A Importância da brinquedoteca desenvolvimento do autista
Por: karen_atavares • 21/5/2018 • Projeto de pesquisa • 1.614 Palavras (7 Páginas) • 868 Visualizações
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CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
PROJETO INTEGRADOR
A IMPORTÂNCIA DA BRINQUEDOTECA NA INCLUSÃO DA CRIANÇA AUTISTA
A IMPORTÂNCIA DA BRINQUEDOTECA NA INCLUSÃO DA CRIANÇA AUTISTA
Projeto de Pesquisa apresentado à Anhanguera, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina Projeto Integrador, da 7ª série do Curso de Pedagogia. Tutor a Distância: Joecimara Miquelinos Alves.
Echaporã
2018
INTRODUÇÃO
O presente artigo baseia-se em estudos e análises bibliográficas e tem como objetivo principal mensurar e descrever a importância da brinquedoteca para o desenvolvimento das crianças autistas.
O mesmo baseado em estudos sobre analises de autores renomados na área, incentivam e valorizam o brincar e das atividades lúdicas para o desenvolvimento psicoemocional, intelectual, e social, e acima de tudo proporcionar momentos felizes.
Através do brinquedoteca e da ludicidade nas atividades rotineiras, buscaremos clarear o sentido da inclusão e compreender que todas as crianças, independente da sua “diferença” são merecedoras dos mesmos direitos que todos os outros indivíduos.
Diante de todas as informações contidas nesse estudo pode-se concluir o quanto é importante o processo de ensino-aprendizagem por meio de brincadeiras, brinquedos e jogos, contribuindo assim para que essas crianças possam se desenvolver e se socializar com outras pessoas, possibilitando que ela se expresse de uma forma natural e divertida, formando laços de amizades com as outras crianças e proporcionando a continuidade das atividades que elas desenvolvem fora do espaço escolar.
DESENVOLVIMENTO
O tema abordado desenvolvido neste artigo é de grande valia para a reflexão da inclusão da criança autista no âmbito escolar, debateremos e trabalharemos o auxilio para com a inclusão através da brinquedoteca.
Inicialmente trazemos a importância do brinquedo e de sua principal contribuição, o brincar no desenvolvimento da criança, juntamente com a funcionalidade de adaptação e associação à inclusão.
“É enorme a influência do brinquedo no desenvolvimento da criança. É no brinquedo que a criança aprende a agir numa esfera cognitiva, ao invés de numa esfera visual externa, dependendo das motivações e tendências internas, e não dos incentivos fornecidos pelos externos”
(VIGOSTSKY 1989, p. 109)
O brinquedo e seu principal direcionamento, o brincar já são de indescritível importância e funcionalidade para crianças não portadoras do transtorno do espectro autista, se tornam extremamente essenciais para o autista, pois ajuda tanto no desenvolvimento pedagógico, psicológico, quanto na socialização.
O ato de brincar pode ser visto com o olhar prospectivo que possibilita o aprendizado situar-se a frente do desenvolvimento da criança, quando ela realiza ações que estão acima do que sua idade, lhe permite realizar, mas que tem potencialidade para realiza-las.
Através da brinquedoteca, todas as crianças, não só os autistas desenvolvem a capacidade de criar, imaginar, cooperar, seguir regras, desenvolver a autoestima, autoconfiança e o seu eu. Na brincadeira tem-se a estimulação da inteligência, o exercício das habilidades e o engajamento e desempenho de papeis avançados.
“São justamente as regras da brincadeira que fazem com que a criança se comporte de forma mais avançada do que daquele habitual para sua idade [...]”
“No brinquedo a criança se comporta de forma mais avançada do que nas atividades da vida real e também aprende a separar objetivo de significado.”
(OLIVEIRA, 1993, p. 67)
As crianças autistas apresentam ações imaginativas e em diversos momentos chegaram a se envolver no jogo de papeis. Apesar das ações imaginativas terem uma característica pouco frequente no decorrer das sessões, o seu valor não deve ser subestimado, visto que o importante é que os sujeitos se encorajem no sentido de melhorar sua capacidade, fundamental para o desenvolvimento na infância.
Há evidencias de que crianças autistas não vivem num mundo próprio e particular, como foi pensado durante muitos anos. Ao contrário, elas se socializam, observam tarefas dos colegas e mostram interesse por temas vistos no meio de comunicação, de maneira bem parecida as crianças com desenvolvimento típico. (FIAS, 2010).
Finalizando podemos concluir que o processo de aprendizagem de crianças autistas, tem suas particularidades, e o ato de brincar influencia o seu desenvolvimento. Pois, através da brincadeira a criança se socializa com as outras, desenvolvendo sua atenção, afetividade, memoria, linguagem, fala e expressão. Observamos também que o brincar como recurso educativo, merece atenção e espaço no processo de ensino-aprendizagem.
Podemos com todos esses argumentos, evidenciar que a brinquedoteca é de suma importância para a inclusão e desenvolvimento das crianças com espectro autista, e deve ser implementados nas escolas.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Com a intenção de encontrar contribuições para a inclusão da criança autista através de sua inserção na brinquedoteca, realiza-se um levantamento bibliográfico inicial sobre: Os alunos de educação especial e o ambiente escolar, a inclusão, o papel do professor da sala de recursos, e o professor da sala regular. O aluno com necessidades especiais, principalmente o autista é caracterizado como aquele diferente dos demais alunos, no domínio das aprendizagens curriculares correspondentes à sua idade, requer recursos pedagógicos e metodologias educacionais específicas.
O desafio é por uma boa escola para todos, o que afirma a luta não só por igualdade entre os alunos especiais e os demais como também pelas diferenças, o que implica a inclusão das múltiplas necessidades de cada um.
Em relação ao espaço escolar, Viñao Frago (1998) afirma que recairiam duas possíveis análises: uma focada no espaço escolar como lugar, com todas as implicações possíveis, da estrutura do prédio escolar, da extensão do seu terreno e assim por diante. A outra análise necessária para a compreensão do espaço escolar está relacionada com o seu entendimento como território, ou seja, nas suas relações com tudo o que o circunscreve, com outros espaços próximos, com os usos que se faz da sua geografia.Com isso, a configuração de um espaço específico, para educação de indivíduos historicamente diferenciados, impõe duas questões básicas, cunhadas na cultura social mais ampla.
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