A PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR A Escolarização de Jovens e Adultos: Escolarização de Qualidade
Por: nhagela • 19/9/2019 • Relatório de pesquisa • 2.050 Palavras (9 Páginas) • 235 Visualizações
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
2.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 4
2.2 PROPOSTA DE TRABALHO DOCENTE 8
3 CONCLUSÃO 12
REFERÊNCIAS 13
- INTRODUÇÃO
O trabalho tem o objetivo de demonstrar a importância do papel do pedagogo na educação, e também a contribuição de Paulo Freire para a Educação de Jovens e Adultos.
Dentre os objetivos principais da pedagogia está o crescimento pessoal e profissional do ser humano.
A importância da educação para o pedagogo é basicamente entender que esse profissional tem o papel fundamental de transmitir conhecimentos.
No entanto esse papel tem muitas funções, ou seja, o pedagogo pode atuar na área da educação em diversas funções, pode atuar em espaços escolares e não escolares e também pode atuar com a educação de jovens e adultos.
Importante ressaltar que o pedagogo atua em várias instâncias, no âmbito escolar e fora dele, transmitindo conhecimentos e podendo desenvolver práticas inovadoras e diversificadas para melhor atender seu público.
Ao trabalho também trará as considerações finais, a fim de demonstrar o que foi adquirido pelos integrantes do grupo.
- DESENVOLVIMENTO
- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
De acordo com a LDB, precisamente no artigo 37, e garantindo a continuidade e acesso aos estudos por aqueles que não tiveram oportunidade em idade própria, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos, aprovou em 10 de maio de 2000, que o EJA não possua apenas a função de suprir a escolaridade perdida, mas ela tem a função reparadora, equalizadora, qualificadora, e é garantida dessa forma na legislação.
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma modalidade de ensino que envolve alunos que no tempo oportuno não puderam concluir seus estudos, ou seja, o publico da EJA, é constituído por jovens e adultos. Veja o que Paulo Freire nos diz sobre essas pessoas.
São pessoas que não tiveram infância, ou tiveram uma infância frustrada, têm vergonha de si mesmos, possuem complexos de inferioridade diante da sociedade que os oprime e os discrimina (FREIRE, 1987).
Vejamos o que nos diz as diretrizes curriculares nacionais para a educação de jovens e adultos nesse sentido:
...as situações, os perfis dos estudantes, as faixas etárias e se pautará pelos princípios de equidade, diferença e proporcionalidade na apropriação e contextualização das diretrizes curriculares nacionais e na proposição de um modelo pedagógico próprio, de modo a assegurar:
- Quanto à equidade, a distribuição específica dos componentes curriculares
Nesta perspectiva, o perfil do público de EJA caracteriza-se na contraposição ao estereótipo de adulto que segue o curso regular de escolarização (OLIVEIRA, 1999).
A EJA emerge de lacunas do sistema educacional regular (processo de escolarização) e compreende um conjunto muito diverso de processos e práticas formais e informais relacionadas à aquisição ou ampliação de conhecimentos básicos, de competências técnicas e profissionais ou de habilidades socioculturais.
Muitos destes processos se desenvolvem de modo mais ou menos sistemático fora de ambientes escolares, realizando-se na família, nos locais de trabalho, nos espaços de convívio socioculturais e lazer, nas instituições religiosas e, nos dias atuais, também com o concurso dos meios de informação e comunicação à distância. (HADDAD; DI PIERRO, 2000, p. 4).
A função social da escola diante do processo de escolarização desse público é elevar o grau de escolaridade dessa população.
Em outra perspectiva, a EJA também pode ser confundida, não raramente, com a educação inclusiva. Nesse sentido, cabe aqui um novo esclarecimento. A partir da Conferência Mundial de 1994 da UNESCO sobre Necessidades Educacionais Especiais (Liga Internacional das Sociedades para Pessoas com Deficiência Mental, 1994) o ensino inclusivo é definido, num sentido mais amplo, como:
[...] a prática da inclusão de todos – independentemente de seu talento, deficiência, origem socioeconômica ou origem cultural – em escolas e salas de aula provedoras, onde todas as necessidades dos alunos são satisfeitas (KARAGIANNIS; STAINBACK, W.; STAINBACK, S., 1999, p. 21).
São muitas as contribuições de Paulo Freire, a partir da educação libertadora, que poderão ser utilizadas pelos professores em seu planejamento; com vistas a alcançar êxito no trabalho em sala de aula.
A característica da educação popular brota com o entendimento da conscientização de Paulo Freire e um profundo respeito aos saberes popular (GADOTTI; ROMÃO, 2006). Vamos percorrer um pouco a historicidade da Educação de Jovens e Adultos.
Paulo Freire foi o principal incentivador da Educação de Jovens e Adultos, ele foi o marco para essa modalidade de ensino.
Entre suas várias experiências educacionais realizadas, destaco o trabalho realizado na cidade de Angicos, em 1962, no Rio Grande do Norte. Na ocasião 300 trabalhadores rurais foram alfabetizados em apenas 45 dias.
Assim, nascia o “método Paulo Freire” que passou a influenciar o pensamento pedagógico de muitos países.
O método consiste em evitar a "decoreba", privilegiando o aprendizado com base no diálogo e na discussão dos temas que fazem parte do dia-a-dia dos alfabetizandos.
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