TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Trabalhinho

Por:   •  21/11/2015  •  Abstract  •  1.601 Palavras (7 Páginas)  •  195 Visualizações

Página 1 de 7

Contribuição de Max Weber para as Ciências Sociais

Maximilian Carl Emil Weber representou um importante sociólogo, historiador, jurista e economista alemão. É um dos fundadores do estudo sociológico moderno. Tem estudos importantes nas áreas da sociologia da religião, sociologia política, administração pública (governo) e economia.

 Nasceu na cidade de Erfurt (Alemanha) em 21 de abril de 1864 e teve sua morte na cidade de Munique (Alemanha) em 14 de junho de 1920.

Foi o grande sistematizador da sociologia na Alemanha por volta do século XIX, mais tarde um pouco do que a França, impulsionada pelo positivismo.

Em um cenário marcado pelo desenvolvimento industrial inglês e francês, expansão do capitalismo, contato com outras culturas, influencia da física e da biologia no pensamento ocidental, aplicação de métodos científicos para o estudo das ciências sociais Weber deu a sua contribuição sociológica partindo do ponto de partida como sendo a ação social e a conduta humana dotada de sentido.

O Idealismo era então a corrente sociológica de Max Weber, que se distinguia do Positivismo em razão de alguns aspectos, como por exemplo, para o positivismo a história era o processo universal de evolução da humanidade, cujos estágios o cientista pode perceber pelo método comparativo, capaz de aproximar sociedades humanas de todos os tempos e lugares. A história particular de cada sociedade desaparece diluída nessa lei geral que os pensadores positivistas tentaram reconstruir. Essa forma de pensar faz desaparecer as particularidades históricas, e os indivíduos são dissolvidos em meio a forças sociais impositivas.

Já para o idealismo que era a corrente de Weber, a pesquisa histórica era essencial para a compreensão das sociedades. Essa pesquisa, baseada na coleta de documentos e no esforço interpretativo das fontes, permite o entendimento das diferenças sociais, que seriam de gênese e formação, e não de estágios de evolução. Portanto, o caráter particular e específico de cada formação social e histórica, deve ser respeitado. O conhecimento histórico, entendido como a busca de evidências, torna-se um poderoso instrumento para o cientista social.

Weber combinava duas perspectivas: A histórica, que respeita as particularidades de cada sociedade, e a sociológica, que ressalta os elementos mais gerais de cada fase do processo histórico.

Ele também propunha para a pesquisa, o método compreensivo, um esforço interpretativo do passado e de sua repercussão nas características peculiares das sociedades contemporâneas. Essa atitude de compreensão é que permite ao cientista atribuir aos fatos esparsos, um sentido social e histórico.

Seu objeto de investigação é a ação social, a conduta humana dotada de sentido, de uma justificativa subjetivamente elaborada. Assim, o homem passou a ter, enquanto indivíduo, na teoria Weberiana, significado e especificidade. É ele que dá sentido à sua ação social: estabelece a conexão entre o motivo da ação, a ação propriamente dita e seus efeitos.

Para a sociologia positivista, a ordem social submete os indivíduos como forças exteriores a eles. Para Weber, ao contrário, não existe oposição entre indivíduo e sociedade: as normas sociais só se tornam concretas quando se manifestam em cada indivíduo sob a forma de motivação.

Weber rejeita a maioria das proposições positivistas: o evolucionismo, a exterioridade do cientista em relação ao objeto de estudo, ou seja, as sociedades, e a recusa em aceitar a importância dos indivíduos e dos diferentes momentos históricos na analise da sociedade. O cientista, como todo indivíduo em ação, também age guiado por seus motivos, sua cultura, sua tradição, sendo impossível descartar-se, como propunha Durkheim, com suas idéias. Existe sempre certa parcialidade na análise sociológica, inerente à pesquisa, como a toda forma de conhecimento. Os fatos sociais não são coisas, mas acontecimentos que o cientista percebe e cujas causas procuram desvendar.

Portanto para a sociologia de Weber, os acontecimentos que integram o social têm origem nos indivíduos. O cientista parte de uma preocupação com significado subjetivo, tanto para ele como para os demais indivíduos que compõem a sociedade. Sua meta é compreender, buscar os nexos causais que deem o sentido da ação social.

Concluindo: Max Weber foi muito importante por ter criado uma metodologia própria para as ciências sociais, que leva em conta as ações humanas, buscando o seu sentido aprofundado, fazendo-se uma analise da realidade a partir de ideias. Mostrou a profundidade de análises históricas e da compreensão qualitativa dos processos históricos e sociais e apontou a especificidade das ciências humanas, defendeu o indeterminismo histórico e contribuiu para a consolidação da sociologia como ciência.

Referencia:

  • BARBOSA, Maria Ligia de Oliveira e QUINTANEIRO, Tania. Max Weber. In: Um toque de clássicos: Durkheim, Marx e Weber. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1995.
  • COSTA, Cristina. Sociologia alemã: a contribuição de Max Weber. In: Sociologia: introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Editora Moderna.
  • GERTH Hans H. e MILLS, C. Wright. O Homem e sua obra. In: Max Weber: Ensaios de Sociologia. Rio de Janeiro: Editora LTC, 1982.
  • WEBER, Max. Conceitos sociológicos fundamentais. In: Economia e Sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. Volume 1. Brasília: Editora da UnB. São Paulo: Impresna Oficial, 1999.
  • Por Janete Araujo da Silva, disponível em: https://sociologizar.wordpress.com/2010/05/15/max-weber-sua-historia-seu-tempo-e-sua-contribuicao-sociologica-parte-1/

Parte responsável pela aluna: BIANCA POMPOLO PEREIRA

Contribuição de Karl Marx para as Ciências Sociais

Karl Heinrich Marx filósofo, cientista político, e socialista revolucionário muito influente em sua época, até os dias atuais.

Nasceu em Trier (na época no Reino da Prússia) em 5 de Maio de 1818 e teve sua morte em Londres a 14 de Março de 1883.

Nas suas obras trabalha bastante as distinções entre classes sociais e suas relações, o opressor e o oprimido, uma luta que sempre existiu e possivelmente continuará existindo. Na Antiguidade Clássica a luta se dava pelo permanente confronto entre os senhores e os escravos. Já na Idade Média, o conflito entre as classes evidenciava-se no esforço dos servos e dos vilãos para se emanciparem do domínio que os senhores feudais exerciam sobre eles.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (10.8 Kb)   pdf (112.1 Kb)   docx (16 Kb)  
Continuar por mais 6 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com