Trabalho
Por: laisavero • 29/11/2015 • Resenha • 1.253 Palavras (6 Páginas) • 208 Visualizações
Movimentos Sociais indígenas na Bolívia.
Resumo Do Artigo A trilha de Morales: novo movimento social indígena na Bolívia, pontuado as partes centrais ligadas a sociedade Inca.
O artigo do autor Carlos Jahnsen Gutierres e Irma Lorini , tem como objetivo por em evidência , a atual crise política vivida na Bolívia e o ressurgimento das forças indígenas nos movimentos sociais . Após o governo de Hugo Chávez e das crescentes turbulências, enfrentadas pelo país, que se encontra hoje vivenciado situações antagonistas e difíceis. E importante ressaltar que o movimento que pois , Evo Morales no poder não teve a participação efetiva de cidadãos interessados na democracia e uns dos principais propulsores de sua vitória é o fracasso dos partidos políticos . Com a vitória de Morales , o grupo ligado ao movimento indígena iniciou sua crescente ascensão.
Com a reforma no século XX os sindicatos retomaram as lutas sindicalistas, juntamente com grupos sociais e os seus diferentes interesses. Esses novos grupos, começaram a se desviar dos cercos assistencialistas das associações. Nos anos de 1970 está forma de organização de luta, por seus direitos políticos e sociais, começará a ser executada por grupos indígenas de origem inca , assim estabeleceram um organização em forma de partidos sindicais e partidos camponeses . Logo neste período, ocorre vários movimentos sociais indígenas, com o foco na realização da reforma ágraria, voto universal e a reforma na educação . Por determinado período, este grupo permaneceu sobre o pacto político clientelista com o governo , com a ruptura deste pacto , o movimento indígena , ganhou mais força e independência , assim formou suas primeiras estruturas.
Iniciado a Confederação Sindical Única de Trabalhadores Camponeses da Bolívia, com os partidos mais importantes, o Movimento Revolucionário Tupac Katari (MRTK) e o Movimento Índio Pachakuti (MIP)( são denominados de ayllu pois sua forma de organização não é sindical e sim em formações que preservem as expressões ancestrais, como linguagem e , formas de sobrevivência e a organização social.), não deixado de ter sua autonomia e suas bases estruturais . Não podemos deixar de ressaltar a importância da sociedade Inca , a qual o movimento indígena retoma a suas antigas origens , quando se utilizava das bases de organização dos ayllus ( grupo conformado por comunidades , que possuía um papel importante na sociedade Inca , com a plantação de terras para o sua própria subsistência , para o estado e para o deus Sol .).
Como é perceptível para alguns sociólogos a cultura corporativista nas lutas sociais deste grupo .Mais apesar deste aspecto corporativista , também há uma ligação de alguns setores da sociedade boliviana ao sindicalismo ocidental . Parafraseando Carlos Jahnsen Gutierres e Irma Lorini , quando se utilizam do autor “ Xavier Albo e Joseph Barnadas escrevem: "há duas tendências: a mais sindicalista, existente sobretudo em regiões de colonizações e algumas áreas de ex-fazendas, onde já se havia perdido toda referência à antiga organização comunitária; e a mais autóctone, mais forte nos partidos indígenas e nas áreas onde o sindicato nunca havia penetrado com força"”.
Com a urbanização e o investimento da retirada desses indígenas de suas localidades para a inserção do mesmo na cidade, tem gerado a reafirmação da identidade indígena dos mesmos. Pois esses indígenas quando chegam às cidades, se deparam coma pobreza e a miséria, o que faz crescer entre os mesmo a uniam e a coletividade. As novas gerações acabam se identificado, por terem componentes culturas comuns, por isto o papel social do ayllu e muito importante para comunidade, pois o mesmo mantém os laços culturais e históricos.
Assim a história política e social dos incas, também é vista como uma forma de solucionar problemas do atual futuro vivenciado pela Bolívia. Imediatamente começa a surgir à necessidade de retomada do passado, como o querer de que essas antigas sociedades ressurjam como o antigo reino do Tawantisuyu.
Mesmo com a existência de alguns grupos étnicos como aimarás e de quíchuas, esses sempre foram reinos e nunca nações. Para este grupo indígena os ayllu e a base e a essência das nações, por isto é tão importante à retomada das suas ações. Os ayllus são comparados politicamente à função sindical ocidental do movimento operário. Parafraseando o autores do artigo ,” José Albo (antropólogo jesuíta) sustenta que a população rural na Bolívia é indígena em termos de identidade e tradições culturais, podendo-se afirmar o mesmo da população urbana, que se identifica com o outro, o que traz consigo o problema da identificação dos bolivianos. Sem considerar a mistura tanto étnica quanto cultural como parte da realidade”.
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