A EDUCAÇÃO DIFUSA NO MUNDO CONTEMPORÂNEO
Por: gabrielisa • 2/3/2016 • Trabalho acadêmico • 1.941 Palavras (8 Páginas) • 1.659 Visualizações
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CURSO DE PEDAGOGIA
Disciplina: História da Educação e da Pedagogia
Elaine Cristina Ragazini de Souza RA: 9896546733
Juliene Miessa Candido RA: 1299112784
ATPS: Atividades Práticas Supervisionadas
Professora: Patrícia
Jacareí – SP
2015
Historia da Historia da Educação e Comunidades Tribais: A Educação Difusa
O tempo é que nos tornam seres históricos, fazendo com que ações e pensamentos mudem através dos mesmos, quando enfrentamos problemas não só no pessoal, mas também coletivamente. Mostrando a nós mesmos a qual cultura pertenceu.
Isso é herança cultural que recebemos de nossos ancestrais, porém com novos projetos e mudanças, estamos diretamente ligados ao tempo. O que vivermos no presente não será inválido por ter ligação direta com o passado e futuro. Portanto para vivermos o presente estaremos sempre entrelaçados com o passado.
Somos resultados de movimento ininterruptos, por isso não podemos pensar em uma naturalidade com características universal e eterna.
Não há um modelo de ser universal para o tempo todo, estamos sempre em mudanças. Nós podemos nos ver fora do social que praticamos diariamente, que por sua vez está se encontra aprofundada em um contexto histórico e social concreto.
Através da história da educação é que transmitimos cultura e criamos teorias que nos orientam, sendo primordial que o educador consciente e crítico capacite-se para atuar na comunidade e mesmo que haja uma ruptura em relação as seus antecessores, agindo de forma intencional e não por intuição.
Independente da dimensão do tempo nada pode ficar esquecido, para que possamos saber o passado é necessário que tenhamos conhecimento de toda nossa história até mesmo de fatos relevantes.
Todo esse estudo é válido para que possamos conhecer o valor da história da educação. Sendo assim não se torna apenas uma disciplina e sim um tema que devemos conhecer.
Toda questão relacionada à educação deve ser abordada de forma que possamos conhecer todo seguimento entre as pessoas de diversas comunidades. Não podemos neutralizar a educação mesmo sabendo que ela sofre com atos políticos.
No Brasil o caso ainda é mais difícil, entre estas estão à dificuldade de cursos que sejam específicos sobre a educação. No século XIX o que podia se vir sobre a “História da Educação” era poucas palavras que se unia a filosofia, em níveis secundários e superiores. Além de tudo isso ainda havia contradições, impostos pela doutrina moral e religiosa, pois a disciplina era pregada por padres seminaristas e cristãos em geral.
Somente nas décadas de 1930 e 1940 começaram a inclusão de educação nas universidades. Mesmo assim, não foi dado tempo suficiente no estudo da disciplina. Então o tempo da ditadura período que ficou mais difícil com o fechamento de escolas e centros de pesquisas, surge então a reforma universitária onde se resultou em inúmeras teses, muito focadas na educação, ampliando a discussão de temas educacionais.
Devemos considerar que será uma tarefa difícil e muitas vezes não apropriada a grupos de pesquisa, porém será sempre pertinente e facilmente realizável por meio de “Sociedade Historiadores da Educação.
Na época em que a vida tribal foi marcada por tradições orais de mitos e ritos, como pré-história, ocorrido antes da história, onde os povos ainda não utilizavam à escrita, assim não tendo como registrar os acontecimentos. Esses acontecimentos não ocorreram de formas iguais em outros lugares.
E na idade da Pedra Lascada e a idade da Pedra Polida que se inicia a diversidade, passando de nomadismo para fixação ao solo. Com o pensamento de que a terra pertence a todos e que tudo produzido é de uso coletivo dos meios de produção.
Com o passar do tempo, surge à metalurgia, o uso de energia animal e ventos, aumento da produção e da diversidade de ofícios.
O costume com as escolas nos faz pensar, que esta instituição nunca existiu. Por isso iremos ver nos próximos capítulos as condições e as transformações das escolas, também iremos porque não há necessidade de escolas em comunidades tribais.
Por mais que generalizamos há muita diferença entre esta sociedade. No geral, as sociedades tribais são predominantes míticas e de tradição oral. Para estes a natureza esta carregada de Deuses.
Muitos agem na intenção de parecer com Deuses, nos ritos atuais ou mitos primordiais, acreditando que só assim a semente brotara, formando as arvores de onde obterão frutos. Também entende que as danças antes da guerra, representam a mágica que será o sucesso do confronto, acham que com o desenhar renas e bisões nas paredes das cavernas terão sucesso também na caça.
No Brasil também há registros rupestres como no centro Arqueológico de São Raimundo Nonato, no Piauí, datados de 12 mil anos atrás.
As tribos são organizadas e se baseiam homogeneamente sem a dominação de outros segmentos, não tendo diferencia mento de tarefas, os produtos são de uso coletivo. As mulheres têm suas atividades sociais e não se restringem ao mundo doméstico. No poder pessoas especiais estão no comando, como os chefes tribais e os Xamas feiticeiras, têm mais prestígios e a confiança de todos, sendo considerados e respeitados pelos demais.
O chefe é o que tem por obrigação dar todo noticiário do acontecimento nas tribos e não dar ordens, mesmo porque ninguém é obrigado a obedecê-lo. Assim as esferas sociais e políticas não se separam as oposições não existe na própria comunidade somente surge nas tribos em guerras.
Para aprender com o dia a dia as crianças imitam os gestos dos adultos nas atividades e rituais, tanto nas tribos nômades como nas sedentarizadas, aprendem a caçar e pescar por meio de vivência sem que ninguém tenha a tarefa de lhes ensinar.
Não há necessidade de repreendê-los para que se adapte aos valores e costumes da tribo. A paciência é um dos grandes dotes que os adultos têm para o aprendizado dos menores.
É com a educação difusa que a participação de todas as crianças tem o conhecimento dos mitos dos ancestrais desenvolvendo conhecimento e habilidades. Todos são integrados no saber da tribo, porém a aqueles que se sobre saem e se destacam com conhecimentos especiais, que é o caso dos feiticeiros, mesmo assim não obtém privilégios sobre outros, todo o rito que marca a passagem como o nascimento e a morte até mesmo a iniciação da vida adulta.
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