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Usando o software para gerenciar a biblioteca

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Por:   •  5/6/2014  •  Projeto de pesquisa  •  3.554 Palavras (15 Páginas)  •  320 Visualizações

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Tamanho da fonte: Menor Médio Maior Uso de softwares para o gerenciamento de bibliotecas: um estudo de caso da migração do sistema Aleph para o sistema Pergamum na Universidade de Santa Cruz do Sul

Fabiano Couto Corrêa da Silva

Bibliotecário de Referência da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc).

E-mail: fabianos@unisc.br

Betanea Favaretto

Analista de Workflow da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). E-mail: betanea@unisc.br

Resumo

Apresenta um dos primeiros processos de migração ocorrido entre os principais softwares pagos disponíveis atualmente no mercado brasileiro. Estão descritas as etapas da conversão do sistema Aleph para o sistema Pergamum, bem como as principais dificuldades enfrentadas e as soluções encontradas. O processo de transferência ora apresentado mostra-se um case que poderá servir como base para futuras conversões.

Palavras-chave

Biblioteca universitária; Catálogo de Acesso Público em Linha (OPAC); Migração; Aleph; Pergamum.

Use of software for libraries management: a case study of the conversion between Aleph and Pergamum system at the University of Santa Cruz do Sul

Abstract

Presents one of the first cases of conversion occurred between the main commercial software for library management available in the Brazilian market nowadays. The stages of the conversion from the Aleph system to Pergamum system are described, as well as the main difficulties faced as well as the adopted solutions. This conversion process constitutes a case that could be possibly used as a basis for future conversions.

Keywords

University library; Library OPAC; Conversion; Aleph; Pergamum.

INTRODUÇÃO

Para atender à demanda informacional da comunidade acadêmica da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), a Biblioteca Central adquiriu em 1997 o software Aleph para gerenciamento do acervo. Na época, esta escolha representava a aquisição de um sistema diferenciado pela qualidade dos serviços executados, sua capacidade de adaptação às necessidades de processamento e circulação de materiais e pelo suporte prestado por uma das maiores empresas na área de automação de biblioteca, a Ex Libris.

Entretanto, nos últimos anos, surgiram diversos softwares para uso em unidades de informação, incentivando a livre concorrência e disponibilizando no mercado sistemas com qualidade e suporte cada vez mais eficientes. Junto às novas ofertas que surgiram no mercado, também surgiu uma disputa de mercado dos concorrentes de softwares na mesma proporção que vem ocorrendo a grande proliferação de bibliotecas e centros de documentação que estão informatizando o seu acervo.

Analisando a evolução dossoftwares para gerenciamento de bibliotecas, a partir das quatro gerações de sistemas para bibliotecas descritas por Rowley (2002), pode-se dizer que:

• a primeira geração de sistemas de gerenciamento de bibliotecas desenvolveu-se módulo a módulo. Com isso, a integração entre os módulos era muito limitada, sendo dada prioridade ao desenvolvimento do controle de circulação ou à catalogação;

• as estruturas de bases de dados diferiam entre si, podendo ser descritas como proprietárias. Isto dificultava qualquer generalização sobre a estrutura da base de dados. Já os sistemas de terceira e quarta geração são integrados e se baseiam em estruturas de base de dados relacionais e orientada a objetos;

• os sistemas de primeira geração haviam sido desenvolvidos para rodar em plataformas de equipamento específicas e utilizavam linguagens de programação e sistemas operacionais proprietários, além de serem projetados essencialmente para serem acessados pelo pessoal técnico;

os sistemas de segunda geração rodavam em maior variedade de plataformas, mas foi só com o aparecimento dos sistemas baseados em UNIX e DOS que eles se tornaram muito mais portáveis. Os sistemas de quarta geração baseiam-se geralmente em UNIX ou Windows;

a comunicação entre os sistemas foi uma característica dos sistemas de segunda geração, sendo possível, então, importar ou exportar dados entre sistemas de segunda geração;

a partir dos sistemas de quarta geração, a importação e a exportação estão totalmente integradas, sendo possível acrescentar registros com um mero clique;

os sistemas de quarta geração apresentam arquitetura cliente-servidor e módulos que facilitam o acesso a outros servidores na Internet (conectividade total na Internet);

nos sistemas de terceira geração, há ampla disponibilidade de relatórios padronizados;

a implementação de sistemas que empregavam todos os padrões apropriados ocorria de modo gradativo;

o mesmo ocorria com o desenvolvimento mais proveitoso e direto da interação (interface) com o usuário. As cores são uma característica comum nos sistemas de terceira geração. Características de interface gráfica, tais como janelas, ícones,menus e manipulação direta, passaram a ser norma. Isso contrasta totalmente com as interfaces baseadas em comandos dos primeiros sistemas, em que os usuários precisavam envolver-se com o processamento em lotes e relatórios impressos;

os sistemas de quarta geração permitem o acesso a múltiplas fontes a partir de uma interface multimídia. Isto simboliza a mudança na atenção dada aos usuários ou clientes ao longo das gerações dos diferentes sistemas;

os catálogos em linha de acesso público (Opacs) da quarta geração de sistemas são acessados por meio de uma variedade de interfaces que só dependem da estação de trabalho cliente e do usuários. Essa variedade abrange tanto os terminais de acesso público com funções limitadas, quanto as complexas interfaces gráficas, que contam com poderosa gama de recursos de busca. Alguns aspectos acerca da evolução dos sistemas para bibliotecas também são apontados por Côrteet alii (2002):

a maioria dos sistemas de quarta de geração prevê a customização do mesmo e a expansão ou inclusão de novos módulos;

nos anos 80, houve o desenvolvimento de aplicativos para o seu gerenciamento, garantindo

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