UMA ANÁLISE SOCIOLÓGICA DAS RELAÇÕES ENTRE A SOCIEDADE E O MEIO AMBIENTE
Por: Jennifer D • 29/9/2020 • Trabalho acadêmico • 995 Palavras (4 Páginas) • 196 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
LETRAS, COM FORMAÇÃO PEDAGÓGICA – INGLÊS
ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO (CEL0466)
ATIVIDADE ESTRUTURADA
JENNIFER LOUISE DOWNEY
“ENTRANDO NO CLIMA”, UMA ANÁLISE SOCIOLÓGICA DAS RELAÇÕES ENTRE A SOCIEDADE E O MEIO AMBIENTE
BELO HORIZONTE - MG
NOVEMBRO DE 2019
JENNIFER LOUISE DOWNEY
“ENTRANDO NO CLIMA”, UMA ANÁLISE SOCIOLÓGICA DAS RELAÇÕES ENTRE A SOCIEDADE E O MEIO AMBIENTE
Atividade Estruturada de Curso apresentado como atividade extra para a obtenção de título de Bacharel em Aspectos Antropológicos e Sociológicos da Educação pela Universidade Estácio de Sá.
Professora Tutora: Marília Gomes Godinho
BELO HORIZONTE - MG
NOVEMBRO DE 2019
Introdução
Vários pensadores analisaram as relações entre a sociedade e o meio ambiente. Consideraremos para fins deste trabalho, a princípio, os pensamentos de Karl Marx e Max Weber, e como vislumbravam o desenvolvimento humano em relação ao seu entorno físico. Com bases nesses autores, tentaremos compreender as intervenções humanas na natureza e os efeitos desta intervenção.
A Sociedade e o Meio Ambiente
A interpretação materialista de mão-de-obra de Karl Marx colocou o fator econômico como a conexão entre sociedade e natureza e como centro das transformações históricas. No primeiro momento, o capitalismo e seu crescimento econômico não aparentavam revelar um problema para a natureza. Porém, com o passar do tempo, no que dizia respeito a algumas relações entre sociedade e ambiente, Marx concluiu que o capitalismo tinha capacidade de destruir solos férteis e usar excessivamente os recursos naturais. Segundo GOLDBLATT (1996)
Os teóricos sociais clássicos estavam historicamente demasiado atrasados para testemunhar não só a fuga das sociedades modernas dos seus constrangimentos orgânicos, mas também a sua capacidade dinâmica de transformar igualmente o mundo natural. Por outro lado, estavam demasiado avançados para exprimir na totalidade as consequências dessas transformações; longe de superarem os constrangimentos ecológicos, as sociedades modernas iam adquirindo rapidamente novos constrangimentos criados por si próprias (p.22).
Max Weber foi, dentre os sociólogos clássicos, o autor que mais se limitou ao falar sobre o meio ambiente. De acordo com Goldblatt (1996), para Weber, o fator ambiental somente seria relevante ao influenciar a atividade humana. As relações de ambiente e sociedade se estabelecem nas relações da demografia e do meio ambiente.
Weber opunha-se ao pensamento marxista de determinismo econômico, criticando também o pensamento de tendência evolucionista, pois afirmava que nenhuma das forças em particular, era predominante. Weber não é lembrado por muitos como um teórico ecológico. Ele considerava os fatores ambientais como componentes influentes dentro de sistemas casuais abrangentes, afetando sociedades complexas e favorecendo a sobrevivência de certas camadas sociais sobre as demais (BUTTEL, 1992)
Para a teoria social, a questão era a maneira em que as sociedades modernas perderam o controle ambiental, e não a destruição do meio ambiente, conforme o paradigma de que o conhecimento serve para prever o futuro e controlar os fenômenos como forma de estabelecimento de poder sobre o mundo como conjunto e sobre cada fenômeno em particular.
O Estado atua, muitas vezes, como regulador das relações econômicas em determinada esfera. Porém, esse processo, na maior parte das vezes, é contraditório às questões ambientais. Cabe ao Estado ser moderado em suas decisões legislativas, de forma a não prejudicar nem ao progresso, nem ao meio ambiente.
1. A
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