A História da Educação
Por: Alberto Gomes • 4/6/2019 • Trabalho acadêmico • 39.302 Palavras (158 Páginas) • 164 Visualizações
Sumário
MUNDO ANTIGO 2
SOCIEDADES HIDRÁULICAS – NOVOS PROBLEMAS EDUCATIVOS ATÉ FENÍCIOS E HEBREUS 5
FENÍCIOS E HEBREUS 8
EDUCAÇÃO NA GRÉCIA - IDADE ARCAICA E O MODELO HOMÉRICO 11
A PÓLIS É A FORMAÇÃO DO CIDADÃO: LEIS E RITOS, AGONÍSTICA E TEATRO 11
A EDUCAÇÃO FAMILIAR, A MULHER, A INFÂNCIA 13
ATENAS E ESPARTA: DOIS MODELOS EDUCATIVOS 14
O NASCIMENTO DA PAIDEIA 16
OS GRANDES MODELOS TEÓRICOS: SÓCRATES, PLATÃO, ISÓCRATES, ARISTÓTELES 18
HELENISMO E A EDUCAÇÃO: AS TEORIAS E A PRÁXIS 22
A ESCOLA GREGA E A ESCOLA HELENÍSTICA 25
NAS ORIGENS DA PEDAGOGIA OCIDENTAL 26
ROMA E A EDUCAÇÃO 27
A ROMA ARCAICA ENTRE ETRUSCOS E MAGNA GRÉCIA: MODELOS EDUCATIVOS 27
A PAIDEIA GREGA CONQUISTA ROMA 29
A EDUCAÇÃO HELENÍSTICA EM ROMA: MODELOS E FIGURAS 31
A ESCOLA, O TRABALHO, AS "CORPORAÇÕES" 33
A ÉPOCA IMPERIAL: DIFUSÃO E DECLÍNIO DA EDUCAÇÃO ANTIGA 35
O CRISTIANISMO COMO REVOLUÇÃO EDUCATIVA 36
CONCEPÇÃO DO MUNDO, MODELO DE CULTURA, IDEAL DE FORMAÇÃO. 36
NOVO TESTAMENTO, CRISTIANISMO PRIMITIVO E EDUCAÇÃO 37
O NASCIMENTO DA IGREJA E A ORGANIZAÇÃO EDUCATIVA 38
HERANÇA DO MUNDO CLÁSSICO: A PAIDEIA CRISTÃ 39
O MONASTICISMO E "UMA ESCOLA A SERVIÇO DO SENHOR" 41
A FAMÍLIA E A EDUCAÇÃO CRISTÃ: A INFÂNCIA E AS MULHERES 42
SANTO AGOSTINHO: O MESTRE DA PEDAGOGIA CRISTÃ 43
A ÉPOCA MEDIEVAL: CARACTERÍSTICAS DA EDUCAÇÃO MEDIEVAL - A IDADE MÉDIA NA HISTORIOGRAFIA CONTEMPORÂNEA 45
A FORMAÇÃO DA EUROPA E A CONSCIÊNCIA CRISTÃ 46
ARISTOCRACIA CRISTÃ: E POVO E A EDUCAÇÃO 47
ENTRE SOCIEDADE HIERÁRQUICA E MUNDO BURGUÊS, ENTRE ALTA E BAIXA IDADE MÉDIA 48
UMA LONGA ÉPOCA DE TRANSFORMAÇÕES E O "FUNDO" DO MODERNO 50
Observações: 51
Bibliografia 58
HISTÓRIA DA PEDAGOGIA
MUNDO ANTIGO
Pesquisas sobre a História da Pedagogia desperta o interesse para um estudo mais aprofundado e inibe uma releitura em outras palavras, o que poderia perder sua riqueza nos detalhes explicativos com suas expressões e significados únicos que nos impulsiona a fazer um acréscimo em alguns tópicos com outras pesquisas detalhando obras clássicas que possivelmente poderemos encontrar atualmente para enriquecimento e uma construção intelectual mais completa, aprofundada e enriquecedora.
A história da educação permite-nos compreender a evolução, os processos de mudança, as etapas, as acelerações, os afrouxamentos nessa evolução, e também fazer um balanço mais claro e sobretudo mais inteligível da situação da educação atual. Dá-nos também, pelas comparações que nos permite, elementos de reflexão e de compreensão indispensáveis à cultura geral do filósofo educador.
Essa história que se inicia com o mito (narrativa acerca dos tempos heroicos), explica e nos situa de alguma forma no mundo em que vivemos e o porquê da educação que recebemos e toda a evolução da nossa cultura ocidental. É uma viagem no tempo da história da educação e suas transformações, cria um alicerce de informações que são de fundamental importância para a nossa formação social, ou profissional como educadores, que iremos contribuir delineando a formação de outros, como cita esta leitura de alguns capítulos de grande importância para a nossa formação.
As pesquisas de décadas recentes que mudam a visão que se tinha do mundo antigo, a imagem clássica do mundo grego e romano que foram herdados do Neoclassicismo, um modelo de beleza, vida ética e reflexão filosófica. Caía por terra a autonomia do “milagre grego”, que se destacava das outras culturas mediterrâneas. Essa visão que se tinha no mundo antigo sofreu modificações, esse mundo mitopoiético (mágico – religiosa) cresceu por meio das contribuições de: Detienne (Marcel Detienne (1935) um historiador belga e especialista no estudo da Grécia Antiga. Juntamente com Jean-Pierre Vernant (Jean-Pierre Vernant (Provins, 4 de janeiro de 1914 — Sèvres, 9 de janeiro de 2007) foi um historiador e antropólogo francês, especialista na Grécia Antiga) e Pierre Vidal-Naquet (Paris, 23 de julho de 1930 - 29 de julho de 2006) foi um historiador e intelectual francês, de origem judaica), Detienne tem procurado aplicar uma abordagem antropológica, influenciado pelo estruturalismo de Claude Lévi-Strauss, à Grécia clássica e arcaica), com a religião e às origens do pensamento antigo; com Snell: linguagem e o mito; Havelock contribui com a passagem da cultura regulada para a escrita, ou “o nascimento da consciência”; Dover: a vida sexual dos gregos e Dettini, traz contribuições a respeito da figura do duplo ou do estrangeiro. Um mestre indiscutível dessa transformação na interpretação do mundo clássico foi Jean-Pierre Vernant, que através de uma série de textos de “psico-história” dedicadas ao mito, à tragédia, às origens do pensamento, à astúcia da inteligência, estuda a mentalidade antiga destacando as variedades presentes em relação à tradicional racionalidade de Platão (Egina 428/427 – Atenas 348/347 a.C.) foi um filósofo e matemático do período clássico da Grécia Antiga, autor de diversos diálogos filosóficos e fundador da Academia em Atenas, a primeira instituição de educação superior do mundo ocidental e Aristóteles (Estagira, 384 a.C. — Atenas, 322 a.C. foi um filósofo grego, aluno de Platão e professor de Alexandre, o Grande. Seus escritos abrangem diversos assuntos, como a física, a metafísica, as leis da poesia e do drama, a música, a lógica, a retórica, o governo, a ética, a biologia e a zoologia. Juntamente com Platão e Sócrates (professor de Platão), Aristóteles é visto como um dos fundadores da filosofia ocidental. Em 343 a.C. torna-se tutor de Alexandre da Macedónia, na época com treze anos de idade, que será o mais célebre conquistador do mundo antigo. Em 335 a.C. Alexandre assume o trono e Aristóteles volta para Atenas onde funda o Liceu).
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