A Interdisciplinar Pedagogia 2° Semestre
Por: TNAS • 12/10/2022 • Trabalho acadêmico • 1.919 Palavras (8 Páginas) • 159 Visualizações
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 4
DESENVOLVIMENTO 5
PLANOS DE AULA 8
CONSIDERAÇÕES FINAIS 10
REFERÊNCIAS 11
INTRODUÇÃO
Portfólio Interdisciplinar Individual, segundo semestre, do curso de Formação Pedagógica em Pedagogia da instituição UNOPAR, tem como objetivo interpretar os fundamentos teóricos apresentados nos textos indicados, refletir sobre situações que acontecem em sala de aula e elaborar produções científicas de acordo com as normas da ABNT.
A produção textual interdisciplinar tem como foco principal a seguinte temática para estudo e desenvolvimento, “AS METODOLOGIAS ATIVAS E A APRENDIZAGEM BASEADA EM PROBLEMAS NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM”.
O trabalho apresenta textos disponibilizados de apoio para o auxílio no desenvolvimento da produção de texto, com o apoio da leitura da Situação Geradora de aprendizagem (SGA), e, também, da situação-problema destacada.
Considerando as informações adquiridas nos artigos e textos disponibilizados os acadêmicos têm a oportunidade de elaborar a produção textual e também, construir uma sequencia didática com respaldo na seguinte indagação da Situação Problema: “Como articular as aprendizagens de Língua Portuguesa e Educação Física na sala de aula?”.
Será apresentada uma produção textual sobre as metodologias ativas, como foco na aprendizagem baseada em problemas e na importância de trabalhar as áreas de linguagens previstas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) de modo interdisciplinar com abordagens nas disciplinas de Língua Portuguesa e Educação Física. Por fim, será proposto um plano de aula voltado a problemática apresentada e pautado na metodologia de aprendizagem baseada em problema.
DESENVOLVIMENTO
A educação tem sofrido diversas mudanças ao longo dos anos no intuito de atender as exigências contextuais da contemporaneidade. As práticas convencionais de ensino avaliam a todos os estudantes da mesma forma exigindo resultados previsíveis que focam na transmissão de informações apenas pelos professores, e com isso, deixa de lado o fato de que o conhecimento é baseado em competências cognitivas, pessoais e sociais.
Essa prática tinha grande relevância no período em que o acesso às informações era limitado sendo o professor seu único interlocutor. Atualmente, os recursos tecnológicos, com a internet, encontram-se disponíveis com acesso fácil sendo disponibilizado em qualquer lugar, como por exemplo, as escolas.
A tarefa de ensinar um saber elaborado passa por um processo prévio em que os alunos aprendem pensar melhor, a problematizar, a valorizar o conhecimento e a se comprometer com a busca investigativa. Parte-se dos fenômenos familiares a respeito dos quais a classe tem o que dizer. No diálogo, as ideias vão tomando corpo, tornando-se mais preciosas. O conflito de pontos de vista aguça o espírito crítico, estimula a revisão das opiniões, contribui para relativizar posições. O momento da revisão do debate permite ao grupo refazer os caminhos percorridos, retratando sua trajetória intelectual, tornando os alunos conscientes dos processos subjacentes à discussão dos conteúdos. (PIMENTA, 2002, p. 129).
A tecnologia proporciona grande influência nas mudanças no sistema de ensino-aprendizagem, no qual as instituições de ensino pública e privadas buscam alternativas para uma adequação desse novo modelo, trazendo um ensino híbrido que leva o espaço físico da sala de aula para os múltiplos espaços do cotidiano, que incluem o digital.
O processo de ensino e de aprendizagem representa o alicerce da relação entre professor e aluno dentro da sala de aula. Pedrosa et al. (2011) entende que, o processo de ensino-aprendizagem promove a troca de conhecimento, vivências e sentimentos entre os envolvidos, o que explicita a importância da articulação deste processo, de modo a construí-lo sob o bojo dos diferentes indivíduos presentes em dada disciplina.
Barba et tal. (2012) entende que, no processo de ensino-aprendizagem todos os atores envolvidos, problematizam seus saberes e práticas e diante disso, devem ser ativos e trabalhar no sentido da construção do conhecimento coletivo.
Para Wall et al. (2008), o processo de ensino-aprendizagem acontece quando o aluno passa a ser protagonista de seu processo de aprendizagem e os professores assumem o papel de mediadores/facilitadores. Silva et al. (2016), refere que a educação não deve ser resumida à simples transferência de conhecimentos, mas deve ser instrumento de conscientização para a sua construção.
Na educação, ao longo da sua história, foram utilizados materiais e comunicações escritas, orais e audiovisuais, previamente selecionados e elaborados, mas a melhor forma de se aprender é combinando de forma equilibrada as atividades, desafios, e informações contextualizadas. Dessa forma, é que percebemos que aa metodologias precisam acompanhar os objetivos pretendidos, no qual os alunos tenham que tomar decisões, avaliar resultados, que sejam expostos a atividades mais complexas, criativos e com acesso a matérias que atendam a essa necessidade.
Bonwell e Eison (1991) e Silberman (1996) salientam que para o aluno se envolver ativamente no processo de aprendizagem, deve ler, escrever, perguntar, discutir ou estar ocupado em resolver problemas e desenvolver projetos. O aluno deve realizar tarefas mentais de alto nível, como análise, síntese e avaliação. Nesse sentido, as estratégias que promovem aprendizagem ativa podem ser definidas como sendo atividades que ocupam o aluno em fazer alguma coisa e, ao mesmo tempo, o leva a pensar sobre as coisas que está fazendo.
Para a atualização dos currículos escolares, as escolas se fundamentam em legislações como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC, 2015), que define os direitos de aprendizagem de todos os alunos do Brasil. Este documento está previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional e no Plano Nacional de Educação, e determina os conhecimentos e as habilidades essenciais que todos os estudantes têm direito independente de raça, região e classe social.
As metodologias ativas são pontos de partida para avançar para processos mais avançados de reflexão, de integração cognitiva, de generalização, de reelaboração de novas práticas. São estratégias que incentivam os alunos a prenderem de forma participativa e autônoma através de situações reais, debates, sendo eles próprios responsáveis pela construção de conhecimento. Para teóricos como Dewey (1950), Freire (2009), Rogers (1973), Novack (1999), a importância de superar a educação bancária, tradicional e focar a aprendizagem no aluno, envolvendo-o, motivando-o e dialogando com ele. Neste modelo de ensino o docente torna-se um mediador nos processos de ensino e aprendizagem permitindo ao discente o protagonismo do seu aprendizado.
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