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A História da Educação

Por:   •  3/3/2020  •  Dissertação  •  352 Palavras (2 Páginas)  •  133 Visualizações

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Questão A

Você já deve ter observado que em quase todas as escolas de educação Infantil e de ensino fundamental no Brasil há mais professoras que professores. Este fato foi confirmado pelo Censo Escolar, realizado pelo Ministério da Educação em 2017 e publicado em 2018, revelando que dos 2,2 milhões de docentes da Educação Básica em nosso país, 80% são do sexo feminino. Os dados citados podem ser consultados no seguinte endereço:

https://bit.ly/2lkoglf

Com base nas informações acima e no conhecimento adquirido ao longo dos seus estudos, redija um texto reflexivo descrevendo as raízes históricas da majoritária presença feminina na Educação Básica brasileira.

A trajetória da presença feminina na sala de aula passou por várias dificuldades para chegar até hoje; pois a natureza feminina era voltada para o cuidado e a guarda natural das crianças inclusive sem o direito de serem instruídas ou de aprender os mínimos que na época eram ler e contar. Então, pensando nessa conjuntura de pouco acesso à instrução, como haveria uma educação para mulheres? Se a representações sociais e os papeis sociais atribuído à elas estavam relacionadas a servidão das necessidades dos colonizadores. Assim, conforme Ribeiro (2007) as mulheres brancas, ricas ou empobrecidas, negras escravas e indígenas não acessavam à educação, a leitura e escrita. Essa situação se justificava, em função de serem consideradas o Imbecilitus Sexus, categoria na qual estavam juntamente à ela, crianças e doentes mentais. No período colonial , para uma participação mínima em escolas públicas mistas no século 19; o “instinto materno” eram importantes argumentos para o chamamento dessa mulheres ao magistério; depois na presença significativa na docência do ensino primário, seguida de uma presença marcante hoje majoritária em todos os níveis de escolaridade, bem como de uma expressiva participação na docência da educação superior. Merece destaque a trajetória das mulheres na graduação: quando deixam o corpo discente, elas representam sete pontos percentuais a mais do que quando ingressam no campus, indicando que a sua taxa de sucesso é maior que a dos homens e que, por isso mesmo, a maioria observada no momento do ingresso (56,4%) se torna ainda mais sólida na formatura (63,4%).

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