Alfabetização
Por: gcouruzzi • 30/8/2015 • Dissertação • 646 Palavras (3 Páginas) • 227 Visualizações
Etapa 2
Escrever um texto único do grupo fazendo uma relação entre o artigo lido no Passo 1 e o vídeo assistido no Passo 2, apontando as semelhanças de pontos de vista a respeito do assunto.
Muitas são as discussões e estudos sobre alfabetização e letramento, tanto o texto quanto o vídeo são semelhantes em destacar que estar alfabetizado não é apenas saber o significado das palavras mas sim entender que junto com esse emaranhando de palavras existe uma cultura, uma sociedade e a forma com a que as pessoas encaram a realidade, por isso como visto no vídeo a melhor forma de alfabetização é aquela que se baseia na realidade do aluo. Casando com o vídeo o texto diz que nos Estados Unidos, em avaliações realizadas no final dos anos de 1970 jovens graduados na high school não dominavam as habilidades de leitura demandadas em práticas sociais e profissionais que envolvem a escrita. Assim, as alterações no conceito de alfabetização ao longo das décadas, permitem identificar uma progressiva extensão do assunto não só no Brasil mas em vários países. Durante muito tempo acreditava-se que ser alfabetizado era conhecer o alfabeto já hoje sabe-se que isso não basta para ser competente na língua escrita, letrar significa inserir a criança no mundo letrado, trabalhando diferentes usos da língua na sociedade, a língua vai além de um mero código para comunicação. O aluno precisa dominar as competências de uso da leitura e da escrita, o texto é claro ao dizer que é um equívoco acreditar de que apenas através do convívio intenso com o material escrito que circula nas práticas sociais, ou seja, do convívio com a cultura escrita, a criança se alfabetiza. Já à décadas as escolas Brasileiras mostram suas deficiências em alfabetizar, deficiências estas que revelam-se em avaliações externas à escola – avaliações estaduais (como o SARESP, o SIMAVE), nacionais (como o SAEB, o ENEM) e até internacionais (como o PISA). Podemos apontar várias causas para a perda da especificidade do processo de alfabetização: Reorganização do tempo escolar com a implantação do sistema de ciclos, o princípio da progressão continuada, e até mesmos falhas pedagógicas que não podem ser descartadas. É preciso, deixar claro que defender a especificidade do processo de alfabetização não significa dissociá-lo do processo de letramento mas abre-se para pensarmos na reinvenção da alfabetização, visto que alfabetização é uma parte constituinte da prática da leitura e escrita, tem sua especificidade que não pode ser descartada, a alfabetização requer um método e não pode ficar diluída no processo de letramento.
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