A tuba mágica
Por: Marlice Maria Escudeiro • 25/4/2015 • Trabalho acadêmico • 344 Palavras (2 Páginas) • 273 Visualizações
TRABALHO EM GRUPO – TG
Aluno(s):
Marlice Maria Escudeiro RA 1502192
Daniela Amancio De Souza RA 1516082
Amanda Liz M.T. Pires RA 1512449
POLO
BIRIGUI
2015
A tuba mágica.
Todo domingo à noite íamos na Praça da Matriz para comer pipocas e ouvir as músicas tocadas pela Banda Municipal. Papai, mamãe, eu e Bruno, meu irmão menor.
Eu chegava pertinho, tão perto, mas tão perto, que podia sentir a vibração do som, das notas musicais. Podia sentir o cheiro da farda dos músicos, novinha, linda. Cheirava igual ao armário da mamãe. Cheiro bom.
Mas eu gostava mesmo era da Tuba. Eu ouvia a música, fechava os olhos, e pronto: me vestia com a bata branca com fitilhos azuis e botões dourados, o chapelão alto, a calça azul, a bota preta. E eu tocava a Tuba. Nossa como ela é pesada. E grande. E a música, como é linda. E todas aquelas pessoas aplaudiam muito. Gostavam do som da minha Tuba. Que bom seria se todos os pais levassem suas crianças para ouvirem a banda.
Pena que o show tinha hora para terminar. Então eu tirava a farda, desmontava a Tuba, e voltava pra casa, feliz. E papai me colocava na cama, sonolento.
Aquela tuba era mágica. Eu sabia que era. Ela brilhava mais que tudo. Ela tinha o som mais alto da banda. Ela era grande. Ela era linda. Ela podia fazer uma criança feliz.
E num domingo, quando cheguei em casa e meu pai me colocou nas cobertas quentinhas ... na minha cama: lá estava a tuba. Eu não disse que ela era mágica!?
Nossa!. Quanta felicidade. E era pesada mesmo! E grande! E linda! E era minha! Só minha!
E naquela noite a tuba mágica tocou pra mim, mas não só pra mim, tocou pra todas as crianças do mundo. E o show não teve hora pra terminar.
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