Alfabetização
Por: Carla Oliveira • 19/8/2015 • Dissertação • 1.474 Palavras (6 Páginas) • 237 Visualizações
Alfabetização e letramento.
Alfabetização abarca e compreende vários elementos e muitas características, pois está relacionado com diversas áreas. Na década de 80 após a divulgação da pesquisa sobre Psicogênese da Língua Escrita, houve uma mudança radical no foco do ensino para aprendizagem, seu ponto de partida os processos de pensamento do sujeito que está sendo alfabetizado, revolucionando radicalmente a concepção de alfabetização. Nessa década surgiram estudos sobre letramento, inclusive o emprego desta palavra que é muito recente. Magda Soares, era a principal divulgadora de estudos no nosso pais sobre letramento. Letramento é a consequência do ato de ensinar e aprender as práticas sociais de leitura e escrita, Magda Becker Soares esclarece que a pessoa que vive em condição de letramento, não apenas sabe ler e escrever, mas cultiva e exerce as práticas sociais que usam a escrita. Este termo começou a ser usado quando se notou a necessidade de aumentar o conceito de alfabetização, não bastando apenas ensinar crianças e adultos a ler e escrever, mas sim fazerem o uso da leitura e a escrita, envolver-se em práticas sociais de leitura e escrita, existe uma necessidade de acessibilidade de materiais de leitura para a população e é imprescindível que haja escolarização real e efetiva para letramento.
A alfabetização implica a necessidade e a flexibilidade tanto quanto a modalidade de ensino presencial e ou a distância, atingindo todo o tipo de público trabalhando em espaços formais e não formais. Com as transformações sociais que repercutem na escola percebemos as mudanças nas concepções de alfabetização. Emilia Ferreiro e Ana Teberosky contribuíram para pesquisa sobre a Psicogênese da Língua Escrita na década de 80 que representou um marco na mudança e enfoque na alfabetização, a escrita não é mais vista como um código de transformações gráficas de unidades sonoras e sim como representação da linguagem. O processo de aprendizagem da leitura e da escrita passa a ser objeto de pesquisa de várias áreas, na área da psicolinguística, da sociolinguística e da linguística com objetivo de entender o processo da alfabetização em um contexto de uso e funções sociais. Sabemos hoje que é preciso saber fazer usos sociais dos diferentes tipos de material escrito, compreender interpretar e extrair deles as informações, e não apenas adquirir o código escrito e as habilidades de leituras, precisamos ser e estar alfabetizados. Para Paulo Freire o conceito de alfabetização tem um significado mais vasto, na medida em que vai além do domínio do código escrito, pois, enquanto prática discursiva, ¿possibilita uma leitura crítica da realidade, constitui-se como um importante instrumento de resgate da cidadania e reforça o engajamento do cidadão nos movimentos sociais que lutam pela melhoria da qualidade de vida e pela transformação social¿ (Paulo FREIRE, Educação na cidade, 1991, p. 68 Apud GADOTTI)
Soares apresentou o conceito de letramento que tem o mesmo sentido de hoje ainda, letramento é o estado ou condição que assume aquele que aprende a ler e a escrever, sabemos que a palavra letramento apareceu pela primeira vez no livro de Mary Kato, esta palavra ainda não está dicionarizada, pois surgiu muito recentemente. Com o grande avanço tecnológico surge também o letramento digital, fica menos complexo ensinar letramento, pois não é apenas ensinar a lidar com livros e cadernos é preciso trabalhar a digitação, a criação e organização de pastas e arquivos. Os alunos precisam saber formatação de textos. Coscarelli afirma que todos precisam aprender a multimodalidade e a hipertextualidade tanto como leitores quanto como produtores de textos multimodais e hipertextuais. Sendo assim podemos resumir o letramento em 3 frases: descobrir a escrita; aprender a escrita; usar a escrita, portanto o letramento pode ajudar para a qualidade da educação, avanços e transformações, não desvalorizando os estudos feitos por Freire, que para ele o conceito de alfabetização tem um significado, ao contrário disso, reluz a forma de letramento que estava implícita em seus métodos a as valoriza mais ainda.
Alfabetização abarca e compreende vários elementos e muitas características, pois está relacionado com diversas áreas. Na década de 80 após a divulgação da pesquisa sobre Psicogênese da Língua Escrita, houve uma mudança radical no foco do ensino para aprendizagem, seu ponto de partida os processos de pensamento do sujeito que está sendo alfabetizado, revolucionando radicalmente a concepção de alfabetização. Nessa década surgiram estudos sobre letramento, inclusive o emprego desta palavra que é muito recente. Magda Soares, era a principal divulgadora de estudos no nosso pais sobre letramento.
A alfabetização implica a necessidade e a flexibilidade tanto quanto a modalidade de ensino presencial e ou a distância, atingindo todo o tipo de público trabalhando em espaços formais e não formais. Com as transformações sociais que repercutem na escola percebemos as mudanças nas concepções de alfabetização. Emilia Ferreiro e Ana Teberosky contribuíram para pesquisa sobre a Psicogênese da Língua Escrita na década de 80 que representou um marco na mudança e enfoque na alfabetização, a escrita não é mais vista como um código de transformações gráficas de unidades sonoras e sim como representação da linguagem. O processo de aprendizagem da leitura e da escrita passa a ser objeto de pesquisa de várias áreas, na área da psicolinguística, da sociolinguística e da linguística com objetivo de entender o processo da alfabetização em um contexto de uso e funções sociais. Sabemos hoje que é preciso saber fazer usos sociais dos diferentes tipos de material escrito, compreender interpretar e extrair deles as informações, e não apenas adquirir o código escrito e as habilidades de leituras, precisamos ser e estar alfabetizados.
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