Análise Histórica dos Programas Destinados à Profissionalização de Jovens e Adultos no Brasil
Por: luizoadm • 4/5/2020 • Resenha • 664 Palavras (3 Páginas) • 174 Visualizações
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Curso Superior de Licenciatura em Formação Pedagógica – Disciplina Educação de Jovens e Adultos. Aluna: Magali Santos - SGA
"Análise histórica dos programas destinados à profissionalização de jovens e adultos no Brasil"
A educação de jovens e adultos é uma modalidade de ensino, cuja finalidade é corrigir as falhas sócio-educacionais que por motivos diversos, negligenciaram o direito ao ensino regular na idade apropriada ao cidadão. Tem como objetivo tirar a pessoa da marginalidade, resultante do analfabetismo político próprio das parcelas das populações menos favorecidas.
As campanhas para fomento da EJA, sempre existiram no Brasil devido ao grande número de pessoas não alfabetizadas e fora de faixa no país, mesmo antes da década de 40 já existiam movimentos educacionais que reinvidicavam esse direito.
Com o fomento da industria nacional e a necessidade de mão-de-obra especializada, os movimentos operários iniciaram os primeiros pedidos de acesso a educação, em 13/01/1925 a Lei Rocha Vaz vem estabelecer a criação de escolas noturnas para atender essa parcela da população, mais tarde a Constituição Federal de 1934 torna obrigatória a gratuidade de ensino para todos. Desde então o incentivo é cada vez maior e surgem as primeiras campanhas de educação para jovens e adultos não alfabetizados.
Na déc de 60, estudantes e intelectuais desenvolvem os primeiros grupos de educação popular para atender esse grupo de pessoas adultas que estão marginalizadas pela falta de educação, as instituições mais conhecidas são:
MEB – Movimento de educação de base
CNBB – Confederação Nac dos Bispos do Brasil
PNED – De pé no chão também se aprende a ler, de Paulo Freire, que renovou os métodos e procedimentos educacionais que levavam em conta a realidade do aluno.
Com a entrada da governo militar, iniciou se novo processo educativo e no ano de 1967 foi criado o MOBRAL (movimento brasileiro de alfabetização) e em 1971 a LDB 5692/71 o ensino supletivo para atender os alunos fora da idade regular e egressos do Mobral que desejassem completar seus estudos em tempo reduzido.
Esse processo educativo foi interrompido no ano de 1985 e só retornou a partir do ano de 1990, depois que o Brasil participou da conferência da Educação para todos na Tailândia, quando voltou a ser discutida a escolaridade para jovens e adultos com ações mais concretas.
A CNE/CEB no ano de 2000, define o EJA como modalidade de educação básica e direito do cidadão, assumindo a idéia de reparação , equidade e qualificação. É amparado pela LDBEN/ 9394/96 que prevê educação gratuita, oportunidade educacionais apropriadas, considerando as características, interesses, condições de vida e trabalho para aqueles que não tiveram acesso escolar na idade apropriada.
No período de 2008 a 2011, várias resoluções direcionavam ações de qualificação social e profissional para os trabalhos da educação de jovens e adultos, nesse período o ministério da educação voltou se para a rede federal de ensino e a lei 11.892/08 transformou os Cefets em Instituto Federal de Ciência e Técnologia.
As ações ligadas ao PNQ do ministério do trabalho atuavam principalmente na inserção do indivíduo no universo profissional, a partir de 2003, quando volta para o âmbito do ministério da Educação as políticas focam na qualificação profissional e elevação da escolaridade, neste período destacam se os programas:
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