A História da Educação

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Questões

1). A partir do que compreendemos sobre a história dos intelectuais e do pensamento pedagógico, procure em nossa biblioteca virtual o livro de Moacir Gadotti “História das ideias pedagógicas”, da Editora Ática, e faça as seguintes atividades:

 a. Uma leitura do sumário do livro;

 b. Uma leitura da “Apresentação” escrita por Gadotti, (item que apresenta os objetivos do livro), explicando quais são estes objetivos.

Objetivo do livro é o estudo das mais influentes perspectivas educacionais das sociedades antigas até o começo do séc.XXI, procurando centrar-se na questão da escola e do processo de escolarização. O pensamento pedagógico surgiu com a reflexão da prática educacional e como necessidade de sistematizá-la e organizá-la em função de determinados fins e objetivos.

 O livro nos traz uma reflexão que para entendermos o funcionamento da educação atual é preciso que busquemos conhecimentos prévios sobre ela, de que forma ela surgiu e como se transformou no tempo e no espaço e esse texto de Gadotti nos responde a essas meras perguntas, além de nos abrir caminhos para seguir o seu entendimento ou nos opormos a ele, porque nada existe de forma quase perfeita se não houver divergências.

2). Assista os filmes abaixo e faça uma síntese contextualizando a História da Educação.

Nenhum a menos (China, 1999)

Direção de Zhang Yimou. Com Wei Minzhi e Zhang Huike. No interior da China comunista, uma garota de 13 anos fica com a obrigação de cuidar dos alunos de uma escola primária muito pobre. Prometem uma recompensa se ela não perder nenhum deles. Leva isso de tal forma a sério que, quando um se perde na cidade grande, vai atrás dele, movimentando até a tevê.

O filme nos Nenhum a menos nos propícia uma reflexão sobre atitude de ser professor, ou seja, o filme nos revela o quão a missão de ser educador é importante e o quanto o professor precisa ser determinado para com seus ideais de ensino. Dessa forma, o docente precisa estar ciente da sua importância na formação e transformação da sociedade na qual está inserido.

Pro dia nascer feliz (Brasil, 2007)

Direção de João Jardim. As situações que adolescentes brasileiros enfrentam na escola: preconceito, precariedade, violência e esperança. Adolescentes de três estados, de classes sociais distintas, falam de suas vidas na escola, seus projetos e inquietações.

Pro Dia Nascer Feliz nos mostra a realidade da educação brasileira através dos olhos de alunos e educadores, entre o período de abril de 2004 a outubro de 2005. Escolas com uma estrutura precária, falta de professores, desvalorização dos profissionais da área, jovens que não se interessam pelo ensino e um grande abismo entre classes sociais são apenas alguns dos problemas que identificamos com as cenas e relatos muitas vezes chocantes que, apesar dos dez anos de diferença para o período atual em que vivemos, infelizmente ainda fazem parte da realidade de diversos municípios em todo o território nacional.

Investir na educação parece ser o meio mais seguro para se desenvolver uma sociedade com pessoas civilizadas e menos suscetíveis aos sofrimentos causados pela violência, fome, pobreza e opressão. É a melhor forma de dar a alguém uma perspectiva de futuro e base para enfrentar adversidades sem com isso se corromper. A educação deve ser de qualidade para todos, independentemente da região onde vivem. Só assim é quebrada a primeira camada da desigualdade e se abre uma oportunidade para que essa seja cada vez mais amenizada em nosso país.

3). Conceitualmente desenvolva um texto das três correntes de pesquisa da História da Educação.

História cultural

Identificar a “História cultural” como uma nova tendência dos estudos de História. A História cultural começou a privilegiar objetos de estudos que antes eram esquecidos pela antiga historiografia. Para a antiga historiografia, os registros históricos eram aqueles dos grandes eventos, tais como guerras, revoluções, façanhas dos líderes como reis, imperadores etc.

História social

É um movimento de diferentes tradições de historiadores, cuja origem é anglo-saxônica. Principalmente a partir dos anos 30 do século XX, historiadores identificados nessa corrente começaram a fazer trabalhos sobre a História social dos trabalhadores, dos grupos coletivos e dos movimentos sociais.

Micro História

Surgida a partir de pesquisas dos anos 70, fundamentalmente de historiadores italianos, tal abordagem defendia que a análise dos fatos históricos fornecia novos elementos de compreensão quando se reduzia à escala de observação, considerando desse modo um olhar quase que microscópico dos fatos.              

4). Com na Educação oriental o homem não era o centro da vida, explique o que houve na mudança para história grega da educação.

Neste período as crianças viviam a primeira infância em família, assistidas pelas mulheres e submetidas à autoridade do pai, que poderia reconhecê-las ou abandoná-las, que escolhia seu papel social e era seu tutor legal. A infância não era valorizada em toda a cultura antiga: era uma idade de passagem, ameaçada por doenças, incerta nos seus sucessos; sobre ela, portanto, se fazia um mínimo investimento afetivo. A criança crescia em casa, controlada pelo “medo do pai”, atemorizada por figuras míticas semelhantes às bruxas, gratificada com brinquedos (bonecas) e entretida com jogos (bolas, aros, armas rudimentares), mas sempre era colocada à margem da vida social. Ou então, era submetida à violência, a estupro, a trabalho, até a sacrifícios rituais. O menino – em toda a Antiguidade e na Grécia também – era um “marginal” e como tal era violentado e explorado sob vários aspectos, mesmo se gradualmente – a partir dos sete anos, em geral – era inserido em instituições públicas e sociais que lhe concediam uma identidade e lhe indicavam uma função. A menina não recebia qualquer educação formal, mas aprendia os ofícios domésticos e os trabalhos manuais com a mãe.