atirou na Lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.

Ao analisarmos os dois textos apresentados, podemos concluir que no primeiro é empregada a linguagem “transparente”, por ser um tipo de linguagem, que por sua vez, é adequada e escolhida conforme a ocasião e o local onde a situação acontece, apresentando um discurso informativo sobre um fato, onde existe a preocupação com o tipo de pessoa a quem será transmitida a mensagem, no caso aos leitores do citado jornal, fazendo-se entender de forma clara.

Já no segundo texto, percebe-se a linguagem “opaca”, onde são omitidos detalhes do ocorrido, o que o torna de difícil entendimento, onde o fato em si é redimensionado quando retém a atenção para si, antes de conduzi-la para o objeto retratado.

O primeiro texto tem compromisso com a realidade factível porque revela com detalhes o acontecimento de acordo com a realidade, como de fato ocorreu, enquanto que no segundo texto podemos observar que a preocupação na narrativa foi basicamente com o enredo e a estética, não tendo preocupação com a realidade dos fatos.

NUDA PUELLA

Soltas de leve as roupas, uma e uma

Caem-lhe: assim a camélia se despágina;

E quando n’água o belo corpo molha,

A água soluça, e o enleia, e geme, e espuma.

Logo que ela no banho, que perfuma,

Como ao luar um cacto, desabrolha,

Envolve-a o céu radiante, e a luz em suma

Põe-lhe o véu d’oiro em cima, e a afaga, e a olha

Ao sair, molemente em ondas frouxas

À nuca, à espádua, às nádegas, às coxas

Vão rolando os cabelos abundantes:

Cobrem-lhe um pouco o rosto, o seio, o flanco...

E ei-la, bem como à sombra um lírio branco,

No orgulho astral das deusas

deslumbrantes! (Luis Delfino)

O poema acima, é escrito na forma lírica “Soneto” por apresentar uma composição poética de quatorze versos, sendo que as duas primeiras estrofes com quatro versos (quartetos) e as duas últimas com três (tercetos). Vale observar que essa forma perpetua-se até os nossos dias.

Quanto ao esquema de rimas, na primeira estrofe, elas são classificadas de “misturadas”, pois não possuem posição regular. Já na segunda estrofe, podemos dizer que as mesmas são “alternadas ou cruzadas” (a primeira rimando com a terceira, a segunda com a quarta). Nas estrofes seguintes, existe o que é chamado de rimas “emparelhadas ou paralelas”, onde a palavra final do primeiro verso rima com a última palavra do verso seguinte.

ÉDIPO, O REI (Sófocles)

427 a.c.

Monte Citerão, entre Tebas e Corinto, com os pés amarrados um bebê tebano foi deixado ali para morrer, por piedade um pastor corintio, leva-o para sua cidade onde foi adotado pelo rei Pólibo.

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