Anhanguera
Por: anaambb • 8/11/2015 • Trabalho acadêmico • 1.447 Palavras (6 Páginas) • 247 Visualizações
CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA DA UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
CURSO DE PEDAGOGIA
3 Serie
PÓLO – TELÊMACO BORBA PR
ANA CAROLINA MARIANO BENTO – RA 8520898226
BÁRBARA IEDDA DOS SANTOS – RA 8976200082
DRIELLE DE FATIMA F. DOS SANTOS HENEBERG – RA 9368308724
JÉSSICA ANTUNES DE OLIVEIRA – RA 9133245651
APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO SOCIAL DA CRIANÇA, DIREITOS HUMANOS E INTRODUÇÃO Á EDUCAÇÃO VIRTUAL.
Profª. NANCY CAPRETZ
Profº. LUIZ RATTO
Profª. GILSE T. LAZZARI PEROSA
TELÊMACO BORBA PR
2015[pic 2]
ANA CAROLINA MARIANO BENTO – RA 8520898226
BÁRBARA IEDDA DOS SANTOS – RA 8976200082
DRIELLE DE FATIMA F. DOS SANTOS HENEBERG – RA 9368308724
JÉSSICA ANTUNES DE OLIVEIRA – RA 9133245651
APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO SOCIAL DA CRIANÇA, DIREITOS HUMANOS E INTRODUÇÃO Á EDUCAÇÃO VIRTUAL.
Trabalho apresentado para a disciplina de
Aprendizagem e Desenvolvimento social da criança, Direitos Humanos e Introdução á Educação Virtual, do Curso de Pedagogia, da Universidade Anhanguera – UNIDERP, como requisito parcial de nota para aprovação desta disciplina.
Profª. Nancy Capretz
Profº. Luiz Ratto
Profª. Gilse T. Lazzari Perosa
TELÊMACO BORBA PR
2015
Introdução
O Presente trabalho abordou o tema inclusão de crianças com deficiências físicas ou mentais no ensino regular. A inclusão nada mais é do que a luta por direitos iguais na sociedade dos portadores de alguma deficiência, aqui vamos transparecer a realidade dos educandos e dos educadores com as dificuldades que enfrentam sem ter apoio e condições físicas e mentais para se houver progresso na educação.
Ainda sabemos que há um grande tabu em relação “inclusão” e as dificuldades de socialização das crianças de uma escola regular com a portadora de DM (Deficiência Mental leve), e que assim como em todos os lugares não há grande aceitação, pois as pessoas não dispõem de conhecimento suficiente para estarem tratando o individuo com devido respeito e igualdade.
“Meu Amigo Diferente é Especial”
Segue Desenho e relato das crianças sobre a Colega de sala de aula Portadora de Deficiência Mental
[pic 3][pic 4]
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[pic 7]
Entrevista com os relatos da Educadora
Sou educadora a mais de 10 anos no ensino fundamental II e durante esse tempo de docência, não havia trabalhado com nenhum aluno que fosse portador de deficiência fosse ela física ou mental. Mas, no ano de 2014 tive a possibilidade de viver essa realidade com um aluno de 9 anos que apresentava DM (Deficiência mental leve),e em 2015 ainda, tenho em minha sala 20 alunos sendo ela uma deles.
A principio comecei a fazer observações e anotações sobre essa aluna, primeiro busquei junto a coordenação pedagógica da escola todas as informações sobre a mesma, após então fizemos uma reunião informal com os pais para esclarecermos a situação real da criança, porém a família mesmo obtendo laudo médico não aceitam a patologia apenas o uso da medicação (Ritalina), um medicamento usado somente em casos onde a criança apresenta agitação e falta de concentração em seu comportamento, e isso acaba sendo prejudicial a criança pois não apresenta progressos em sua aprendizagem. Fiz investigações sobre ela em outras etapas escolares, e vi que o distúrbio mental é de origem do parto prematuro,
Logo então recorri aos livros que falavam sobre o assunto, ligado à deficiência para buscar conhecimento e clareza do assunto, após ter em mãos todas essas informações passou para a pratica, essa aluna no inicio era retraída, não falava ou articulava coisa alguma, comecei então um projeto pedagógico com as crianças da classe, primeiramente expus a situação de forma que os alunos pudessem compreender sobre ela, e pedi a colaboração dos mesmos para tentarmos encaixá-la em nosso convívio social, busquei como primeira alternativa deixa-la mais a vontade, fui me achegando bem de mansinho para ganhar sua confiança, após isso ter acontecido comecei a delegar tarefas a ela como ajudante da professora e ela mesmo com suas limitações conseguia realizar simples tarefas.
Apresentava defasagem de conteúdo em relação aos demais alunos da turma, e sua Promoção acontecia a cada dois anos, para que sua idade cronológica não ficasse tão ultrapassada. Bem o primeiro desafio foi superado a aluna já estava socializada com a professora e o restante da turma que via ela com olhos de carinho e com muito afeto, passei a trazer inúmeras atividades que correspondiam a sua verdadeira idade mental (seis anos), foi difícil por parte dela aceitar a realizar as mesmas mais com muita calma e dedicação ela foi desenvolvendo aquelas atividades.
Seu comportamento sempre foi muito calmo e nunca se mostrou agressiva ou violenta, tem uma fala bem esclarecida, assim como a audição e visão, sua coordenação motora das mãos é bem falha e sua escrita é bem incógnita, porém com muitas cópias e incentivo dava para compreender sua escrita, depois de longo tempo sendo trabalhado.
Faço diariamente observações e anotações sobre ela, a cada seis meses. Sua capacidade intelectual vai melhorando ainda é bem tardia e limitada. Vejo que foi um trabalho e ainda será algo que se obtém de forma gradativa e lindo, mais enriquece a nossa realidade como educador e nos possibilita a entender e dar a inclusão dentro das escolas regulares.
A alto-estima desses educandos portadores de necessidades especiais melhora significativamente estando com outras crianças, pois as mesmas conseguem até aprender algo com eles no dia a dia. No Brasil ainda falta infraestrutura dentro das escolas para receber esse tipo de educandos, porém nós educadores que buscamos aprender e superar nossos próprios limites em prol da educação nos adaptamos com o que temos e fazemos tudo acontecer. Porque educar não é apenas ser conteúdista, mas também aprender a viver e tornar real experiência, mudanças e adaptações são necessárias.
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