TRABALHO DE SEMIÓTICA
Relatório de pesquisa: TRABALHO DE SEMIÓTICA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Cirava • 22/10/2014 • Relatório de pesquisa • 1.032 Palavras (5 Páginas) • 236 Visualizações
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
CURSO DE LETRAS
RUBENS ALVES DA SILVA
TRABALHO DE SEMIÓTICA
São Félix do Coribe - Bahia
2009/01
RUBENS ALVES DA SILVA
TRABALHO DE SEMIÓTICA
Trabalho apresentado ao Curso de Letras da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para o Módulo IV.
Tutor eletrônico: Sônia Regina Antunes Naufal de Souza
Turma: LET – Noturno 2009/01
Unidade: São Félix do Coribe - Bahia
São Félix do Coribe
2009/02
ATIVIDADE
LENDO TEXTOS VERBAIS E NÃO-VERBAIS
Uma abordagem semiótica
(SÍNTESE)
A Semiótica greimasiana volta-se para explicação das condições da aprreensão e da produção de sentido. Preocupa-se em estudar os mecanismos que o engendram, que o constituem como um todo significativo. Procura descrever e explicar o que o texto diz e como ele faz para dizer o que diz, examinando o seu plano de conteúdo, que é concebido sob a forma de um percurso que vai do simples ao complexo. É o percurso gerativo de sentido.
Busca analisar também o plano da expressão daqueles textos em que esse plano faz mais do que expressar o conteúdo; cria novas relações com o conteúdo: as relações semi-simbólicas. A semiótica greimasiana se interessa por qualquer tipo de texto. Se volta para as especificidades das expressões e sua relação com a significação.
O plano do conteúdo e o percurso gerativo de sentido
O plano do conteúdo é examinado por meio do percurso gerativo de sentido que comporta três níveis: o fundamental, o narrativo e o discursivo. Temos uma semântica fundamental que corresponde à instância mais profunda do percurso gerativo. As unidades que a constituem são estruturas elementares da significação e podem ser formuladas como categorias semânticas sucetíveis de ser articuladas sobre o quadrado semiótico. A sintáxe fundamental possui um caráter puramente relacional e é logicamente anterior à sintaxe narrativa.
A passagem da semântica fundamental à semântica narrativa consiste essencialmente na seleção dos valores disponíveis – e dispostos no quadro semiótico – e na sua atualização pela sua junção com os sujeitos. No âmbito da sintaxe narrativa a estrutura constituida por um enunciado de fazer regendo um enunciado de estado - denominada Programa Narrativo (PN) – é considerada a unidade elementar operatória da sintaxe narrativa. É a mudança da relação entre sujeito e objeto.
As transformações narrativas articulam-se numa sequência canônica: A manipulação; A competência e a Performance, considerada a tranformação principal da narrativa e a da Sanção, essas fases mantém entre si uma relação de implicação recíproca. Os PNs articulam-se em percursos: O do sujeito, o do destinador-manipulador e o do destinador-julgador. O destinador é quem comunica ao destinatário- sujeito não apenas os elementos da competência modal, mas também os valores em jogo (destinador-manipulador); é também aquele a quem é comunicado o resultado da perfórmance do desstinatário-sujeito a quem lhe cabe sancionar (destinador-julgador).
A aspectualização incide sobre o tempo, o espaço e os atores do discurso. O fazer-crer é, para a semiótica, um componente determinante do processo comunicacional. Todos os textos tematizam o nível narrativo, revestem os esquemas narrativos abstratos com temas, revestindo-o com figuras. Cada tipo de texto tem, pois, uma função diferente: os temáticos explicam o mundo; os figurativos criam simulacros do mundo. Um texto constrói-se como uma superposição de níveis de profundidade diferente, sendo cada uma das etapas suscetível de ser descrita e explicada por uma gramática autônoma, embora o sentido do texto dependa da relação entre os níveis.
O plano da expressão e suas implicações
Quando, no simulacro metodológico, temos a junção do plano de contéudo com um plano de expressão ocorre a textualização.
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