A importância da libras na educação
Por: suzimari • 14/5/2015 • Trabalho acadêmico • 4.410 Palavras (18 Páginas) • 363 Visualizações
INTRODUÇÃO
Na atualidade a visão das pessoas e das instituições de ensino a co fato de como lidar as pessoa deficientes vem mundo principalmente a pessoa surda
Decorrentes da organização da comunidade surda das políticas conquistadas e da oficialização da língua brasileira de sinais- LIBRAS Em 2002 foi publicada a lei nº 10.436 de 24 de abril de 2002 que reconheceu a LIBRAS como língua materna das pessoas surdas. Essa lei também foi regulamentada pelo Decreto nº 5.626 de 22 dezembro de 2005. No qual reconheceu a importância do interprete em sala de aula, estabelecendo a formação de interpretes, e também regulamentou a libras como a língua oficial da comunidade surda. Diante disso surge o questionamento da pesquisa qual o nível de escolarização para o intérprete trabalhar na sala de aula com aluno surdo? De forma o surdo conquistou seu espaço na sociedade?
Segundo Quadros (2004, p.23) “A língua de sinais é modalidade gestual-visual, que é recebido pelos olhos e produzido pelas mãos utilizando os gestos”. De acordo com autor desde cedo as pessoas surdas precisam se comunicar sejam com os surdos ou com os ouvintes, portanto desde quando nasce já adquiri sua linguagem própria.
O objetivo da pesquisa é analisar o valor da formação do interprete de libras no processo ensino aprendizagem, investigar a conquista do surdo na sociedade.
Segundo Sá (2008, p.121) entre os diversos motivos relevantes da inclusão educacional da pessoa surda, “destacam-se os princípios de justiça e igualdade, pois todos têm direito à oportunidade de acesso à Educação, nas mesmas condições”. A língua de sinais( LIBRAS) é utilizada por deficientes auditivos para pode se comunicar entre os surdos e com os ouvintes, Para haver melhor interação por é importante que todos se faça conhecer com interesse de aprende-la.
O trabalho esta dividido em capitulo -----------------------
2 Histórico da língua de sinais
Com o surgimento de novas filosofias para os surdos, como por exemplo a comunicação total e, mais recentemente o bilinguismo, a língua de sinais surgiu ligada a forma oral. Conforme Goldfeld (1997, p.23) “a comunicação totaldefende a utilização de todos os recursos linguísticos, orais ou visuais, privilegiando a comunicação e não apenas a língua”. Porém a filosofia Bilíngue diz que as pessoas surdas devem adquirir a libras como a língua maternae a de seu pais como a segunda língua.
Para Goldfeld (1997, p.24) diz que “a língua de sinal deve ser adquirida desde cedo como a primeira língua”.A língua de sinal é natural do surdo, mas pode ser adquirida situações entre as pessoas.Segundo Skliar (2001, p.85)
Nas ultimas três décadas produziu-se uma significativa mudança na educação dos surdos, tanto no que se refere às concepções ideológicas quanto à organização educacional e escolar...uma maior tendência a considerar a língua de sinais como a primeira língua, discussão sobre as didáticas em relação a segunda língua mudanças no currículo escolar, presença de instrutores surdos nas escolas. (SKLIAR 2001, p.85)
Diante disso na atualidade a preocupação dos docentes é respeitar a língua de sinais e obter um plano de trabalho educacional que não prejudica a lingüística do aluno surdo.
Segundo Goldfed (1997) no século XIX ouve um congresso em Milão para resolver uma melhor maneira de escolarizar as pessoas surdas. Diante de tanta diversidade através de sinais predominou o oralismo.
Somente no século XX num congresso em San Laus, onde os surdos organizaram , foi que a libras inclusive no Brasil voltou a ser a primeira língua do cidadão surdo. Sampaio(2007) afirma que
Há décadas, entidades e instituições vêm lutando para incluí-la ao lado da língua portuguesa como língua materna que tenha acesso e uso prático em ampla escala. A lei determina que os serviços públicos de saúde garantam atendimento e tratamento adequado aos portadores de necessidades especiais.Porém, não os obriga a ter interpretes o que impossibilita o atendimento. Serviços públicos supermercados, bancos e a maioria das escolas publicam também não possuem funcionários com conhecimento de LIBRAS o que torna o surdo um brasileiro ainda sem direito à cidadania. (SAMPAIO, 2007, p.12)
De acordo com autor surge a mudança das pessoas ouvintes, que começaram a observar a pessoa surda como falante da língua de sinais. Porém é de fundamental importância que a educação dos surdos ensinar seus estudantes para adquirir um código linguístico para poder ter seu lugar garantido no trabalho como direito de todo cidadão.
Em pleno século XXI, percebe-se que a sociedade mudou o pensamento em relação a pessoa surda, a mesma é vista mais consciente e segura na sociedade onde esta inserida. Diante disso a língua de sinais contribuiu para o reconhecimento de sua identidade como pessoa de direito e igualdade onde podem se comunicar tornando mais participativono meio social.
CAPITULO 1
3 A IMPORTÂNCIA DA LÍNGUA DE SINAIS
A libras é uma língua utilizada de forma visual-gestual, sendo esta estabelecida através da visão. A libras possui todos os níveis linguísticos, sendo que os surdos por estarem limitado da audição eles ao se comunicarem utilizam as partes corpo, as mãos. Sobre isto, SALLES (2004), relata que:
“A LIBRAS é adotada de uma gramática constituída a partir de elementos Constitutivos das palavras ou itens lexicais e de um léxico que se estruturam a partir de mecanismos fonológicos, morfológicos, sintáticos e semânticos que apresentam também especificidades, mas seguem também princípios básicos gerais. É adotada também de componentes pragmáticos convencionais codificados no léxico e nas estruturas da LIBRAS e de princípios pragmáticos que permitem a geração de implícitos sentidos metafóricos, ironias e outros significados não literais. A LIBRAS é a língua utilizada pelos surdos que vivem em cidades do Brasil, portanto não é uma língua universal.” (SALLES, 2004,p.23)
A Lingua Brasileira de sinais ( LIBRAS) é uma linguagem utilizada pela pessoas que possuem deficiência auditiva.
Segundo Quadros (2002) ,p.43) “as línguas de sinais não são universais pois cada país possui sua própria língua”, Diante disso aqui no Brasil tem-se a Língua Brasileira de Sinais–LIBRAS.
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Fonte: BRASIL(1998)
A LIBRAS possui estrutura gramatical própria. Os sinais realizados pelo surdo é feito através de uma combinação de movimentos das mãos e do corpo utilizando a expressão facial é classificada como não verbal pois não utilizada nem a fala e nem a escrita.
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