A escolarização de Jovens e Adultos analfabetos ou com baixa escolarização
Por: Juh Helena • 24/4/2019 • Trabalho acadêmico • 1.261 Palavras (6 Páginas) • 608 Visualizações
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Campus Piracicaba
Pedagogia
Beatriz Duarte da Silva (RA 0900776375)
Edilma Gomes Da Silva Moraes (RA1299160700)
Julia Helena Gomes (RA 8935826284)
Larissa Kailaine Oliveira Simão (RA 8932819662)
Natália Souza Cabral (RA 8990759377)
“A escolarização de Jovens e Adultos analfabetos ou com baixa escolarização”
Piracicaba
2019
- Introdução
A Constituição Federal de 1988.no artigo 208, retrata que a educação é um direito de todos independente da idade, incluindo assim a escolarização de jovens e adultos analfabetos ou com baixa escolarização, com a Constituição foram inseridas várias metas para que haja a radicalização do analfabetismo. Mas será que com tantos fatores que contribuem para a educação de jovens e adultos, os números de analfabetos ou com baixa escolarização no Brasil são considerados baixos? Qual a função da escola junto com os educadores para que haja uma educação eficiente junto aos educandos?
Esses são alguns fatores da educação de jovens e adultos no Brasil que falaremos No decorrer do texto.
- Desenvolvimento
A história do EJA Educação de jovens e adultos está introduzida, em um campo econômico, social e político. No Brasil a diversos programas destinados à educação básica, ações e programas no combate ao analfabetismo; e mesmo de tantas tentativas e campanhas, ao longo dos anos contra a erradicação do analfabetismo os números de analfabetos não param de crescer, e essa atualidade é marcada por precariedade e descaso. Segundo o (IBGE, 2017, s/p) “o Brasil chega no ano de 2014 com 8,3% os brasileiros com 15 anos ou mais que são analfabetos, é apontado analfabeta a pessoa que não sabe ler ou escrever um bilhete simples no idioma que conhece. “Encontramos uma história de enfrentamento pela entrada da educação e sua estância com qualidade para toda população” (ANTONIA; SOUZA; Maria ,2011, p.20). Existem vários fatores sociais que inserem no contexto educação de jovens e adultos no Brasil, são eles a deficiência na educação dos professores, o incentivo nas escolas para que esses jovens permaneçam na unidade de ensino, a desigualdade social entre outros.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB 9394/96) Artigo 37§ 2º “O poder público proporcionará e incentivará a aquisição e a estância do trabalhador na escola, por meio das ações integradas e complementares entre si.” Desde a Constituição Federal de 1988 no artigo 208, “a educação passa ser direito de todos, independentemente de idade, são definidas metas e recursos orçamentários para a radicalização do analfabetismo”, com isso muitos que não tiveram acesso à educação na idade recomendada, puderam voltar para a escola para concluírem seus estudos tendo a oportunidade de melhorias na qualidade de vida.
O alfabetismo sofreu muito altos e baixos, por ser vista com interesse no desenvolvimento do país, ouve-se tempo que a educação era designada especificamente, a brancos excluindo os negros e indígenas, houve um tempo onde o analfabetismo foi considerado uma praga que deveria ser eliminada, o descaso era tanto que o Brasil alcançou uma marca de 72% de analfabetos em 1920, só assim em 1934 foi criado um plano para a educação de jovens e adultos. Sendo assim a EJA começa a ser notada, mas ainda vista como interesse, em aumento de números de pessoas que tem o direito de votar. E assim a cada ano que passava, eram criadas novas campanhas de educação, para melhorar por sua vez a educação dos jovens e adultos.
Paulo Freire teve uma grande importância para a educação, em especial a educação de jovens e adultos, o pensamento de Freire é constituído numa posição política a favor dos oprimidos, ele defende uma educação libertadora, onde o homem tenha sua própria visão do mundo, e sendo assim a educação baseada na vivência de cada um, fazendo com que o ensino se adapta ao aluno, e assim educando e educadores cresçam de forma mútua e respeitosa. Segundo (Platzer 2017) “O pensamento de Paulo Freire foi formado a partir de uma colocação política em favor dos oprimidos.” Foi considerada, uma proposta redimensionada a plataforma do governo, isso não significa que tenham mudado, pois ainda tem diferentes definições na história da educação de jovens e adultos. Em outra visão o EJA foi confundido com a educação inclusiva como definição a inclusão de todos independentes de suas origens onde suas necessidades teriam que ser satisfeitas.
Existem aproximadamente 16 milhões de analfabetos, os que não conseguiram completar o ensino fundamental, somam cerca de 33 milhões, muitos desistiram por não acreditarem em si mesmo, passam por preconceito onde dizem que os menos favorecidos não tem condições de aprender. Nisso a função da escola é atender as diferenças de cada aluno, valorizar o seu potencial e identificar suas qualidades. Alguns desafios e possibilidades para a efetivação do direito, á jovens e adultos, vêm sendo a falta de incentivo à permanência nos estudos, para o desenvolvimento dessa educação e inserção da educação inclusiva. Muitos, não estão tendo mais frequência ás aulas, por estar absorvendo todo seu tempo em seus afazeres do cotidiano, a maioria até por não ter condições financeiras para conciliar os estudos com o trabalho, não se adaptam com a freqüência contínua da escola.
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