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A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

Por:   •  2/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.504 Palavras (7 Páginas)  •  262 Visualizações

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FACULDADE ANHANGUERA DE SERTÃOZINHO[pic 1]

PEDAGOGIA - DIDÁTICA DA ALFABETIZAÇÃO E DO LETRAMENTO - HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E DA PEDAGOGIA

DESAFIO PROFISSIONAL

Tutores: Profª Maria Clotilde Bastos

                Profª Camila Beltrão Medina

Maria Apª Marques Libarino     R.A  9215494602

Patricia da Silva de Almeida       R.A  9412561451

Rubia Mara E. M. B. Corrêa        R.A  9499524240

2º Série

               

SERTÃOZINHO  - 15/04/2015

INTRODUÇÃO

         O aprendizado tem extrema importância para uma sociedade justa, próspera e consciente, mas  isso só ocorrerá com uma educação de qualidade que tenha compromisso na formação de cidadãos.

Baseados em grandes pensadores como Piaget, Almeida, Saviani, Vigotsky, Paulo Freire e entrevistas com profissionais da educação , relatou-se a história desde a escola tradicional até a escola construtivista e o processo de feminização do magistério.

Através dessa ideologia, este desafio foi desenvolvido com o objetivo de comparar, avaliar e diagnosticar as principais conquistas, desafios e perspectivas da educação no Brasil para um ensino democrático, heterogêneo e inclusivo.

 

História da Educação

 Ao longo da história, a educação passou por diversas transformações em suas metodologias e também na forma de transmissão e assimilação de conhecimento.

Ao retomar a história e a evolução do homem na sociedade percebe-se que a criança nem sempre foi considerada como hoje, um ser frágil. A necessidade por pré-escola aparece, historicamente, como reflexo direto das grandes transformações sociais, econômicas e políticas que ocorrem na Europa, a partir do século XVIII, após a revolução francesa. Nessa época a escola foi reconhecida como obrigatória e posta para todos como um direito universal, portanto gratuita. Eram as creches  com caráter assistencialista, que tinha como função principal a guarda das crianças.

 No século XIX, uma nova função passa a ser atribuída a pré-escola, mais relacionada à idéia de “educação” do que a de assistência. A função dessa pré-escola era a de compensar as deficiências das crianças, sua miséria, sua pobreza, a negligência de suas famílias. Essa foi a concepção de pré-escola que chegou ao Brasil na década de 70. O discurso oficial brasileiro proclamou a educação compensatória como solução de todos os problemas educacionais. A pré-escola, dentro desta visão, serviria para prever estes problemas (carências culturais, nutricionais, afetivas), proporcionando a partir daí a igualdade de chances a todas as crianças, garantindo seu bom desempenho escolar.

 Nos últimos anos, se ampliou o questionamento dos programas compensatórios na medida em que se foi estabelecendo um consenso de que não prestam um benefício efetivo às crianças das classes populares, servindo, muito ao contrário, para descriminá-las e marginalizá-las com maior precocidade. É necessário, portanto, reivindicar uma pré-escola de qualidade com  outra função, que necessita ser explicitada e concretizada; a função pedagógica. Quando dizemos que a pré-escola tem uma função pedagógica, estamos nos referindo, portanto, a um trabalho que toma a realidade e os conhecimentos infantis como ponto de partida e os amplia, através de atividades que têm um significado concreto para a vida das crianças e que, simultaneamente, asseguram a aquisição de novos conhecimentos.   O objetivo primordial é a apreensão e a compreensão do mundo, desde o que está mais próxima a criança até o que lhe está mais distante, visando à comunicação, à aquisição de conhecimentos, à troca.

 

            A feminização do magistério

         Além da discriminação de classes sociais na educação, o trabalho no magistério também era uma profissão masculina, em especial na sociedade brasileira era exercida primeiramente por religiosos – os jesuítas. A entratada da mulher para profissão docente acontece lentamente acompanhando a inclusão das meninas na educação, pois a instrução feminina deveria ser responsabilidade de mulheres. “ O repúdio à co-educação liderado pela Igreja Católica e a necessidade de professoras para reger classes femininas possibilitaram a abertura de um espaço profissional para mulheres no ensino”(ALMEIDA, 1998,p.65). A educação feminina era para transformá-las em esposas “perfeitas” e mães cheias de valores e principios. Segundo Almeida “essa ideologia vai desqualificar a mulher do ponto de vista profissional, político e intelectual” (2006, p. 68).

Embora as mulheres começaram aparecer na educação sua atuação só se intensificou  no momento em que o Brasil expandiu seu campo educacional quantitativamente, aliado ao um discurso de progresso do pais. Portanto a educação fazia-se necessária para alcançar as metas propostas, porém o que se via nas províncias brasileiras era o abandono das escolas vinculado à falta de professores com boa formação.

Em resposta a esta situação, na metade do século XIX, começaram a ser criadas as primeiras Escolas Normais( abertas a ambos os sexos) para formação de docentes, no qual a maioria das matrículas eram do sexo feminino. Contudo a feminização do magistério está vinculada ao aumento do número de vagas nas escolas e ao processo de urbanização e industrialização que ampliou as oportunidades de trabalho para os homens.

Métodos de Ensino

         A escola tradicional surgiu após a revolução industrial e ganhou forças no final do século XX, cuja escola tinha o intuito de universalização, gratuidade e obrigatoriedade pela idéia democrática.

Essa concepção de acordo com Saviani:

...se estruturou através de um método pedagógico, que é o método expositivo, que todos conhecem, todos passaram por ele, e muitos estão passando ainda, cuja matriz teórica pode ser identificada nos cinco passos formais de Herbart. Esses passos, que são o passo da preparação, o da apresentação, da comparação e assimilação, da generalização e da aplicação, correspondem ao método científico indutivo, tal como fora formulado por Bacon, método que podemos esquematizar em três momentos fundamentais: a observação, a generalização e a confirmação. Trata-se, portanto, daquele mesmo método formulado no interior do movimento filosófico do empirismo, que foi a base do desenvolvimento da ciência moderna. (Saviani, 1991. p.55)

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