Antroplologia
Por: josuealabatera • 13/4/2015 • Trabalho acadêmico • 770 Palavras (4 Páginas) • 187 Visualizações
Carlos Augusto dos Santos
RA: 1144727
ANTROPOLOGIA, ÉTICA E CULTURA.
Atividade 4: ÉTICA E MORAL
Batatais
2014
Conceituação de humano e as mudanças ao longo do tempo da ética e a moral.
Dentre as milhares espécies que habitam o nosso planeta, o ser humano se destaca pela gama de capacidades herdadas e adquiridas. Herdadas devido à característica inerente dos seres vivos de perpassar sua carga genética para as gerações futuras, e adquiridas por assimilar a cultura do ambiente em que vive. Essas capacidades dotam esse ser do poder de modificar e/ou moldar não só o meio físico quanto social de acordo com a sua conveniência. Daí surge um problema que não observamos em outras espécies, cujo comportamento já vem pré-determinado hereditariamente, baseando-se tão somente na necessidade de sobrevivência: cada ser humano por ser único e apresentar capacidade de decidir, de tomar decisões e atitudes dentro das circunstâncias a partir de critérios que são identificados pela consciência, pode ocasionar situações conflituosas devido às certezas e aspirações deturpadas adquiridas ao longo da vida.
Historicamente, o homem sempre procurou refletir sobre as fronteiras que limitam o que é permitido ou não, de forma a respeitar e colaborar para a formação de uma sociedade mais justa baseada em princípios que motivem, disciplinem e orientem o comportamento humano. A diversidade e liberdade de pensamentos e ações podem desencadear em problemas que precisam ser previstos, pois os espaços individuais devem ser respeitados porque é dessa forma que se constrói o desenvolvimento de qualquer nação.
Situar o comportamento de um indivíduo dentro de uma comunidade é entender os preceitos que levam o mesmo a agir de determinada forma: os da ética e da moral.
A conduta molda o ser da pessoa levando-o a formação do que chamamos caráter e consequentemente a ser considerado um ser ético ou não. Se o homem sempre se perguntasse e refletisse sobre de como deve atuar ou fazer ante a essa ou aquela situação, se estaria agindo em conformidade com agentes externos, tomaria decisões responsáveis e seria considerado um sujeito ético, visto que estaria em consonância com regras, costumes e preceitos de ordem valorativa e moral do grupo em que vive.
A ética descamba na seara do que é moral ou não, de quais valores norteariam suas relações e condutas sociais. É importante frisar que, se esses valores estão ligados a costumes, regras e preceitos de um grupo, pode não estar em acordo com outros, principalmente se forem geograficamente distantes.
Antigamente as diferenças entre grupos, comunidades e nações eram significativas, mas hoje em razão da globalização percebe-se uma mudança de comportamento com forte tendência à padronização de condutas. A facilidade de trânsito das informações e de valores culturais está fazendo com que certas posturas sejam modificadas, adotando comportamentos e consequentemente valores éticos e morais diferentes dos tradicionais, face à comprovação de que surtiu efeito em outro grupo social. Hoje é muito comum ouvirmos que em tal país é assim e que no outro é assado. Quem teria coragem, em nosso país, de arrotar fortemente à mesa após um almoço na casa de amigos? E de oferecer a esposa para passar a noite com um convidado? Pois é, o que parece o cúmulo do ponto de vista moral para uns (Brasil) é visto como sinônimo de cordialidade para outros (Japão e certas tribos africanas).
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