Trabalho de Português Instrumental
Por: evaa23 • 10/5/2017 • Resenha • 9.897 Palavras (40 Páginas) • 575 Visualizações
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA – UNB
EVANILDA ALVES DA CUNHA
MATRICULA: 15/0124520
PORTUGUES INSTRUMENTAL 1
TURMA E
BRASÍLIA
2015
Sumário
Protocolo 1 1
Protocolo 2 3
Protocolo 36
Protocolo 48
Protocolo 510
Produção de texto 112
Reescrita da produção de texto 1 14
Produção de texto 216
Reescrita da produção de texto 2 17
Resenha 1 18
Reescrita da resenha 1 20
Resumo 22
Síntese final 24
Protocolo 1
[pic 1]
O livro “A importância do Ato de Ler” de Paulo Freire, esclarece que a leitura da palavra é antecedida da leitura do mundo e enfatiza a importância que tem a crítica de leitura na alfabetização, colocando o educador dentro de uma forma de educar diferente, no qual o educando está sendo inserido em um processo criador. Segundo Freire, a alfabetização estava além de ser só um processo de criação ou montagem da escrita da expressão oral, no fundo esse conjunto de situações concretas possibilitava uma “ leitura da leitura” do mundo, antes da leitura da palavra, o ato de ler implica na percepção crítica dando a oportunidade de fazer uma interpretação e a reescrita do que foi lido.
Freire diz “Impor a eles a nossa compreensão em nome de sua libertação é aceitar soluções autoritárias como caminhos de liberdade. ” gerando um pouco de dificuldade de compreensão sobre o que exatamente ele estava querendo dizer com isso. Então, para ele é errado educadores estarem ensinando sem ao menos entender as dificuldades de cada educando, caso ao contrário se eles não conseguem compreender essa diferença de modo de pensar de cada um e ensiná-los tendo em vista sua própria realidade de compreensão, estão sujeitos a serem considerados autoritários, no qual negam a solidariedade de entenderem que devem ter em vista tanto o ato de educar como o de serem educados pelos educandos, aprender com quem é tido como aqueles que não sabem de nada.
As ideias centrais desse livro são bem pensadas, concordo com Freire na questão de que educadores devem entender as dificuldades de seus educandos, pois cada um tem uma forma de aprender, uma forma de compreensão da realidade, sendo assim cada um tem uma forma de criticá-la, mas como alguns educadores não entendem essa diferença e tentam impor métodos que para eles são mais fáceis de compreensão, os educandos estão propícios a aprender daquele modo que lhes ensinam, sem poderem ter uma ideia diferente de aprendizado e por serem ainda ingênuos não conseguem debater suas compreensões. Educadores autoritários impõe rigorosas maneiras de compreensão e aqueles que não conseguem segui-las não estão aptos. Na educação devia existir realmente essa neutralidade que Freire aborda, de tal modo que se ocorresse esse fato, do ponto de vista de uma tal visão da educação, o mundo se refaz, pois, a educação modela as pessoas, as almas e os corações das mesmas, a educação é a alavanca das mudanças sociais, como ele mesmo retrata no seu livro.
O único quesito negativo desse livro seria que não seria tão fácil pregar essas ideias no mundo de hoje, pois aos poucos que conseguem entender essas diferenças de compreensão da realidade, e se forem educadores ensinar aos seus educandos como cada um tem uma forma diferente de compreender a realidade e entender a leitura e achar um modo de libertação, muitos deles são criticados por pensarem de modo diferente do que lhes ensinam, muitos desses que criticam ou foram sidos tratados com muito rigor ou não foram educados. Vivemos em um mundo ainda ignorante apesar dos vastos conhecimentos adquiridos e descobertos, muitos não aceitam esses novos conhecimentos, muitos ainda têm medo do conhecimento, medo da compreensão e do diferente, mesmo com toda a sabedoria à nossa volta muitos não foram capazes de abrir novos mundos, a tal libertação que Freire cita muitos ainda não conseguiram acha-la. É uma visão bonita e muito certa de como educadores deviam ensinar, mas em pratica é complicado de realizar, porém se conseguíssemos colocar em prática, o mundo seria diferente de como é hoje.
Sugiro que pôr em prática o que foi aprendido com esse livro abriria novos caminhos para diferentes formas de compreensão, melhoraríamos nossa prática de avaliação, pois a importância do ato de ler, não está em dizendo de que ler seria devorar vários livros, sem serem realmente lidos ou estudados, devemos ler seriamente os livros que nos interessam que favorecem a mudança da nossa prática, assim criaríamos uma disciplina mais intelectual onde não faríamos uma leitura do mundo, mas como também escreveríamos e reescreveríamos histórias e compreensões do mesmo.
Protocolo 2
[pic 2]
Gnerre no primeiro capítulo do livro, título da presente resenha, nos apresenta uma discussão sobre as relações entre a linguagem, o poder e a discriminação que se fundamenta em argumentos históricos, linguísticos e gramaticais. Na primeira parte do capítulo, a introdução, o autor nos situa no tema a ser discutido informando-nos que a linguagem “ocupa uma posição central a função de comunicar ao ouvinte a posição que o falante ocupa de fato ou acha que ocupa na sociedade em que vive”. Ou seja, linguagem não é usada somente para espalhar informações, isto é, a função da linguagem é de comunicar as pessoas a posição em que nós ocupamos de fato ou achamos que ocupamos na sociedade em que vivemos.
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