A História da Educação

INTRODUÇÃO

A História da educação e de gestão visa como primordial o ser humano, as relações que estabelecem consigo mesmo, e com os demais, além da construção histórica social e cultural resultante de um processo histórico.

        O presente relatório busca abordar como tema a Gestão na Educação Básica, utilizando o enfoque principal no seguinte problema: Como se organizam as gestões pedagógicas, financeiras e administrativas na Educação Básica?

        Para justificar o tema escolhido trabalhamos em cima de alguns autores referentes ao assunto, a partir dai chegamos a um seguinte critério: Acreditamos que os processos políticos englobam a formulação de mecanismos de participação da comunidade local e escolar na construção e consolidação de um projeto político pedagógico, bem como a implementação das relações da escola com o sistema de ensino e com a sociedade, nesse sentido a educação é entendida como prática social constitutiva e constituinte das relações sociais mais amplas, que traduzem distintas concepções de homem, mundo e sociedade. A educação é um processo amplo de socialização da cultura, historicamente produzida pelo homem, e a escola, cujo objetivo é a apropriação do saber, sendo a gestão um processo que se organiza, coletivamente em prol dos objetivos de formação. Sendo assim, políticas educacionais efetivamente implicam no envolvimento e no comprometimento de diferentes atores, incluindo gestores e professores vinculados aos diferentes sistemas de ensino.

 Queremos chamar a atenção para o importante papel articulador da gestão escolar entre as metas e os delineamentos políticos- educacionais e sua concretização na atividade escolar. Das diferentes perspectivas de análise, tenta-se resgatar a especificidade da instituição escolar e a necessidade de entender a gestão escolar com base em seus fins pedagógicos. É importante pensar sobre que tipo de conhecimento, habilidades atitudes e valores se querem formar nas novas gerações, levando em conta as necessidades individuais, as demandas do processo produtivo e as exigências do exercício de uma cidadania plena? Esta é uma questão que não pode ficar restrita a nos educadores, mas deve refletir a sociedade sobre quais são as demandas a serem feitas a escola como aferir seu atendimento.

Observou-se que existem escolas com excelentes condições físicas e materiais, em que vivenciam uma escolaridade conservadora: outras, em que o trabalho consciente dos professores competentes perde-se no conjunto de ações pedagógicas desarticuladas; outras ainda que, embora tenham uma proposta pedagógica avançada e bem articulada, não conseguem traduzi-la em ações, por falta de um entendimento coletivo. Desse modo, queremos demonstrar um pouco do processo escolar na educação básica e o desenvolvimento da gestão escolar nas escolas, o papel do gestor como fundamental para que os objetivos da escola sejam efetivados juntamente com a colaboração dos demais contribuintes da escola.

O nosso objetivo geral visa compreender o exercício das práticas de Gestão escolar e participativa na organização pedagógica, administrativa e financeira da educação básica. Tendo com objetivos específicos: Conhecer teoricamente a historia e as transformações que ocorreram na gestão escolar da Educação Básica; Identificar o conceito de gestão, antes restrito ao âmbito empresarial, e agora migrado para a Educação Básica; Definir a importância e as funções da gestão pedagógica, administrativa, e financeira na educação básica nas diversas modalidades. Obtendo como questões de pesquisa as seguintes indagações: O que é gestão escolar na educação básica? Como se definiu a gestão escolar em seu processo histórico? Como acontece a gestão administrativa, pedagógica e financeira na educação básica em suas diversas modalidades?

A escolha do tema vem ao encontro a essas questões levantadas e a necessidade de conhecer a importância da gestão na Educação Básica mediante a atuação do diretor como liderança realizada a partir do conhecimento de cada um dos seus espaços e processos.

O relatório está organizado em três capítulos. O capitulo I traz o referencial teórico, contendo aspectos sobre História da gestão escolar, gestão da Educação Básica, gestão na Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos e Educação Especial. Já o capítulo II esta reservado para os encaminhamentos metodológicos e no capitulo III faz-se a análise dos dados fazendo a ponte entre aquilo que os entrevistados responderam e os conceitos defendidos pelos autores.

CAPÍTULO I

1  FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1.1 HISTÓRIA DA GESTÃO ESCOLAR

A educação foi e continua sendo uma conquista histórica, política e ideológica.

Em seu contexto trás amargas experiências fundamentadas em conhecimento restrito sem um elaborado estudo cientifico.

Antes de entrar no conceito do que é gestão é preciso analisar a sua história que no passado vem com forte visão de administrativa vigorando até os anos de 90 aonde o termo administração cai em desuso, dando lugar ao termo gestão.

A compreensão da teoria da administração escolar tem como ponto de partida a analise da origem histórica da administração e da gerencia empresarial, tendo como principais e os primeiros a falar do assunto os teóricos Frederick w Taylor e Henri Fayol.

Frederick w. Taylor, criador da administração científica fruto do racionalismo, mostra claramente as suas intenções em relação ao capital quando se preocupa com o controle e a racionalização do trabalho, estabeleceu o controle do trabalho como essencial para a gerência, sua ênfase era à busca da eficiência das organizações. Taylor pai da organização cientifica do trabalho sempre queria o bem da classe, mas de olho na produção, nos seus resultados, fazia a seleção de treinamento prévio, o treinamento era em serviço, com definição de funções e divisão de responsabilidades, ou seja, a realização do trabalho por tarefas. (PROF ª IVONETE, Comunicação em sala de aula).

Segundo a teoria administrativa de Henri Fayol, sua preocupação centra no trabalho do administrador, levantando alguns princípios de administração, dentre os quais a idéia de que “existe um homem certo para cada lugar”, o que na verdade ele queria dizer é que uns nascem para administrar e outros para executar, o patrão manda e os empregados devem obedecer. (PROF ª IVONETE, Comunicação em sala de aula).         

Na educação o primeiro trabalho surge em 1913 com Franklin Bobbit, que aplica os princípios de Taylor à administração da escola, definindo a função do diretor como identificador e distribuidor de tarefas inerentes á organização escolar, a base da administração escolar provém de uma base de administração científica. No Brasil Querino Ribeiro, em 1938, escreve trabalho pioneiro sobre Fayolismo na administração da escola publica.