Tal Prova Insere-se
Trabalho Universitário: Tal Prova Insere-se. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: thiago.amartins • 17/6/2013 • 701 Palavras (3 Páginas) • 528 Visualizações
Em 2009 a editora francesa “La Fabrique” publica uma interessante
obra coletiva intitulada “Démocratie, dans quel état?”. No livro
encontramos textos de Giorgio Agamben, Slavoj Zizek, Alain
Badiou, Daniel Bensaïd, Wendy Brown, Kristin Ross, Jacques
Rancière e Jean-Luc Nancy. Todo o debate levantado pelos autores,
sobretudo à luz das recentes intempéries pelas quais passavam a
economia e a política globais naquele ano (a explosão da crise de
2008; os ataques às torres gêmeas em 2001; até, no limite, a
demolição do muro de Berlim em 1989), busca colocar a questão da
democracia, enquanto horizonte premente da política, à prova. De
fato, tal prova insere-se fundamentalmente na própria construção
do conceito “democracia”. Logo na abertura da coletânea, a
pequena “Note liminaire sur le concept de démocratie”, de Giorgio
Agamben, dá o tônus das discussões que seguem ao postular que o
problema contemporâneo pelo qual as democracias (e o plural se
faz fundamental) do ocidente estariam passando – falta de
legitimidade, obscurecimento pelas dimensões econômicas e de
interesses privados etc. – está no cerne da de uma qEm 2009 a editora francesa “La Fabrique” publica uma interessante
obra coletiva intitulada “Démocratie, dans quel état?”. No livro
encontramos textos de Giorgio Agamben, Slavoj Zizek, Alain
Badiou, Daniel Bensaïd, Wendy Brown, Kristin Ross, Jacques
Rancière e Jean-Luc Nancy. Todo o debate levantado pelos autores,
sobretudo à luz das recentes intempéries pelas quais passavam a
economia e a política globais naquele ano (a explosão da crise de
2008; os ataques às torres gêmeas em 2001; até, no limite, a
demolição do muro de Berlim em 1989), busca colocar a questão da
democracia, enquanto horizonte premente da política, à prova. De
fato, tal prova insere-se fundamentalmente na própria construção
do conceito “democracia”. Logo na abertura da coletânea, a
pequena “Note liminaire sur le concept de démocratie”, de Giorgio
Agamben, dá o tônus das discussões que seguem ao postular que o
problema contemporâneo pelo qual as democracias (e o plural se
faz fundamental) do ocidente estariam passando – falta de
legitimidade, obscurecimento pelas dimensões econômicas e de
interesses privados etc. – está no cerne da de uma qEm 2009 a editora francesa “La Fabrique” publica uma interessante
obra coletiva intitulada “Démocratie, dans quel état?”. No livro
encontramos textos de Giorgio Agamben, Slavoj Zizek, Alain
Badiou, Daniel Bensaïd, Wendy Brown, Kristin Ross, Jacques
Rancière e Jean-Luc Nancy. Todo o debate levantado pelos autores,
sobretudo à luz das recentes intempéries pelas quais passavam a
economia e a política globais naquele ano (a explosão da crise de
2008;
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