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A de História da Educação

Por:   •  16/9/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.567 Palavras (7 Páginas)  •  74 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO[pic 1][pic 2]

CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

Curso de Licenciatura em Pedagogia – modalidade EAD

Disciplina: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

Coordenador: MARIA DE LOURDES DA SILVA

Nome: ROSANGELA GONÇALVES FERREIRA DA FONSECA

Polo: Angra dos Reis[pic 3]

AD1 História da Educação 2022.2

Questão 1: No texto “Apontamentos sobre a educação no Brasil Colonial (1549-1759)”, os autores destacam o papel da educação jesuítica no Brasil as propostas pedagógicas dos Padres jesuítas Manoel da Nóbrega e José de Anchieta, quando afirmam, respectivamente:

I - “A atuação pedagógica dos jesuítas influenciou o modo de educar os indivíduos na colônia segundo as suas posições sociais” (p. 187)

II - “Essa pedagogia, atribuída a Manoel de Nóbrega, que prevê a conversão do indígena e a doutrinação, está relacionada com a ideia de ‘civilizar pela palavra’. Foi aperfeiçoada pelo padre José de Anchieta, ao criar a gramática da língua geral, que serviu para o trabalho pedagógico na colônia” (p. 188).

Pensando a educação dos jesuítas no período colonial brasileiro, explique: (4,0 p.)

  1. Explique os sentidos da expressão “civilizar pela palavra”, na pedagogia do padre Manoel da Nóbrega.

O sentido civilizar pela palavra, significava doutrinar, não queriam educar queriam ensinar a ser civilizado e a obedecer a fé católica, ensinando bom modos e regras de convivência.

  1. O que foi a Ratio Studiorum e como era adotada pelos jesuítas;

Foi um plano de estudos pautados no plano de instrução do padre Manoel da Nóbrega, influenciadas pelos filósofos Aristóteles e Tomás de Aquino, principalmente ao que se refere a universalização do ensino, o objetivo era instruir rapidamente todos os jesuítas sobre a extensão, a natureza e as obrigações no desempenho de suas atividades pedagógicas, diante do alto número de colégios confiados à Companhia de Jesus, composto por 467 regras, concentrava-se num currículo de educação literária e humanística, buscava indicar a responsabilidade, o desempenho e a subordinação. O método dos jesuítas possibilitava sólida formação clássica aos estudantes, através do constante exercício do pensar, o professor era como um dos responsáveis pela formação dos que frequentavam a sala de aula, usando métodos de interpretação, leitura, escritas, declamações, apresentações públicas, provas e exames.

  1. Qual a metodologia e as finalidades dos jesuítas ao promover: i) a educação das crianças, dos demais indígenas e dos trabalhadores pobres; ii) a educação da elite colonial;

 

A educação das crianças dos demais indígenas foi a forma que os jesuítas encontraram para se achegar aos adultos, evangelizando as crianças tornara-se uma forma de viabilizar uma conversão difícil, sua metodologia estava baseada  em representações teatrais, cânticos e música instrumental, catecismos dialogados e a memorização pela repetição, o propósito dos jesuítas em educar as crianças estava em formar uma cristandade que mantivesse fiel a santa Sé e na mudança de costumes e práticas comuns nas tribos como a poligamia, a nudez e a antropofagia.

Os da elite colonial eram educados para os cargos mais elevados do poder ou eclesiástico, uma educação formal, longa e diversificada.

Os pobres recebiam uma instrução dos conhecimentos necessários para o trabalho, para a civilidade e submissão aos ditames da fé católica.

  1. Como o modelo de educação estabelecido por eles ajudou a construir uma sociedade desigual.  Por causa da exclusão dos pobres, negros, filhos ilegítimos, de escravos, órfãos e etc. a forma de educar eram distantes do padrão vigente da época, que era estabelecida para as elites e as classes menos favorecidas não tinham o direito de estudar, apenas aprendiam um ofício assim hoje temos o ingresso dos negros por cota nas universidades e diversas formas de governo para os de baixa rendas ingressarem nas universidades se tornando um país com desigualdade porque se a educação é direito de todos, nem todos têm esses direitos garantidos por lei.

Questão 2: O texto “Fazer sua própria escola”, de Júnia Sales Pereira, traz considerações importantes sobre a política educacional brasileira dos anos 2000-2010 para os povos originários e a população quilombola. Pede-se que destaque ao menos duas características daquela política educacional, discorra sobre seus significados para a promoção das populações envolvidas. (3,0 p.)

Assegurar às comunidades dos povos originários e população quilombola a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem, isso significa que pela lei a educação desses povos acontecerá de forma multilíngue, com o ensino ministrado em língua portuguesa mas também resgatando a sua língua materna, é muito importante que isso ocorra para que não se perca a sua identidade cultural, com isso deixariam de ser considerados grupos em extinção, passariam a ser considerados um grupo étnico diferenciado, com direitos garantidos, mantendo os seus costumes, sua organização social, suas crenças e suas tradições.

Também se dedicam a formular e a manter programas de formação de educadores para as escolas indígenas, e batalham pelo desenvolvimento de currículos e programas específicos, incluindo os conteúdos culturais correspondentes a cada comunidade, o estudo das línguas maternas e o princípio pedagógico e político da interculturalidade. Garantir que essas comunidades tenham professores indígenas assegura o direito da educação diferenciada, sem interferência do homem branco, e assegura autonomia nessas escolas, tudo isso vai garantir aos povos originários e quilombola uma educação de qualidade e uma educação que realmente tenham acesso. Tudo isso ajuda na consciência de que todos somos cidadãos, somos brasileiros, devemos respeitar uns aos outros, a diversidade, acabando com o preconceito e o racismo.

 

Questão 3: No texto “A construção da escola pública no Rio de Janeiro imperial” de Tereza Fachada Levy Cardoso, temos alguns aspectos da formação da escola pública brasileira. Entre outras afirmações, a autora nos diz: “educação pública não significava educação popular, comprometida com a cidadania e a constituição da nacionalidade” (2003, p. 10). Elabore um texto mostrando quem era o cidadão brasileiro do século XIX, quais os grupos sociais excluídos dessa categoria e a educação que cabia a cada um destes segmentos. (3,0 p.)

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