Alfabetização de 6 anos
Por: lesantoscarvalho • 16/5/2016 • Projeto de pesquisa • 2.098 Palavras (9 Páginas) • 220 Visualizações
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CURSO SUPERIOR DE PEDAGOGIA
Leticia dos Santos Carvalho
PROJETO INTEGRADOR I
PROFESSOR PRESENCIAL
SÃO BERNARDO DO CAMPO/SP
2015
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
PROJETO INTEGRADOR I
TUTORA PRESENCIAL – DENISE TORRES
Atividade realizada na disciplina de Projeto Integrador I, do Curso de Pedagogia da Universidade Anhanguera – UNIDERP, apresentado como requisito parcial à obtenção do grau de Licenciado em Pedagogia, sob a orientação da Tutora Presencial:.
SÃO BERNARDO DO CAMPO/SP
2015
SUMÁRIO
Tema .........................................................................02
Justificativa ........................................................................03
Problema .........................................................................04
Os desafios da alfabetização.................................................05
Bibliografia ........................................................................10
TEMA
PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO PARA A FAIXA ETÁRIA DE SEIS ANOS
JUSTIFICATIVA
O motivo pelo qual iremos abordar esse tema é pelo fato de muitos professores não estarem preparados para o processo de alfabetização dessa faixa etária, pois diversos profissionais estão centrados na maneira com a qual querem ensinar e não em como as crianças aprendem, já que para elas esse não é um processo mecânico, e sim um processo que acontece pouco a pouco e de acordo com o estado de maturação de cada criança.
Muitos métodos de alfabetização ocorrem através do conhecimento que o professor tem e transmite aos seus alunos, porém nem todos estão capacitados para diagnosticar as dificuldades que cada criança tem, antes de entender completamente como se da o processo de aquisição da linguagem escrita. As formas mais tradicionais de alfabetização são aquelas em que se fazem a junção de sílabas simples, memorização de sons, decifração e cópia isso faz com que a criança seja um expectador passivo ou um receptor mecânico, não fazendo parte da construção do conhecimento.
Para Ferreiro (1996) As primeiras escritas feitas pelos educandos no início da aprendizagem devem ser consideradas como produções de grande valor.
Sabemos que é através da leitura e da escrita que temos a oportunidade de trazer um enriquecimento cultural, social e intelectual para as crianças, mais a defasagem de aprendizado que ocorre na primeira série do Ensino Fundamental tem gerado um grande índice de reprovação nas séries seguintes da alfabetização. Muitos ainda não encontraram a solução para esse problema, entretanto é necessário entender que ler significa mais do que decifrar e agrupar as letras para formar palavras, abrange outros requisitos como, interpretar o sentido da palavra e da gravura no contexto social.
Assim sendo é necessário que a leitura seja introduzida desde antes do processo de alfabetização para que desperte na criança o interesse, satisfação e desejo de aprender, estimulando através de situações do cotidiano da criança e dando continuidade nos diferentes graus e modalidades do ensino.
PROBLEMA
É possível observar que um dos grandes problemas na educação é em relação ao processo de aquisição da linguagem escrita, esse problema ocorre principalmente na rede pública, mas também aparece minimizado na rede privada.
Um número significativo de crianças que apresentam dificuldade demonstram desinteresse pela leitura e produção escrita e isso tem gerado conflitos entre escola e família durante a vida escolar do educando e docente.
Sabe-se, que as crianças começam a pensar na escrita muito antes de ingressar na escola. Por isso, precisam ter a oportunidade de colocar em prática esse saber, o que deve ser feito em atividades que estimulem a reflexão sobre o sistema alfabético.
Além disso, transparece a necessidade de abrir espaço para que a turma debata o que produz, permitindo que a reflexão leve a avanços nas hipóteses iniciais de cada estudante.
Nesse trabalho pretendemos diagnosticar as dificuldades deste processo de alfabetização e levantar soluções que possam ajudar a elucidar esses problemas.
A tarefa essencial é descobrir quais as hipóteses de escrita das crianças, mesmo antes que saibam ler e escrever convencionalmente. Assim fica mais fácil acompanhar a evolução individual para planejar as intervenções necessárias que permitam que todos efetivamente avancem.
Os desafios da alfabetização
De acordo com o método construtivista uma de suas características fundamentais é a construção por parte da criança de seu próprio saber. Seguindo do ponto de que a criança sabe e reflete seus conhecimentos, organiza-os, aprofunda-os, enriquece-os e desenvolve-os. Então o professor não é o detentor do saber, mas sim um mediador do saber.
Consciente do seu papel quanto educador, professor deve focar a construção da linguagem, deixando de lado o método tradicional, não se colocando como centro do saber e usando o próprio conhecimento do aluno, assim é possível medir e participar do processo de conceituação da língua escrita.
O processo de aprendizagem da leitura e escrita deve ocorrer de forma natural, espontânea, significativa e vivenciada. O processo de assimilação do código linguístico não é uma atividade que pode ser manualmente desenvolvida e sim Uma atividade de pensamento, uma forma complexa de construção de relações.
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