AS PRÁTICAS VIRTUAIS DE CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
Por: paticarolis • 22/6/2022 • Trabalho acadêmico • 2.130 Palavras (9 Páginas) • 207 Visualizações
PRÁTICAS VIRTUAIS DE CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
Autor: Gisela Muniz e Pati Caroline Cordova
Tutor externo: Lucimar Cristina Zimerman
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso Licenciatura em Pedagogia (PED4396) – Estágio Curricular Obrigatório I
09/06/2022
RESUMO
Esse trabalho relata a vivência do Estágio Curricular Obrigatório I – Estágio I – Em período de pandemia na Educação Infantil, tendo em vista as metodologias e as didáticas utilizadas em casa por meio da internet, as experiencias vividas por meio da tecnologia, sem o contato direto com os alunos, onde foram aplicadas as atividades sobre o tema que teve como base a Contação de Histórias, promovendo a imaginação e o Lúdico. A contação de histórias é uma estratégia pedagógica que pode favorecer e agregar de forma significativa a prática docente na educação infantil. A escuta da história estimula a imaginação, educa, instrui e desenvolve habilidades cognitivas e ajuda no processo de escrita e leitura. Além de ajudar na linguagem infantil. A ludicidade com jogos, contação de história e dinâmicas favorecem no processo de aprendizagem e estimula a criança a desenvolver conhecimento sobre o mundo. A criança busca conhecimento, diversão e prazer, usa sua imaginação e busca responsabilidade no saber e aprender.
Palavras-chave: Contação de histórias. Práticas Educativas. Ludicidade. Educação.
1 INTRODUÇÃO
O tema escolhido para o Estágio Curricular Obrigatório I – Estágio I – Em período de pandemia na Educação Infantil foi a contação de histórias: Promovendo o Lúdico e a Imaginação.
A área de concentração esta inserida na formação e profissionalização docente, onde as metodologias são amplas e pode-se trabalhar temas diversificados e divertidos, não apenas limitando–se á apenas uma área específica.
Quanto a natureza a pesquisa será básica, quantitativa e descritiva. Os materiais e métodos utilizados foram de caráter observatório, onde em 20 horas observou-se a turma do Pré I (pré-escolar I de 4 anos), onde foram ministradas 20 horas/aula.
Durante muito tempo o ato de contar histórias nas escolas era tido como uma forma de entreter, distrair e relaxar as crianças, e ainda em algumas instituições continua assim. Mas neste século XXI tem ressurgido a figura do Contador de Histórias, ou o Professor/Contador de Histórias, e sua importância no âmbito educacional e emocional das crianças, com presença de bibliotecas, feiras de livros e livrarias. Esse antigo costume popular pertencente á tradição oral, vem sendo resgatado pela educação como estratégia para o desenvolvimento da linguagem oral e escrita, assim a formação do leitor passa pela atividade inicial do escutar e recontar.
O trabalho teve como objetivo elaborar as regências de forma criativa e lúdica; identificar o quanto a leitura, o livro e a contação de histórias prendem a atenção da criança e desenvolve sua imaginação na hora de escutar e contar seus contos.
Para melhor compreensão das atividades do Estágio Curricular Obrigatório – Estágio I em período de pandemia na Educação Infantil, as mesmas foram organizadas em 3 etapas. A primeira etapa corresponde a preparação do estágio, na qual foi escolhida a instituição CENTRO DE EDUCAÇÃO DA MÔNICA, localizado na Rua Caminho Pinhal, no Bairro Caminho Pinhal, no Município de Dona Emma - Sc. Na qual foi observado e realizado quatro aulas, totalizando 20 horas de observação.
A Turma escolhida foi pré-escolar I, da qual fazem parte 39 alunos com idade de 04 anos, que tem como professora regente Maiara Panini., ainda nesta etapa, seguindo o roteiro de observações coletaram-se dados da instituição escolar, como também da turma escolhida. As etapas que sucederam as observações foram quatro regências, onde pode-se realizar as atividades propostas no projeto, e que com certeza foi muito gratificante e satisfatório.
As Motivações que fizeram escolher este tema, são as reflexões sobre a importância que é a socialização da criança de 04 anos na educação infantil, o desenvolvimento pessoal e do gosto pela leitura, que pode ser desenvolvido utilizando a contação de histórias. Quanto mais se ouve histórias, mais se conecta e cria conhecimentos sobre assuntos diversos, e desenvolve uma capacidade de entendimento e compreensão, tornando desde então um leitor crítico e com sua própria opinião. O Uso da contação de Histórias são respostas as necessidades infantis, levando a criança a usar sua imaginação de forma produtiva.
A escola onde o Estágio foi realizado, conta com uma boa estrutura física, as salas de aula são bem amplas e aconchegantes, bem conservadas, possuem os materiais necessários para serem utilizados com as crianças, pracinha, refeitório, banheiro dentro e fora da sala.
As crianças seguem uma rotina. A professora regente, consegue lidar muito bem com a turma, cujo eles já estão bem espertinhos em relação a letras, números, cores e formas. Até acreditamos que não leve muito tempo para que todos saibam ler e escrever.
Este trabalho foi pensado e planejado de forma que fique fácil de ser entendido. Tem com parte inicial o resumo, a introdução, após segue-se com o desenvolvimento onde está abordado o tema com mais precisão. Em seguida estão as vivencias do estágio, onde relata-se os momentos e todas as atividades realizadas, e para finalizar fala-se das impressões do estágio, aquilo que proporcionou experiencias, sendo elas boas ou ruins.
2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA
Na antiguidade, a contação oral de histórias era vista com olhar inferior á escrita, apesar disso os povos se reuniam ao redor de uma fogueira em uma roda de amigos e contavam suas lendas e contos. Se reunir para contar histórias era algo simples, porem muito comum em suas culturas. Essas histórias eram criadas e inventadas do imaginário de cada um, destinadas a adultos e crianças que não sabiam ler.
A contação de histórias é atividade própria de incentivo à imaginação e o trânsito entre o fictício e o real. Ao preparar uma história para ser contada, tomamos a experiência do narrador e de cada personagem como nossa e ampliamos nossa experiência vivencial por meio da narrativa do autor. Os fatos, as cenas e os contextos são do plano do imaginário, mas os sentimentos e as emoções transcendem à ficção e se materializam na vida real. (RODRIGUES, 2005, p.4)
O homem descobriu que a história além de entreter, causava a admiração e conquistava a aprovação dos ouvintes. Sendo assim, o contador de histórias tornou-se o centro da atenção, pelo prazer que suas narrativas proporcionavam.
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