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A História na Educação

Por:   •  11/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.244 Palavras (9 Páginas)  •  179 Visualizações

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QUESTÃO 1

Durante a antiguidade clássica, as explicações fantásticas para a vida, o homem e seu cotidiano, são subjugadas pelos esforços por explicações “racionais”. Conforme explicitado na aula 3 de História na Educação, a História e a Filosofia surgiram desta preocupação e ocupam desde então importante espaço no pensamento ocidental.

Atualmente, porém, não é raro em nossas salas de aula, notarmos a ausência de uma postura reflexiva nas propostas feitas aos alunos e consequentemente em sua prática. Neste sentido, a inserção da “Filosofia” nas salas de aula das séries iniciais da Educação Básica pode dinamizar tal processo.

Entre os grupos de estudo preocupados com esta questão está o NUFET, de Joinvile-SC. Entre as suas publicações, encontramos o seguinte trecho:

“(...)São questionamentos que levam a uma discussão filosófica e, consequentemente, a uma reflexão mais criteriosa sobre as ideias que surgem em sala de aula.

ALGUMAS PERGUNTAS POSSÍVEIS PARA O

ENCAMINHAMMENTO DE UMA DISCUSSÃO FILOSÓFICA

1. Por que esse fato chamou a sua atenção? Porque acredito que realmente a cultura grega tenha nos deixado diversas heranças como as citadas nos trechos.

2. Você lembra de outros fatos parecidos com este? Quais? Sim, muitas das pinturas e mosaicos atuais são também heranças deixadas pelos gregos, como quadros e vasos trazendo destaque a desenhos de figuras humanas, geométricas e animais. E ainda a própria língua, o latim falado na época gerou novas línguas, chamadas neolatinas, inclusive o português.

3. Nesse assunto, com qual ponto de vista você concorda?(...) Concordo com a questão de que realmente o Brasil, ainda hoje, é uma nação bastante influenciada pela cultura grega e concordo também com o trecho que narra a questão da identidade: “Nos entendemos como brasileiro, por exemplo, mas possuímos identidades específicas relacionadas com aspectos locais e regionais.”

(...) 5. Nessa questão, o que mais lhe intriga? Com certeza o mais intrigante é o tempo, pois apesar de terem se passado tantos anos, muitas coisas ainda permanecem intactas e cada vez mais influentes na nossa cultura. Nem mesmo a distância, por serem continentes distintos, impediu que uma cultura legasse tantas heranças a outra.

6. O que você acha que deveríamos investigar sobre esse fato?” Como e de que maneira a cultura da Grécia chegou até nós, de forma tão intensa, a ponto de preponderar durante tantos anos?

DARLI, Emanuelle & JUNKERS, Rosana. Comunidade de aprendizagem investigativa: estratégias para aulas reflexivas. Florianópolis, Sophos, 2003. p.37.

A partir do enunciado e do fragmento selecionado, faça o que se pede:

a) Transcreva dois trechos, um da aula 3 e outro da aula 4 de História na Educação 2 e em seguida, com base na leitura dos trechos, responda as 5 questões propostas pelo fragmento apresentado no enunciado. Procure aproximar suas respostas do universo de pensamento de uma criança do 3º ano do Ensino Fundamental. (2,0 pontos)

“A vida cultural do povo grego nos legou uma herança que até os dias de hoje impressiona pela variedade e intensidade das suas realizações: Teatro, Poesia, Religião, Esportes, Filosofia, Ciência, Arquitetura, dentre outras. Seus costumes transformaram o universo cultural da Antiguidade e permitiram ao ser humano o antropocentrismo; isto é, pela primeira vez na História o homem buscou explicações para seu destino, por meio de negociação com deuses e tradições de uma forma desafiadora e insolente.” (Aula 3, pág. 38 – História na Educação 2 – Volume 1)

“Um bom exemplo inicial é a questão da identidade. Na atualidade costumamos relacionar a identidade cultural com a nacionalidade. Sabemos, entretanto, que o conceito de NAÇÃO, nessa acepção, é recente. Sabemos também que essa percepção de unidade é sempre relativa, dependendo dos referenciais que escolhemos para nossa análise. Nos entendemos como brasileiro, por exemplo, mas possuímos identidades específicas relacionadas com aspectos locais e regionais. A identidade é complexa porque resulta de uma rede ampla de relações do indivíduo com a sua comunidade, o ambiente e outras sociedades.” (Aula 4, pág. 50 – História da Educação 2 – Volume 1)

(Obs.: As questões foram respondidas no tópico acima do enunciado da questão 1.)

b) Responda: De que forma uma abordagem investigativa (a partir da Filosofia) pode facilitar a inclusão do tema “Antiguidade clássica” no currículo de história para o 1º segmento do Ensino Fundamental de acordo com as orientações dos PCN? (1,0 ponto)

Há diversas questões, até mesmo do dia a dia, que impõem ritmos de vida diferentes e tornam-se temas de investigação da própria História e, na escola, se mostram interessantes e pertinentes para serem trabalhados. É muito importante a implantação de pesquisas sobre a relação entre cultura e escola. É preciso tornar os saberes possíveis de serem aprendidos, sendo assim, torna-se necessário despertar a atenção do aluno e incentivá-lo a investigar sobre os assuntos propostos, até mesmo, por exemplo, com visitas a museus, que agucem a curiosidade do mesmo e o leve a atingir bons resultados.

QUESTÃO 2

A entrevista abaixo é apenas uma parte da que foi publicada pela revista Nossa História, nº 25, de novembro de 2005, com o antropólogo, produtor cultural, roteirista, comunicador, e autor de programas para a TV como Brasil Legal e Mercadão de Sucessos (com Regina Casé, na TV Globo), Hermano Vianna.

Leia com atenção:

NH – Porque o funk ficou tão associado nos últimos anos à violência e ao tráfico de drogas?

HV: A história do funk é triste porque mostra o despreparo total do poder público e da mídia brasileira. A polícia fechou todos os bailes que freqüentei no subúrbio do Rio e em Niterói nos anos 80. Esses bailes foram empurrados para dentro da favela. Era o único lugar onde podiam acontecer. Se tivessem tido algum tipo de apoio para permanecer ali, teria acontecido outra história. Mas o funk foi empurrado para as favelas. E quem manda hoje nas favelas? Os garotos que agora estão no comando do tráfico foram criados ouvindo funk. É a música preferida deles. Então, o ouro foi dado para o bandido. Talvez a principal manifestação da cultura carioca dessas últimas décadas. Acho que o governo perdeu uma grande oportunidade de estabelecer

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